***ANGULO DE COBB X Ortopedia***
***ANGULO DE COBB X Ortopedia***

O ângulo de Cobb é amplamente utilizado para quantificar e monitorar a progressão da escoliose. Além disso, trata-se de um assunto recorrente em provas de concursos. Por isso resolvi abordar este tema no post de hoje, mas antes um comunicado importante:

Quem foi Cobb afinal ?
O Dr. John Robert Cobb (1903-1967) foi um ortopedista Norte Americano, que se especializou no tratamento da escoliose. Seu nome entrou para a história da medicina graças ao método criado por ele para quantificar a curvatura da coluna vertebral. O ângulo de Cobb, como ficou conhecido, foi descrito pela primeira vez em um artigo publicado em 1948 [1]. Neste paper foi descrito o método utilizado por ele para medir o chamado "ângulo da curva" em Raios-X. Dr Cobb acreditava que esta era a melhor forma de medir as curvas de escoliose e creio que muitos concordaram com ele pois ainda hoje é um método amplamente utilizado.


Qual o significado do ângulo de Cobb
O ângulo de Cobb é uma medida mundialmente utilizada para quantificar a angulação frontal da escoliose em uma radiografia de incidência A-P. A tomada de decisão em relação ao tratamento baseia-se no grau e na progressão da curvatura da escoliose, sendo que a gravidade da escoliose é diretamente proporcional à angulação da curva.
Sua classificação é feita da seguinte maneira:

- As escolioses menores de 10º são consideradas normais e não requerem tratamento (Calma, antes que alguém resolva me enforcar em praça pública preciso esclarecer que esta é uma classificação médica).
- Escoliose leve: menos de 20º.
- Escoliose moderada: de 20 a 40º.
- Escoliose grave: de 40 a 50º ou mais.

É importante ter em mente que o ângulo de Cobb possui significativas limitações, tais como o fato de não avaliar adequadamente a rotação vertebral pois mede a curva em apenas um plano (duas dimensões). Nesse sentido, podemos considerar que este método é falho em avaliar uma deformidade que na realidade é tridimensional.
Uma outra fonte de erro seria a escolha de vértebras diferentes como referência para a mensuração do ângulo. Ex: Um profissional pode considerar a vértebra T11 como referencial inferior (veja abaixo como mensurar o ângulo) enquanto outro pode considerar T10. Na verdade, esta diferença pode resultar em uma pequena discrepância no resultado numérico provavelmente sem maiores repercussões, pois ninguém indicará colete ou cirurgia se o paciente não tiver pelo menos uma curvatura consideravel.
A mensuração da curvatura pode também variar discretamente entre uma radiografia e outra devido a fatores como: Se o paciente estava mais ou menos ereto durante a radiografia. Neste ponto fatores como fadiga muscular podem representar fatores de erro.

Além disso, estudos demonstraram variabilidade nas mensurações inter e intraobservadores, e várias fontes de erro, sendo esta margem de erro estimada entre 2,8 ° e 10 ° [Referências 2,3,4]. No entanto, considerando todos estes viezes, nenhum outro método é capaz de substituir completamente o método de Cobb, considerando a relação entre praticidade e a confiabilidade dos resultados ainda é o método de escolha para avaliação da escoliose.

Mensurando o ângulo de Cobb
Antes de iniciarmos, vale a pena relembrar que a nomenclatura de uma escoliose é definida pela convexidade da curva. Supondo que a imagem abaixo seja de uma radiografia A-P, então se trata de uma escoliose com convexidade à direita, ou em outras palavras: Uma escoliose destro-convexa. Não se lembra, ou tem dificuldade em definir côncavo e convexo?
Veja se o macete abaixo ajuda

"Imagine um prato de arroz, feijão e farofa de ovo, tudo isso junto e misturado. Agora imagine que você vai saborear esta iguaria usando nada além de uma colher. O lado que você usa para comer, ou melhor dizendo: o lado que você usar pra cavar a comida é chamada face côncava (côn-cavar), já o lado da colher que você não usa é chamado de face convexa."
Fácil, né?

Agora voltando ao assunto:
O ângulo de Cobb é medido ao traçar-se duas linhas paralelas às placas terminais dos corpos vertebrais no início e fim da curva. Em seguida, traça-se mais duas linhas perpendiculares a estas e o ângulo formado pelo cruzamento destas duas linhas é conhecido como ângulo de Cobb.
Agora vamos fazer isso passo a passo:



#1 - Localize a Vértebra Limite Superior (VLS). Para isso, observe a curva e identifique, de cima para baixo (quando a curva começa a se formar) a vértebra com maior grau de inclinação em relação ao plano horizontal.
#2 - Localize a Vértebra Limite Inferior (VLI). Para isso, observe a curva e identifique, agora de baixo para cima, a vértebra mais mais inclinada em relação ao plano horizontal.
#3 - Trace uma linha reta a partir do platô superior da VLS
#4 - Trace uma linha reta a partir do platô inferior da VLI
#5 - Trace a intersecção entre as retas da VLS e da VLI, como na figura abaixo. O ângulo formado é o ângulo de Cobb.
Uma dica legal: Caso haja dificuldade para se definir as vértebras limite superior e inferior, utiliza-se o recurso de traçar todas as retas que tangenciam os platôs vertebrais. A inversão da abertura das retas define a VLS e a VLI.
Fonte:http://www.ronaldfisio.hpg.ig.com.br/saude/10/index_int_2.html
Tenha em mente que a mensuração do ângulo de Cobb não é uma ciência exata, estando sucetível ao erro humano. Na tentativa de reduzir a margem de erro é essencial que o avaliador registre não só o ângulo, mas também quais vértebras foram utilizadas como referencial superior e inferior da curva, para que em avaliações subsequentes a comparação da ângulação seja válida.

A figura abaixo é um outro exemplo legal de mesnuração do ângulo de CobbNa figura acima existe escoliose uma destro-convexa primária torácica (convexidade para o lado direito) medindo 52 graus e uma escoliose sinistro-convexa (convexidade para o lado esquerdo) medindo 47 graus.
Espero que estas informações tenham sido úteis.

... e que a Força esteja com vocês.
 
 
REFERÊNCIAS:
[1] Outline for the study of scoliosis. In Instructional Course Lectures, The American Academy of Orthopaedic Surgeons.(AAOS) Vol. 5, p. 261-75. 1948.
[2] Shea KG, Stevens PM, Nelson M, Smith JT, Masters KS, Yandow S. A comparison of manual versus computer-assisted radiographic measurement: Intraobserver measurement variability for Cobb angles. Spine. 1998; 23:551-555.
[3] Facanha-Filho FAM, Winter RB, Lonstein JE, et al. Measurement accuracy in congenital scoliosis. J Bone Joint Surg Am. 2001; 83:42-45. Morrissy RT, Goldsmith GS, Hall EC, Kehl D, [4] Cowie GH. Measurement of the Cobb angle radiographs of patients who have scoliosis: Evaluation of intrinsic error. J Bone Joint Surg Am. 1990; 72:320-327.


Links:
http://www.e-radiography.net/radpath/c/cobbs-angle.htm
http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/084_escoliose.html
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/escoliose/alteracoes_angulares.htm

 

A ESCOLIOSE E SUAS FORMAS DE TRATAMENTO

INTRODUÇÃO

escoliose é uma deformidade vertebral muito comum e de grande importância social.

escoliose afeta principalmente as adolescentes do sexo feminino, é uma idade em que origina verdadeiros problemas psicológicos, pois pode desenvolver-se previamente sadias, sem que até a presente data conheça-se a causa da maioria dos casos.

Sabe-se pelas pinturas cupestes da idade da pedra, que existe escoliose desde os tempos mais remotos. Hipócrates foi o primeiro em uilizar o termo escoliose, embora que com este nome englobara todas as curvas raquidianas.

Durante o século XVI, Pare descobriu as escolioses como são conhecidas hoje e já então utilizou couraças de ferro que aplicava nas costas dos doentes de deter a deformidade vertebral.

Nos anos seguintes o progresso ficou detido, até o final do século XIX, quando resurgiu grande vontade de conhecer a patogenia da lesão, coincidindo com o desenvolvimento da ciências morfológicas que deram como resultado descrições muito preciosas da anatomia patológica das curvas.

Em 1946, Blount e Schmidt, desenharam o colete de Milwalkee, o qual continua sendo a base do tratamento não cirúrgico daescoliose (Pericé e col, 1989).

O QUE É ESCOLIOSE?

É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade. (Dimeglio, 1990 ).

escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. Apesar de que seu aspecto físico pode ser parecido. As escolioses de um ou outro grupo etiológico podem ter prognósticos muito diferentes, pela destinta progressividade e gravidade de suas curvas (Pericé e col, 1989)

Para melhor entender a definição de uma escoliose é preciso opô-la à atitude escoliotica:

a) sem gibosidade b) sem rotação vertebral

A atitude escoliótica deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros e desaparece com o paciente na posição horizontal (Dimeglio, 1990).

Quando pensar na possibilidade de escoliose?

1) na puberdade

a) Exame sistemático das costas de toda criança

2) Diante de antecedente familiar 3) Diante de qualquer:

a) assimetria dos ombros b) obliqüidade da bacia c) Impressão de membros muito curtos d) Assimetria dos flancos (Dimeglio, 1990 )

4) Diante de uma cifose, de uma deformidade torácica 5) Diante da criança que se equilibra mal (Dimeglio, 1990 )

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

1) Idiopática: 75% dos casos. Existem diversos tipos de escoliose. Felizmente, a maioria é rara. O tipo habitual é a “Escoliose Idiopática", assim chamada porque se desconhece sua causa.

a) Um caso em quatro é de origem familiar b) Apesar de sua freqüência, este diagnóstico não deve ser o primeiro a seradmitido. Deve-se considerar a escoliose, quando associada a outro sinal clínico, qualquer que seja, como podendo não ser uma escoliose idiopática. (Dimeglio, 1990)

2) Congênita: 10% dos casos

a) secundariamente por uma má formação raquidiana presente ao nascimento.

Diante de toda escoliose congênita é preciso procurar outras más formações: rins (urografia escretora sistemática, 20% de más formações urinárias). Coração, surdez. (Dimeglio, 1990)

3) Paralítica:

a) A poliomielite diferencia as escolioses torácicas, que diminuem a capacidade respiratória das escolioses lombares, que criam condições para uma bacia oblíqua e ameaçam o quadril

b) A enfermidade motora cerebral principalmente em crianças de cama, principalmente em crianças quadriplegicas

c) Miopatia: o risco de escoliose aumenta quando a criança fica de cama d) A espinha bífida e) A artroglipose (Dimeglio, 1990 )

4) Outras causas:

a) Doença neurológica: Charcot Mari, Recklinghausen, Friedrei ch b) Doença cromossômica: Trissomia 21 c) Síndromes raras:Ehlers Danlos, willi prader d) Toxogenica: depois de uma intervenção na caixa torácica (Dimeglio, 1990)

CURVATURA DA COLUNA VERTEBRAL

Posteriormente a coluna vertebral é vertical, mantendo o alinhamento quando o indivíduo flete o tronco. De perfil a coluna apresenta curvas fisiológicas anteriores e posteriores.

As curvas fisiológicas permitem que a coluna aumente a sua flexibilidade e a capacidade de ab sorver os choques, enquanto mantém a tensão e estabilidade adequada das articulações intervertebrais.

Quando aumentamos ou eliminamos as curvaturas fisiológicas da nossa coluna, estamos nos pré dispondo aos riscos de dor nas costas, podendo haver uma contratura muscular (HALL, 2000).

Classificação

1) Escoliose não estruturada:

a) Escolioses posturais: freqüentes em adolescentes, as curvas são leves e desaparecem por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito

b) Escolioses secundárias e dismetria: a diferente longitude dos membros inferiores levam a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente senta-se ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente.

2) Escoliose estruturada transitoriamente:

a) Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva b) Escoliose histérica: requer tratamento psiquiátrico c) Escoliose inflamatória: em casos de apendicite ou bem abscessos perinefrítico

3) Escoliose estruturada:

a) Escoliose idiopática: hereditária na maioria dos casos. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. É o grupo mais freqüente das escolioses. Segundo a idade de aparição há três tipos:

1ª) infatil – antes dos três anos de idade (Pericé, e col, 1989) Geramente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus (Dimeglio, 1990)

2ª) Juvenil desde os três até os 10 anos (Pericé, e col, 1989) Escoliose juvenil I entre 3 a 7 anos, escoliose juvenil II, entre 7 e 11 anos, escoliose juvenil III, entre 11 e a primeira menstruação (Dimeglio,1990)

3ª) do adolescente: desde os 10 anos até a maturidade(Pericé, e col, 1989 ) Após a primeira menstruação e ao final da puberdade antes da maturidade óssea completa(Dimeglio, 1990).

b) Escoliose congênita: provavelmente não é hereditária, se não o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário – tipos: (Pericé, e col, 1989)

1) Defeito de forma vertebral 2) vértebra em cunha 3) Hemivertébra 4) Defeito de segmento vertebral 5) Unilateral (barra) 6)Bilateral (bloco vertebral) 7) Funções costais congênitas 8) Complexas (Pericé, e col, 1989)

Tratamento Conservador

A escoliose é uma das lesões de mais difícil tratamento. A variação no desenvolvimento e progressão de cada curva vertebral em cada idade faz desta afecção um tema complexo, que exige do cirurgião especializado conhecimentos muito específicos a fim de poder oferecer a cada paciente o tratamento mais eficaz no momento ideal (Pericé, e col, 1989)

O objetivo da escoliose estruturado consiste principalmente em prevenir o avanço da deformidade.

Não há que se esquecer que a escoliose estruturada é sempre progressiva durante os anos de desenvolvimento ósseo, especialmente durante o crescimento repentino da pré-adolescência.

O melhor tratamento da escoliose consiste na sua determinação precoce. Tratando as curvas precocemente, sem esperar que se volte rígidas e acelere-se sua progressão, poder-se-á, em muitos casos, evitar a cirurgia.

Durante muito tempo tem-se acreditado que a escoliose era o resultado de um desequilíbrio muscular que poderia corrigi-rse por meio de uma fisioterapia , em forma de exercícios de reforço da musculatura do tronco.

Um programa de exercícios específicos em combinação com um colete dá muita flexibilidade às curvas e facilita sua correção(Poericé, e col, 1989).

Indicação do Colete Milwaukee

Idealizado em 1957 por Blount, permite, através de uma força corretiva, uma atuação constante de distração, sem impedir as atividades e os exercícios do usuário.

As indicações mais claras do colete de Milwalkee são as curvas flexíveis e de mediana intensidade (20º a 40º) do adolescente. A partir dos 40º duvida-se da efetividade do colete. A partir dos 60º as curvas devem sempre ser operadas (Pericé, e col, 1989).

O colete deve ser usado 23 horas por dia; há uma hora para a realização de exercícios e higiene. O tempo de uso, em anos, depende da regressão da curvatura. A retirada definitiva do colete deve ser gradativa, até que o emprego da órtese seja somente no período noturno, até o amadurecimento do esqueleto.

Este aparelho permite, através de almofadas, corrigir as deformidades das escápulas, costelas e ombros. Seus apoios são na espinha ilíaca, no queixo e occiput, nas escolioses torácicas

CONCLUSÃO

Escoliose é um problema comum, que geralmente requer somente observação com exames regulares durante os anos de crescimento do indivíduo.

A detecção da Escoliose logo em seu estágio inicial é muito importante para assegurar a não progressão da curva. É relativamente pequeno o número de casos que necessitam de intervenção médica, pois os avanços em técnicas modernas de ortopedia tem tornado a Escoliose uma condição altamente controlável.

A fisioterapia com suas variadas técnicas manuais tem permitido uma excelente evolução dos pacientes que apresentam o quadro de escoliose e que quando sua angulação alcança parâmetros acima de 20 graus, se faz necessário o uso de colete milwalkee que facilitará o controle da curva e melhor evolução do tratamento fisioterapêutico Colete Milwakee utilizado para correção da escoliose entre 20 a 30 graus

Escoliose

 

BIBLIOGRAFIA

1. Dimeglio, A. Ortopedia Pediátrica, São Paulo, Editora Santos, 199 0 2. Hall, J.S., Biomecânica Básica,Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000 3. Pericé, R.V., Riambau, O. C, Paloma, S.C., Órtese e prótese do aparelho locomotor coluna vertebral, Editora Santos, 1989

Fonte: geocities.yahoo.com.br

 

CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLIOSES

 

Classificação da escoliose quanto a forma da curva: 
Curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda 
(escoliose em “C”); 


Curva dupla
(escoliose em “S”). 
Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.


Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: 

cervicotorácicas, 
torácicas, 
toracolombares, 
lombares e
lombossacrais.

Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:

1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.

2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.

3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.

4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.

5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.

 

ESCOLIOSE E O TRATAMENTO COM RPG

escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.


Escoliose consiste num desvio da coluna vertebral, permanente, na direção lateral e rotatória, seja no plano frontal e no plano horizontal. 

 
Esses desvios da coluna provocam alterações do tórax e da bacia. 

 
Nos casos mais graves, a escoliose determina um deformidade bastante antiestética, com o aparecimento de uma saliência costal, chamada gibosidade, o que confere ao paciente um aspecto conhecido vulgarmente de "corcunda". 

O tratamento das escolioses baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, ou o tratamento cirúrgico (Tribastone, 2001). 


Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.

 
 
O tratamento da escoliose pode ser  realizado através  da Reeducação Postural Global (RPG) . Este tipo de tratamento está reservado para os pacientes que possuem uma deformidade leve, como uma curva flexível de desvio inferior a 40º, sem grande problema estético. 




  
Antes de começar o tratamento com a RPG deve-se fazer uma avaliação da atitude ou postura de um indivíduo colocando-se este de pé, atrás de um prumo, que serve de ponto de referência a fim de verificar-se se sua atitude ou postura é normal, quando examinado de frente de costas ou de perfil.  



O tratamento com a RPG é um dos processos pelos quais a técnica visa reabilitar todo o sistema muscular, readquirir uma postura adequada e  movimentos naturais da infância, que exigem o mínimo de esforço muscular.
 

NOMINAÇÃO DAS ESCOLIOSES

 
 
A nomenclatura da escoliose é considerada a partir da convexidade acrescida da curvatura escoliótica. Por exemplo se temos  uma  escoliose na região torácica com convexidade à direita, dizemos simplesmente que é uma escoliose torácica direita.
 
Na escoliose a altura do corpo vertebral é maior do lado convexo do que do lado côncavo, adquirindo a vértebra a forma de cunha. A torção e a rotação das vértebras alcançam os seus maiores valores no vértice da curva lateral.
 
Os arcos vertebrais não são simétricos, o disco intervertebral é comprimido do lado côncavo, existindo também modificações degenerativas fibrosas. 
 
Os ligamentos e os músculos se adaptam às modificações da coluna vertebral; os ligamentos das articulações costovertebrais se alongam e se adelgaçam no lado convexo e se espessam no lado côncavo. Os músculos do lado convexo mostram atrofia e degeneração. 
 

O QUE É ESCOLIOSE E QUAIS SUAS CAUSAS?

 
 
 
A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma latero-flexão vertebral).



A escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. As escolioses de um, ou outro grupo etiológico, podem ter prognósticos muito diferentes, pela distinta progressividade e gravidade de suas curvas. Para melhor entender a definição de uma escoliose, é preciso opô-la à atitude escoliótica:




    * Sem gibosidade
    * Sem rotação vertebral


A atitude escoliótica, é diferente da escoliose, e deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros inferiores, e desaparece com o paciente na posição horizontal.   



 Classificação quanto a etiologia


     *   Idiopática (causa desconhecida)
     *   Neuromuscular (ex: paralisia cerebral, poliomielite)
     *   Congênita
     *   Relacionada com a falha na formação das vértebras
     *   Relacionada com a falha na segmentação







Classificação:


   1. Escoliose não estruturadas: 
     1. Escolioses posturais freqüentes em adolescentes, as curvas são leves e desaparecem por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito.
     2. Escolioses secundárias e dismetria: a diferente longitude dos membros inferiores levam a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente senta-se ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente. Da mesma forma pode corrigir o comprimento da perna (sem cirurgia) caso encontre quem o saiba fazer.


   2. Escoliose estruturada transitoriamente: 
     1. Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva
      2. Escoliose histérica: requer tratamento psiquiátrico
     3. Escoliose inflamatória: em casos de apendicite ou bem abscessos perinefrítico.


   3. Escoliose estruturada:
     1. Escoliose idiopática: hereditária na maioria dos casos. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. É o grupo mais freqüente das escolioses. Segundo a idade de aparição há três tipos:
               a. Infantil – antes dos três anos de idade: Geralmente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus;
               b. Juvenil - desde os três até os 10 anos;
               c. Adolescente - desde os 10 anos até a maturidade: Após a primeira menstruação e ao final da puberdade antes da maturidade óssea completa.


         2. Escoliose congênita: provavelmente não é hereditária, se não o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário – tipos:
              a. Defeito de forma vertebral;
              b. Vértebra em cunha;
              c. Hemivertébra;
              d. Defeito de segmento vertebral;
              e. Unilateral (barra);
              f. Bilateral (bloco vertebral);
              g. Funções costais congênitas;
              h. Complexas.
 

CAUSAS E DIAGNÓSTICO DAS ESCOLIOSES

 

 

CAUSAS

 
  • Idiopática : causa desconhecida (70% dos casos)
  • Neuromuscular : seqüela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
  • Congênita : oriunda de uma má-formação
  • Pós-traumática
 
 

DIAGNÓSTICO

 
O diagnóstico é feito através de testes clínicos e de radiografias. 
 
 
Em todos os casos de escoliose, é importante o diagnóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente.
 
A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de fundamental importância para o diagnóstico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, observando possíveis diferenças e assimetrias 
( Calliet, 1979).
 
 
O controle da evolução sistemática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode causar danos irreparáveis.
 
Escoliose Vertebral:
  
Aparece por volta dos 10 anos de idade em uma coluna previamente normal.  Devido a uma rotação no próprio eixo, a deformidade se apresenta tanto no plano frontal quanto no lateral.  

O corpo vertebral gira para o lado convexo e o processo espinhoso para o lado côncavo.  As
costelas acompanham a rotação vertebral, girando para trás e para cima no lado convexo, e
para frente no lado côncavo.  Devem ser consideradas como escolioses “verdadeiras” curvas maiores que 10º Cobb.
 
 

Tipos de Curvas:

A curva torácica para a direita é o tipo mais freqüentemente encontrado.

Curvas que fogem deste padrão devem ser melhor estudadas para o diagnóstico diferencial com outras etiologias.


A Prevalência:

Atinge 2-3% da população.

Felizmente as curvas maiores de 40º Cobb representam apenas 0.1% da população.

Meninas são 10 vezes mais acometidas do que os meninos.


Diagnóstico:

A deformidade é mais facilmente notada quando o tronco é visto por trás. Em uma curva torácica para direita, o ombro direito é elevado e o braço esquerdo freqüentemente parece ser mais longo e mais afastado do corpo. A escápula direita move-se para cima e lateralmente. Devido à rotação do tronco, a mama esquerda pode parecer maior do que a direita.

Dobrinhas do flanco e abdome podem estar assimétricas, principalmente em crianças com excesso de peso. A crista do ilíaco esquerdo aparenta ser mais saliente que a direita.


Acompanhamento:

Os princípios do tratamento têm por objetivo alterar a história natural da EIA (escoliose idiopática em adolescentes).

Sabe-se que as curvas com maior risco de progressão são as que aparecem antes da maturidade esquelética e que apenas as curvas maiores de 40º Cobb podem progredir independentemente da faixa etária.

As duas variáveis principais no tratamento da EIA são a maturidade óssea e o valor angular da curva (Cobb).

A orientação abaixo pode ser utilizada como regra para o tratamento da maioria dos pacientes portadores da EIA.

• Para curvaturas < 20º: Observação periódica durante o período do crescimento e estímulo à pratica de atividades recreativas.

• Para curvaturas 20 º-40º: A órtese (colete) é indicada nas crianças com potencial de crescimento ósseo.


Notas Importantes:

1. Ainda não há evidências científicas de que programas de exercícios, manipulação vertebral ou RPG melhorem ou impeçam a história natural da escoliose.

2. Nenhuma restrição deve ser feita para realização de qualquer tipo de atividade física ou esportiva.

3. Na presença de história familiar positiva para escoliose vertebral é recomendado o exame das crianças da mesma família, pois a EIA pode apresentar herança genética com maior risco de ocorrência na mesma família.

4. Curvas de menor valor (<20º) s="" o="" comuns="" mas="" apenas="" tr="" adolescentes="" do="" sexo="" feminino="" em="" cada="" 1="" 000="" possuem="" deformidade="" vertebral="" que="" necessite="" de="" tratamento="" com="" colete="" ou="" cirurgia="" p="">

Como Detectar a Escoliose?

A – Sinais e Sintomas: Nos estágios iniciais, os sinais e sintomas da escoliose são pouco exuberantes e requerem um examinador atencioso. A dor normalmente não é relatada em uma criança com escoliose e quando isso ocorrer, devemos realizar uma investigação mais profunda para a procura de alguma outra etiologia para deformidade.


B – Testes:

Teste de Inclinação Anterior (Teste de Adams)

Este teste tem por objetivo a busca por um sinal físico de rotação vertebral fixa (estruturada) da coluna vertebral (gibosidade).

A criança curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos lombares.

Uma diferença na altura entre o gradil costal direito e esquerdo é sugestivo de escoliose e merece melhore investigação.

 

 

Um teste de curvatura para frente positivo em uma menina com uma curvatura torácica vertebral.  Curvaturas torácicas são mais bem detectadas com o examinador posicionado diretamente atrás da criança.  Já na curva lombar, a forma mais fácil de visualização é pela frente.


Medida da Curvatura (Ângulo de Cobb):

O Raio-x panorâmico de coluna nas incidências de frente e lateral deve ser solicitado quando encontrarmos alterações no exame físico, sugestivas da presença de escoliose.  

O ângulo de Cobb é medido ao traçar-se duas linhas paralelas às placas terminais dos corpos vertebrais no início e fim da curva.  Em seguida,  traça-se mais duas linhas perpendiculares a estas e o ângulo formado pelo cruzamento destas duas linhas é conhecido como ângulo de Cobb.

 

Potencial de Crescimento Ósseo (Sinal de Risser):

O sinal de Risser é freqüentemente utilizado como critério para avaliação do potencial de crescimento ósseo por sua fácil aplicação e comprovação da boa correlação com a maturidade óssea.  Nele é avaliado o aparecimento da apófise de crescimento da crista ilíaca posterior, que sempre aparece de lateral para medial.  

Nos estágios 1, 2 e 3 considera-se o paciente com maturidade esquelética, e nos estágios 4 e 5, com baixo potencial de crescimento

Risser 0: sem apófise
Risser 1: 25%
Risser 2: 50%
Risser 3: 75%
Risser 4: 100%
Risser 5: Fusão da apófise à asa do ilíaco

Obs: Menarca e caracteres sexuais secundários também devem ser considerados na avaliação do potencial de crescimento.

C – Sinais de Alerta em Escoliose:

Todas as vezes em que a deformidade vertebral apresentar-se com características diferentes dos padrões mais comuns (sexo feminino, idade entre 10 e 14 anos, sem queixas de dor, com curva de lenta evolução e torácica esquerda), é necessária uma melhor investigação diagnóstica, pois outra etiologia pode ser a causa da deformidade.

Os principais sinais de alerta são:

• Meninos com curvas de valor elevado
• Curvas atípicas e de valor elevado
• Manifestações sistêmicas
• Dor e sinais de comprometimento neurológico
• Rápida progressão
• Lesões cutâneas ao longo da coluna

 Cabeça e Pescoço:

 



CERVICOBRAQUIALGIA

Anatomia: 

A coluna é formada por 33 vértebras (ossos), que são intercaladas por discos intervertebrais. Uma das funções destes discos é manter espaço entre as vértebras para a passagem dos nervos entre elas.

Os nervos que saem da coluna cervical possuem ramificações que se estendem para os ombros, cotovelos, antebraços, mãos, dedos e para a cabeça (região da nuca).


O que é a cervicobraquialgia?

A cervicobraquialgia é uma dor neurológica, causada por uma inflamação na origem ou no trajeto do nervo.

A principal causa em adultos jovens é uma herniação do disco vertebral na região cervical, que comprime a raiz nervosa.

Em idosos, a causa mais comum é a combinação de fatores: diminuição do espaço intervertebral e artrite.

Outras causas são: postura inadequada, tarefas repetitivas e sedentarismo.


Quais são os sintomas? 

Dor, fraqueza e parestesia no pescoço e/ou irradiada para o membro superior.  Espasmos musculares e fasciculações podem ocorrer na região inervada pela raiz nervosa comprimida.

Outros sintomas são: fraqueza, flacidez, perda dos reflexos, falta de coordenação, perda de força no punho, dificuldade de segurar objetos, de escrever e de realizar tarefas gerais 
com as mãos.

Dores de cabeça na parte posterior e dores irradiadas nas costas e região escapular também podem ocorrer.


Como é feito o diagnóstico? 

O médico usará a história clínica, fará exame físico e avaliará um RX.  Se isso não for suficiente para determinar o diagnóstico, ele poderá pedir uma RNM ou TC.


Qual é o tratamento? 

O tratamento depende da causa do problema, mas costuma ser de fácil resolução.  
O médico poderá receitar antiinflamatório e analgésico.  Além disso, ele poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia.  

O fisioterapeuta poderá fazer uso dos aparelhos, que tem função anti-inflamatória e analgésica, fazer alongamentos, exercícios para a cervical e tração cervical lenta e progressiva, que traz grande alívio aos pacientes.

CONCUSSÃO

O que a concussão ?

É um traumatismo causado por uma pancada na cabeça. Nos esportes, as concussões são o tipo mais comum de lesão na cabeça.

Ela pode causar confusão temporária, desorientação, perda de memória (amnésia) ou inconsciência.

Como ocorre ?

A concussão ocorre quando se bate a cabeça com muita força, a ponto de afetar o cérebro.
O tipo mais comum de concussão é visto em esportes como: futebol, futebol americano, ginástica olímpica, hóquei no gelo e várias modalidades de luta.

Entretanto, a concussão pode ocorrer em qualquer outro esporte ou atividade em que o indivíduo possa ser atingido na cabeça.


Quais os sintomas ?

Ela pode apresentar alguns dos sintomas abaixo:

• Confusão
• Desorientação
• Perda de memória (amnésia)
• Perda da consciência
• Náusea
• Tontura
• Dor de cabeça
• Falta de equilíbrio

Tais sintomas, também chamados de ‘síndrome pós-concussiva’, podem ser sentidos por vários dias ou semanas após a ocorrência da pancada e são graduados (Grau I, II ou III), dependendo da severidade da confusão, da amnésia ou da perda de consciência.


Como é diagnosticada ?

O médico fará um exame para descobrir o que aconteceu. Caso ocorra amnésia, ele pode
buscar informação de outras pessoas que testemunharam a concussão.

Será feito um exame neurológico para testar força, sensibilidade, equilíbrio, reflexos e memória. Os olhos também serão examinados com uma lanterna, para constatar se as pupilas possuem o mesmo tamanho, e se contraem-se adequadamente.

O médico pode escolher entre uma tomografia computadorizada e uma ressonância nuclear magnética da cabeça, para se certificar que não houve nenhum dano ao cérebro.


Como é tratada ?

O tratamento ideal para a concussão é o repouso. A dor de cabeça pode ser tratada com
analgésicos leves e a náusea com medicamentos específicos.

Para evitar complicações, é muito importante que não se retorne ao esporte ou atividade muito cedo.

Nas concussões leves, o retorno ao esporte ou à atividade pode acontecer após 20 ou 30 minutos. Se houver perda de memória ou consciência, não retornar dentro de uma semana. Já nas concussões severas, retornar ao esporte ou atividade após um mês.

Caso exista um quadro de concussões repetidas, o médico pode sugerir o afastamento definitivo da prática de certos esportes.

Quais sintomas devem ser observados ?

Ao sofrer uma concussão na cabeça deve-se ficar sob observação de um parente ou amigo de 8 a 12 horas. Se o paciente dormir, ele deve ser acordado e observado a cada 2 ou 4 horas. As alterações que devem ser relatadas ao médico são:

• Confusão
• Convulsões ou acessos
• Diferença no tamanho das pupilas
• Inquietação ou irritabilidade
• Problemas em usar as pernas e braços
• Vômitos repetidos
• Dor de cabeça persistente, sem melhora com analgésicos simples
• Pescoço rijo
• Fala enrolada
• Sangramentos das orelhas e nariz
• Diminuição da vivacidade
• Excesso de vontade de dormir


Como evita-la ?

Como a concussão é causada por pancada na cabeça, é importante usar equipamentos apropriados de proteção ao realizar esportes de contato.

Em esportes como ciclismo e patinação usar sempre o capacete.

 

DISTENSÃO DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO

O que é a distensão dos músculos do pescoço ?

O pescoço é envolto por pequenos músculos, que passam próximos às vértebras e músculos maiores, que são visíveis. A distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou um tendão.

Como ocorre ?

As distensões na musculatura do pescoço normalmente ocorrem quando a cabeça ou o pescoço são movidos abruptamente, como em uma lesão de chicotada ou através de esportes de contato.


Quais são os sintomas ?

Dor no pescoço. Quando esses músculos sofrem espasmos eles ficam rijos, contraídos e sensíveis ao toque, podendo causar dores de cabeça. É comum sentir dor nos ossos do pescoço e ao mover a cabeça para ambos os lados ou para cima e para baixo.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o pescoço, procurando por músculos sensíveis e contraídos. Ele poderá pedir um raio-x, para certificar-se que a vértebra não está lesionada.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço, por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça;

• Medicamento antiinflamatório;

• Uso de um colar de suporte para o pescoço, para evitar maiores complicações;

• Fisioterapia

Se as dores no pescoço continuarem por muitos dias após a lesão e após o uso gelo, o médico poderá recomendar o uso de aquecimento úmido no pescoço. Esse aquecimento pode ser feito com uma almofada de aquecimento úmido ou com toalhas encharcadas de água quente e deve ser aplicado por 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas até que a dor desapareça. A alternância de calor e de gelo no pescoço pode ser indicada.


Por quanto tempo duram os efeitos ?

A maioria das pessoas se recupera das distensões dessa musculatura em poucos dias ou semanas, mas algumas pessoas levam mais tempo.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá quando o paciente for capaz de:

• Virar totalmente a cabeça, para olhar sobre ambos os ombros, sem dor;

• Estender a cabeça para trás o máximo possível, sem dor;

• Flexionar o pescoço para frente até o queixo tocar o peito, sem dor;

• Movimentar a cabeça tocando os ombros com as orelhas, sem dor;

Se qualquer dessas ações causar queimação e dor nos músculos do pescoço e ombros, o paciente ainda não está pronto para retornar.


Como evitá-la ?

A melhor maneira de evitar essa distensão é possuindo músculos flexíveis e fortes no pescoço. Quando a profissão exige que a pessoa permaneça em uma posição o dia todo (por exemplo, trabalhar no computador), é muito importante fazer pausas e relaxar os músculos do pescoço.

Em muitos casos uma lesão ao pescoço ocorre durante um acidente que não pode ser evitado.



Exercícios de reabilitação para a distensão da musculatura do pescoço:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 


Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Esses exercícios devem ser feitos sem que o paciente sinta dor ou adormecimento nos braços e mãos.

 

1 - Amplitude de Movimento do Pescoço:

A - Rotação do pescoço:

Sentar em uma cadeira, mantendo pescoço, ombros e tronco retos.

Primeiro, virar lentamente a cabeça para a direita. Voltar à posição inicial e fazer para o lado esquerdo. 

Repetir 10 vezes.

B - Flexão lateral do pescoço:

Encostar as orelhas nos ombros ou até onde não haja dor, sem rodar a cabeça ou levantar o ombro.

Repetir 10 vezes pra cada lado.

C - Flexão do pescoço:

Dobrar a cabeça para frente, encostando o queixo no peito.

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

D - Extensão do pescoço:

Levar a cabeça para trás, até que o queixo esteja apontando para o teto.

Repetir 10 vezes.

2 - Extensão do Trapézio Superior:

O músculo trapézio superior conecta o ombro à cabeça.

Sentar em uma posição reta, colocar o braço direito atrás das costas e, gentilmente, puxar a cabeça para o ombro esquerdo, com a mão esquerda.

O alongamento será sentido do lado direito.

Manter 30 segundos, voltar a posição inicial e então fazer para o outro lado.

3 - Alongamento Escaleno:

Esse exercício alonga os músculos do pescoço que se ligam às costelas.

Sentar reto, segurar uma mão na outra atrás das costas, abaixar o ombro esquerdo e dobrar o pescoço para a direita.

Manter por 20 segundos e retornar à posição inicial.

Abaixar o ombro direito e dobrar o pescoço para a esquerda ate sentir alongar.

Manter por 20 segundos e repetir 3 vezes de cada lado.

4 - Exercícios Isométricos Para o Pescoço:

A - Flexão do pescoço:

Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.

Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.

Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.


B - Extensão do pescoço:

Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.


C - Flexão lateral do pescoço:

Sentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.

Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.

Repetir 5 vezes de cada lado.

5 - Levantamentos de Cabeça:

A - Enrolamento do pescoço:

Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.

Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

 

B - Levantamento lateral do pescoço:

Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido.

Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.

Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes.

 

C - Extensão do pescoço com as mãos e pés:

Em quatro apoios e olhando para o chão.

Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.

Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

 

ESPASMOS DA MÚSCULATURA DO PESCOÇO

O que são os espasmos no músculo do pescoço ?

São contrações involuntárias dos músculos do pescoço, que se tornam contraídos, tensos e doloridos.

Como ocorrem ?

Podem ocorrer por lesão, desgaste, má postura ou estresse. Principalmente em pessoas que trabalham muito no computador ou que tenham dificuldades para dormir.


Quais são os sintomas ?

Os músculos no pescoço se tornam tensos, contraídos e doloridos.

Quando os músculos que se originam na cabeça e chegam aos ombros sofrem espasmos, é comum sentir dores de cabeça.

Alguns pontos no pescoço podem ficar sensíveis, esses pontos são chamados de pontos de gatilho e causam dores em todos os outros pontos.


Como são diagnosticados ?

O médico revisará o histórico e examinará o pescoço.


Como são tratados ?

• Imobilização: uso de colar, com carácter analgésico;

• Alongamentos: É a melhor maneira de tratar os espasmos no pescoço;

• Massagem: É possível massagear o próprio pescoço, achando os músculos contraídos e
pressionando-os com força, mas pode-se também procurar um profissional especializado para fazê-la;

• Medicação: O médico poderá recomendar antiinflamatórios ou relaxante muscular;

• Gelo: Se os espasmos acabaram de ocorrer, deve-se colocar compressas de gelo sobre o pescoço, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa, até completar 30 minutos, pode ser feita de 3 a 4 vezes ao dia;

• Aquecimento úmido: Algumas vezes, especialmente com espasmos recorrentes, o aquecimento úmido pode ajudar. Colocar toalhas úmidas quentes sobre o pescoço por 20 minutos ou tomar banhos de imersão ou de chuveiro quentes;

• Fisioterapia: O médico poderá recomendar fisioterapia, como programa de exercícios;

• Injeção: Se os tratamentos acima não trouxerem resultados para melhorar os espasmos, o médico poderá recomendar uma injeção de anestésico, como cortisona, no músculo;

• Gerenciamento do Estresse: Espasmos no pescoço são sintomas físicos comumente causados por estresse e depressão. Identificar esses problemas e tratá-los pode ajudar consideravelmente o tratamento dos espasmos no pescoço.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

Quando:

• Não houver mais dor no pescoço;

• For possível mover totalmente o pescoço, sem dor.


Como evitar os espasmos na musculatura do pescoço ?

Sabendo as causas usuais (desgaste, estresse e má postura) de espasmos no pescoço e as maneiras de prevenção. Por exemplo: manter uma boa postura enquanto trabalha no computador, fazer pausas freqüentes e exercícios de alongamento.

Quando perceber sintomas de contração ou dor no pescoço, iniciar o tratamento que mais trouxer bons resultados. Tratar os sintomas precocemente pode evitar que eles piorem.



Exercícios de reabilitação para os espasmos da musculatura do pescoço:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Esses exercícios podem ter início imediato.

 

LESÃO NASAL

O que é a lesão nasal ?

A lesão nasal pode ser:

• Sangramento do nariz.

• Nariz contundido.

• Nariz fraturado.

• Dano ao septo nasal (tecido que separa as passagens nasais).


Como ocorre ?

São quase sempre causadas por uma pancada direta ao nariz.


Quais são os sintomas ?

Os sintomas podem incluir:

• Dor.

• Sangramento.

• Inchaço.

• Algumas vezes deformidade.

• Dificuldade para respirar através do nariz.

• Barulho de rangido ou triturar através de movimento dos ossos quebrados do nariz.


Como é diagnosticada ?

O médico examinará o nariz, procurando por inchaço, sensibilidade, sangramento e movimentação de ossos. Ele olhará as narinas para verificar se o septo está inchado ou torto (desviado).

Ás vezes é necessário:

• Tirar um raio-x, para verificar se o nariz está quebrado.

• Fazer uma tomografia computadorizada, para visualizar o septo.


Como é tratada ?

Se o nariz estiver sangrando:

• Apertar as narinas firmemente bem abaixo do osso nasal, por 10 minutos ou até que o
sangramento pare.

• Aplicar compressa de gelo sobre o nariz.

• Inclinar-se para frente.

• Respirar pela boca.

Se o sangramento não parar com a pressão, médico talvez precise colocar compressas de gaze para estancar o sangramento.

Quando o sangramento parar, não assoar o nariz, senão o sangramento poderá recomeçar.

Evitar tomar aspirina ou outro medicamento antiinflamatório, pois eles podem piorar o sangramento.

Muitos casos de fratura se curam sem tratamento especial. Se, após a fratura, o nariz ficar torto:

• O médico poderá endireitá-lo logo após a lesão.

• Um especialista poderá endireitá-lo.

• Cirurgia pode ser necessária.

Se o septo ficou desviado e dificulta a respiração, o tratamento cirúrgico será uma opção.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

• Não iniciar nenhuma atividade até que o sangramento nasal tenha parado completamente.

• Se o nariz fraturou, deve-se usar equipamento protetor especial ao praticar esportes de contato.


Como evitar a lesão nasal ?

A lesão nasal é comumente causada por um acidente que não pode ser evitada.

 

 



   

 

ARTOPLASTIA OU PRÓTESE TOTAL DO OMBRO

Como é o ombro ?

A articulação do ombro é composta pelo úmero, escápula e clavícula.

O que é a artroplastia ?

É uma cirurgia que substitui as partes dos ossos e a cartilagem que estão em atrito e geram dor, por uma articulação artificial ou prótese.

A prótese é composta por duas partes; a primeira é de metal e substituí a extremidade superior do osso do braço (úmero) e a segunda, de plástico, é acoplada na glenóide, que fica na escápula. Essa segunda parte da prótese só é usada quando a cartilagem da glenóide está destruída.

Esta cirurgia não é tão freqüente quanto a de quadril e a de joelho, mas ela é tão eficaz quanto as outras em relação ao alívio da dor e também só é realizada em último caso, depois que todos os outros tratamentos conhecidos já foram realizados, sem obtenção da melhora da dor.

A cirurgia demora, em média, de 2 a 3 horas.


Como será o período pós-operatório ?

De volta ao quarto, o paciente deverá sentar e dar alguns passos pelos corredores do hospital, mesmo que esteja usando tala, gesso ou tipóia.

Em alguns hospitais, existe uma máquina que pode ser usada logo após a cirurgia, conhecida como Continuous Passive Motion. Esse aparelho é usado para movimentar a articulação, diminuindo a dor, o edema e a rigidez desta.

A fisioterapia começa já no dia seguinte ao da cirurgia, para recuperar a força e os movimentos. O fisioterapeuta fará a mobilização passiva do ombro operado, ou seja, o paciente não movimenta o ombro, mas já pode começar com movimentos simples de dedos, punho e cotovelo. Nesta fase, controla-se a dor e o edema com a aplicação de gelo e o uso de aparelhos de eletro estimulação. Mais tarde, os exercícios ativos evoluirão para o ombro.

Exercícios de dedo, punho e cotovelo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

Os exercícios listados aqui são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Apertar Uma Bolinha

Do tamanho da de tênis, por 30 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.

2 - Abrir e Fechar os Dedos:

Por 30 segundos, relaxar e repetir 5 vezes

3 - Flexão e Extensão de Punho:

Com a mão fechada, flexionar e estender o punho, 30 vezes para cima e 30 para baixo.

4 - Flexão de Cotovelo: 

Com a palma da mão para frente, flexionar e estender o cotovelo, 10 vezes, relaxar e repetir 
3 vezes.

Depois de alguns dias, com a autorização do médico e com a orientação de um fisioterapeuta deve-se começar a trabalhar o ombro ativamente, sem uso de pesos. 

1 - Exercícios Pendulares: 

Curvar o tronco para frente e apoiar o braço não operado em uma cadeira alta, deixar o braço operado pender para baixo e fazer movimentos pendulares (em círculos) 30 no sentido horário e 30 no sentido anti-horário.

2 - Movimentos de Ombro:

Fazer movimentos circulares com o ombro, primeiro 30 no sentido horário e depois 30 no anti-horário.

3 - Elevação de Ombros: 

Trazer lentamente os ombros no sentido das orelhas. 

Manter 3 segundos, voltar devagar e repetir 30 vezes.

4 - Elevação Anterior dos Ombros:

Elevar os ombros para frente, repetir 10 vezes.

5 - Elevação Lateral dos Ombros: 

Elevar os ombros lateralmente, até a altura dos ombros, repetir 10 vezes.

Orientações:

O paciente deve tomar alguns cuidados,  como: não se apoiar no braço para levantar da cama ou da cadeira, não levar o braço para posições extremas e não levantar algo mais pesado do que um copo de suco até a 6º semana.

A alta do paciente acontece, normalmente, no segundo ou terceiro dia após a cirurgia, dependendo de sua evolução.

Em casa, o paciente receberá visitas do fisioterapeuta de 1 a 3 vezes por semana, para dar continuidade ao tratamento do controle da dor, do edema e do fortalecimento dos músculos. A fisioterapia deve durar de 2 a 4 meses.

Geralmente, após 2 semanas da cirurgia, o paciente  já consegue realizar atividades do dia a dia mas só poderá dirigir após 6 semanas; também não é indicada a prática de esportes com contato físico ou levantar peso repetitivamente.

Após a reabilitação, é comum o paciente não ter mais dores no ombro, por isso deve tomar muito cuidado para não exagerar nos movimentos e na força.

 

BURSITE DO OMBRO

O que é a bursite do ombro? 

A junção de dois ou mais ossos recebe o nome de articulação. A articulação do ombro é composta pelo úmero, escápula e clavícula.

Ao lado da articulação do ombro, protegendo os tendões, temos uma bolsa sinovial repleta 
de fluido que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele. 

A bursite é a inflamação desta bolsa, que pode provocar dor no ombro.


 

Como ocorre ?

Por movimentos repetitivos.

Freqüentemente, acontece em esportes que exijam movimentos do braço por sobre a cabeça, tais como natação, tênis e arremesso. Também é comum, em atividades como carpintaria e pintura.


Quais são os sintomas ?

Dor na parte externa ou na frente do ombro, quando o braço for elevado sobre a cabeça. Pode apresentar pequeno edema e calor.


Como é diagnosticada ?

O médico confirmará os sintomas e examinará o ombro.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o ombro, por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe,

• Antiinflamatórios,

• Injeção de medicamentos para reduzir o edema e a dor,

• Fisioterapia e exercícios, para ajudar na recuperação.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Ao retornar muito cedo, existe sempre o risco de piorar a lesão, o que provocaria um dano permanente, ao paciente.

Como cada caso é um caso e cada pessoa tem uma recuperação diferente da outra, o retorno ao esporte ou à atividade será determinado quando:

• o ombro lesionado estiver com total amplitude de movimento, sem dor;

• o ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro são.

Em esportes de arremesso, aos poucos, reconstruir a tolerância a ele. Isso significa que deve-se começar com lançamentos gentis (mais leves e fracos) e gradualmente, aumentar
a força.

Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o treino deverá
evoluir do contato mínimo, até o mais intenso.


Como previnir a bursite do ombro ?

Aquecer e alongar o ombro adequadamente, antes de atividades como arremesso, tênis e natação.

Caso o ombro comece a doer durante tais atividades, é importante desacelerar, até que a dor passe.



Exercícios de Reabilitação Para a Bursite do Ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Você pode realizar imediatamente todos esses exercícios:

1 - Amplitude de Movimento Escapular:

Em pé, levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra. Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.




2 - Exercícios Com Bastão: 

A) Flexão do Ombro: 

Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.  Levar os braços esticados até a cabeça.  Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.


B) Rotação Externa:  

Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.   Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a  90º.  Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.  Os cotovelos devem ficar imóveis.  Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


C) Extensão do Ombro: 

Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas. Manter  por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.


 






3 - Isométricos:

A) Rotação Externa:

Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente. Aplicar força contra o batente. Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

B) Rotação Interna:

Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no batente da porta. Aplicar força contra o batente. 
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.






4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica (Thera Band):

Em pé e com a mão do lado lesionado em repouso sobre o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.

O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.

Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.

















5 - Exercício de Supraespinhoso:

Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.

Conservar os cotovelos (braços) estendidos.

Levar as mãos até a altura do ombro. Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.

Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento..

 
 

 

 
CAUSAS DA DOR NO OMBRO
 

Nenhuma articulação humana possui movimentos tão amplos quanto a do ombro. Na realidade ele é formado não apenas por uma, mas sim por 4 articulações. É então uma unidade funcional. Lateralmente, temos a articulação entre o braço e o omoplata. Na face 
anterior do corpo temos a articulação entre a clavícula e uma saliência do omoplata, a articulação acrômio clavicular e na parte posterior a articulação plana entre o omoplata e as costelas. Qualquer distúrbio, agudo ou não, deste complexo articular, com alteração de sua biomecânica, pode levar a dor. 


O grande arco de movimento do ombro traz com consequência, uma menor estabilidade do mesmo, com todos os problemas que isto acarreta: luxações, atritos patoógicos (pinçamentos) etc...

Pessoas cujo trabalho requeira carregar grandes pesos nos ombros são sujeitas a lesões na articulação acrômio-clavicular. O mesmo pode ocorrer em pessoas cujo trabalho exija que fiquem longo tempo com as mãos acima do plano horizontal. Por exemplo, os pintores de paredes; assim como a prática de alguns esportes que exijam arremessos, como handball, baseball, atletismo com arremesso de dardos ou pesos.

Mesmo ao dormir sobre o ombro ou com as mãos por trás da cabeça, pode levar a pinçamentos das estruturas que envolvem a articulação, com dores intensas, já que ao se deitar nestas posições, há um relaxamento das estruturas musculares ao redor do ombro, e, com a ausência do uso do braço forçando para baixo, há uma lenta subida do úmero que então passa a pressionar a bolsa que o recobre e vai desencadear a dor. O paciente acorda com dor intensa, levanta-se, senta-se alguns minutos e novamente a gravidade puxa o braço, abrindo espaço acima da cabeça do úmero e lentamente a dor passa.

Qualquer alteração no funcionamento harmônico da articulação entre o omoplata e as costelas pode produzir sons audíveis e ressaltos palpáveis. Às vezes, os estalidos são dolorosos.

As causas mais comuns dos estalidos e ressaltos são:

- bolsas subescapulares;

- tubérculo de Suschka - que é um nódulo ósseo fibracartilaginoso situado na parte anterior do ângulo superior do omoplata;

- tumores tipo osteocondromas, que são tumores achatados entre o omoplata e as costelas;

- osso omovertebral - que é uma conexão fibrosa entre o ângulo superior do omoplata e a espinha cervical. É o remanescente de uma conexão embrionária.


As causas da dor do ombro variam de acordo com a faixa etária:

- Abaixo dos 20 anos, normalmente a dor é ralcionada a um macrotrauma (queda, acidentes de alta velocidade, etc...); por exemplo, fraturas de clavícula em crianças são muito frequentes.

- Entre 20-30 anos, podem surgir doenças por excesso de uso como pinçamentos de tendões, em esportes que exijam movimentos acima da cabeça (por exemplo, vôlei) ou problemas de instabilidade, como luxações.

- Entre 40-50 anos, temos as síndromes de pinçamentos, as tendinites - calcificadas ou não, as aderências que das partes moles que envolvem o ombro, bursites etc...

- Perto dos 60 anos, já estes pinçamentos evoluem para rupturas da capa que envolve o ombro e outras lesões degenerativas com desgastes articulares (artrose).


Uma das alternativas para o tratamento é a infiltração do ombro. Consiste na injeção de cortisona de liberação lenta, nas bolsas de deslizamento ou na articulação do ombro, e, normalmente, é feita após a aplicação de um anestésico local. 

Nunca deve ser instituiída como tratamento inicial, por ser um procedimento parcialmente invasivo que pode levar a complicações como infecções e complicações pela própria cortisona que, por si só, pode enfraquecer os tendões e facilitar a sua ruptura. Deve ser 
sempre precedida de um teste com anestésico. 

A injeção de cortisona no local do processo inflamatório faz com que isto diminua acentuadamente, e como é de liberação lenta, duara até 3 semanas, com prazo médio de mais ou menos 12 dias.


As consequências de um não tratamento pode perpetuar a incapacidade para os esportes ou atividades pesadas do ombro ou mesmo incapacitar prolongadamenente pequenos movimentos. Ainda mais grave que o não tratamento é o tratamento 
inadequado, com uso de fisioterapia não apropriada, medicações e infiltrações em excesso na região, radioterapias em doenças não tumorais. Isto normalmente acontece quando o profissinal desconhece a fisiopatologia das doenças do ombro e pode levar a rupturas com a necessidade de um tratamento cirúrgico ou incapacidade permanente.

Dependendo da patologia, é possivel ainda fazer a substituição do ombro por uma prótese artificial, substituindo não apenas a parte do úmero (osso do braço), como também a parte do omoplata da articulação do ombro, isto é, fazer próteses chamadas parciais ou 
totais.

Atualmente no nosso meio, as mais utilizadas sãs as próteses parciais do tipo Neer e as principais indicações deste tipo de cirurgia são:

- fraturas graves na porção superior do úmero, que é o osso do braço;

- patologias degenterativas do tipo osteoporose ou artrite reumatóide;

- tumores.

 

 ESPASMO OU DISTENSÃO DO MÚSCULO ROMBÓIDE

 

O que é o espasmo ou distensão do músculo rombóide ? 

O músculo rombóide fica na parte superior das costas, conecta a margem interna das escápulas à coluna. 

A distensão é uma lesão em que as fibras musculares ou os tendões são torcidos ou rompidos. 

O espasmo muscular é uma contração involuntária do músculo.

 

Como ocorre ?

A lesão ocorre pelo uso excessivo do ombro e do braço, particularmente, ao realizar atividades que levem os braços acima da cabeça, como por exemplo, alcançar uma bola alta ao jogar tênis ou colocar algum objeto em uma estante alta.

A lesão também pode ocorrer praticando remo.


Quais são os sintomas ?

Dor na parte superior das costas entre a escápula e a coluna ao mover os ombros ou ao respirar.


Como é diagnosticado ?

O médico examinará as costas e o ombro à procura de dor e retrações nos músculos.


Como é tratado ?

A lesão deve inicialmente ser tratada com compressas de gelo sobre a região da dor por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça. Pode-se colocar gelo moído (em um saco plástico) ou uma compressa de gel no chão, cobrir com uma toalha e deitar-se com o músculo rombóide sobre ele.

O médico poderá prescrever antiinflamatórios.

Fazer massagem pode auxiliar bastante; o paciente pode se automassagear, colocando uma bola de tênis no chão, deitando-se com o rombóide sobre ela e rolando a bola suavemente contra o músculo rombóide.

O médico poderá orientar uma série de exercícios de reabilitação para ajudar a retornar ao esporte ou à atividade.

Durante a recuperação da lesão, o esporte anteriormente praticado deve ser substituído por um que não piore a condição. Por exemplo: correr ou andar de bicicleta ao invés de jogar tênis ou remar.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Para retornar ao esporte ou à atividade é necessário que os músculos não apresentem espasmos e que o paciente possa mover o braço, sem sentir dor.


Como prevenir o espasmo e a distensão do músculo rombóide ?

A melhor maneira é aquecendo-se e alongando-se antes e depois de realizar exercícios que exijam o uso do rombóide, como tênis e remo.


Exercícios de reabilitação para a distensão ou espasmo do músculo rombóide:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Os alongamentos devem ter início após o início da cicatrização da lesão, que normalmente acontece 2 semanas após a lesão. 

1 - Alongamento de Extensão e Tração: 

Em pé, segurando uma mão na outra à frente do tórax, deixar a cabeça cair para frente, alongando a parte posterior do pescoço. 

Estender os braços para frente, alongando a parte superior das costas. 

Manter essa posição por 10 segundos e repetir 5 vezes







2 - Alongamento Pec:

Em pé, a mais ou menos meio metro de distância do canto da parede, colocar uma mão em cada parede, aproximadamente na altura do ombro.

Inclinar o peito para frente, alongando a parte da frente do peito.

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.








3 - Amplitude de Movimento Escapular:

Em pé, levar os ombros para cima.

Comprimir as escápulas, uma de encontro à outra, posteriormente empurrar as escápulas para baixo, como se estivesse colocando a mão no bolso de trás da calça.

Manter cada posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.






4 - Retração Escapular Usando a Faixa Terapêutica:

Fazer um nó no meio de uma faixa de um metro e meio. 

Prender o nó em uma porta fechada, mais ou menos na altura dos ombros. 

Posicionar-se a um metro de distância da porta segurando uma extremidade da faixa em cada mão. 

Elevar as mãos, acima da altura dos ombros, com os cotovelos, as mãos e os ombros paralelos ao chão. 

Comprimir as escápulas, uma de encontro à outra e puxar os cotovelos para trás, causando resistência e tencionando a faixa. 

Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.


5 - Alongamento do Rombóide: 

Colocar-se próximo ao batente da porta. 

Elevar o braço do lado lesionado e segurar o batente da porta.  

Inclinar-se para trás, fazendo o peso do corpo alongar o músculo rombóide. 

Manter por 10 segundos e repetir 5 vezes.




 

FRATURA DA CLAVÍCULA

O que é a fratura da clavícula? 

É a fratura do osso na região superior do peito que está entre o esterno (osso do centro do tórax) e a escápula (lâmina do ombro). Essa fratura é a mais comum das lesões ósseas.




Como ocorre ?

Pode ocorrer de diversas maneiras:

• Queda sobre o braço e mão estendidos,

• Queda sobre o ombro,

• Pancada direta sobre a clavícula.


Quais são os sintomas ?

Dor e edema na região da fratura, impossibilidade de mover o braço e o ombro. Alguns pacientes relatam ter ouvido um estalo na hora da lesão.


Como é diagnosticada ?

O médico examinará a clavícula, procurando por sensibilidade, dor e inchaço. O raio-x mostrará a fratura e, normalmente, é suficiente para fazer o diagnóstico, porém em alguns casos pode ser necessário pedir uma Tomografia Computadorizada.



Como é tratada ?

Essa fratura geralmente não necessita de tratamento cirúrgico. A clavícula pode ser imobilizada na posição "de oito" com uma tala ou um aparelho que mantenha os ombros para trás. Às vezes é necessário usar uma tipóia.

Depois de 2 ou 3 semanas o médico poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia.

A recuperação pode levar de 6 a 12 semanas.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

A clavícula deve estar totalmente consolidada antes do retorno ao esporte ou à atividade, para que não ocorram novas fraturas. O paciente deve ser capaz de movimentar o ombro e o braço, sem sentir dor. Antes da liberação para esse retorno, o médico poderá pedir outro Raio-x para confirmar a consolidação óssea.


Como evitar a fratura da clavícula ?

Normalmente é resultado de acidentes inevitáveis. 



Exercícios de reabilitação para a fratura da clavícula:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


- Fase I:

1) Exercícios Com o Bastão:

A - Flexão de Ombro:

Ficar em pé e segurar o bastão com ambas as mãos.

Alongar os braços levantando-os sobre a cabeça.

Manter os cotovelos estendidos. Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.


B - Abdução e adução de ombro:

Ficar em pé e segurar o bastão com as duas mãos.

Apoiar o bastão sobre as coxas.

Mantendo os ombros retos, usar o braço não lesionado para empurrar o lesionado para fora, para o lado e para cima o mais alto possível.

Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes.


C - Adução e abdução horizontal:

Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos, manter os braços estendidos na altura do ombro.

Balançar o bastão para um lado, manter 5 segundos e levar para o outro lado, depois de 5 segundos reiniciar o exercício.

Repetir 10 vezes. 

 


D - Extensão de ombro: 

Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos atrás das costas, levar o bastão em sentido contrário às costas. 

Sem dobrar os cotovelos afaste-o das costas. 

Manter a posição final por 5 segundos, relaxar e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes. 



E - Rotação interna: 

Em pé, segurar o bastão com ambas as mãos atrás das costas. Levantar e abaixar o bastão dobrando os cotovelos. 

Manter a posição com os cotovelos dobrados por 5 segundos e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.



F - Rotação externa: 

Deitar sobre as costas, segurar o bastão com ambas as mãos e as palmas para cima. 

A parte superior do braço deve ficar apoiada no solo, os cotovelos também apoiados no solo de ambos os lados, dobrados em um ângulo de 90º. 

Com o braço bom empurrar o lesionado para longe do corpo mantendo o cotovelo do lado lesionado apoiado no solo lado do corpo. 

Manter por 5 segundos. 

Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes.




2 - Dinâmica de Amplitude de Movimentos Dos Ombros: 

A - Flexão: 

Em pé, com os braços relaxados ao lado do corpo, levantar os braços acima da cabeça, apontando os polegares para cima. 

Manter 5 segundos e retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes.



B - Adução e abdução do ombro: 

Na mesma posição inicial do exercício anterior, levantar os braços fazendo um “T” e depois um “Y”.  

Manter 5 segundos e retornar à posição inicial.  Repetir 10 vezes.




C - Adução e abdução horizontal: 

Em pé, com os braços levantados e estendidos à frente do corpo na altura do ombro, levar os braços para os lados o máximo possível. 

Manter 5 segundos e voltar à posição inicial.  

Repetir 10 vezes. É importante manter os braços na altura dos ombros durante todo o exercício.



D - Extensão dos ombros: 

Em pé, levar o braço comprometido para trás, mantendo o cotovelo reto. 

Manter essa posição por 5 segundos e retornar à posição inicial.  

Repetir 10 vezes. 



E - Alcance de movimento da escápula: 

Levar os ombros para cima e pressionar as escápulas para cima e para baixo, fazendo um circulo com os ombros.  

Retornar à posição inicial. 

Manter cada posição por 5 segundos e fazer todo o exercício novamente 10 vezes.




Fase II:


1 - Abdução Horizontal Deitado de Lado: 

Deitar sobre o lado não lesionado, com braço lesionado apoiado sobre o peito.  

Lentamente levantar o braço lesionado, mantendo o cotovelo reto e a mão apontando para o teto. 

Repetir 10 vezes.





2 - Extensão do Ombro de Bruços:

Deitado sobre a barriga em uma cama com o braço comprometido pendendo para fora.

Com o cotovelo estendido, lentamente levantar o braço e até ficar com o braço estendido apontando para o teto. Retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.







3 - Enrolamento do Bíceps:

Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.

Com a palma para cima, de encontro ao ombro.

Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.

Repetir 10 vezes.










4 - Tríceps: 

Deitar de costas, com os bra ço lesionado esticado, apontando a mão para o teto.  

A outra mão deve segurar o cotovelo do lado comprometido. 

Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e assim seu cotovelo fique apontando para o teto.  

Estender o braço fazendo com que a mão fique apontando para o teto.  

Repetir 10 vezes.


5 - Abdução:

Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, a palma da mão apoiada na perna, elevar o braço lateralmente, com o cotovelo estendido.

Manter por 5 segundos e voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes. 









6 - Flexão do Ombro: 

Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, eleve o braço anteriormente, mantendo o cotovelo estendido. 

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


 

 
LESÃO DO MANGUITO ROTATOR
 

O que é a lesão do manguito rotator? 

O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelos músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso, Redondo menor e Subescapular. Esses músculos cobrem a parte anterior, a superior e a posterior da cabeça do osso do braço (Úmero).  

A função deles é fazer a rotação do braço e manter o osso do braço bem conectado à escápula.  A lesão é uma distensão ou ruptura dos tendões desses músculos.


Como ocorre ?

Algumas vezes a lesão ocorre por algum trauma, como amparar uma queda com o braço ou cair sobre o braço. Mas geralmente está 
relacionada a degeneração ligada à idade ou a falta de irrigação sanguínea nesses músculos. E também pode acontecer ao:

• Levantar um objeto pesado.

• Usar excessivamente o ombro em exercícios que exijam movimentos repetidos do braço
por sobre a cabeça.

• Trabalhos manuais, como: pintar, podar árvores, etc.

Quais são os sintomas?

Os pacientes comumente relatam dor no ombro por alguns meses, que teve início após um movimento ou trauma específico. A dor é 
no ombro e às vezes irradia para o braço.

É comum sentir fraqueza no braço e perda do movimento do ombro, especialmente movimentos do braço sobre a cabeça.

Alguns pacientes relatam dor noturna, que causa dificuldade para dormir.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o ombro à procura de dor e rigidez enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções. Ele 
questionará as características da dor. Normalmente o médico pede um raio-x, para saber se houve fratura do osso, principalmente 
quando o paciente sofreu uma queda.

Dependendo dos resultados o médico pode pedir:

• Uma artografia, que é um raio-x tirado após um contraste ser injetado na articulação do ombro, que realça as estruturas moles.

• Ressonância Nuclear Magnética (RNM), que cria imagens do ombro e das estruturas ao redor.

• Artroscopia, um procedimento cirúrgico, pelo qual um pequeno instrumento é inserido dentro da articulação do ombro para que o médico possa visualizar claramente o manguito rotador.


Qual é o tratamento?

Algum tendão desses músculos pode inflamar-se e romper-se parcialmente ou totalmente. O tratamento depende da gravidade da ruptura e da dor. Se a ruptura for incompleta, ela cicatrizará sozinha, se não interferir com as atividades do dia a dia.

O planejamento do tratamento inclui:

• Sentar com a postura apropriada, com a cabeça e os ombros equilibrados.

• Descansar os ombros, o que significa evitar movimentos abruptos e qualquer atividade
que cause dor ao levar o braço por sobre a cabeça.

• Compressas de gelo 2 ou 3 vezes ao dia, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa,
esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos.

• Antiinflamatórios indicados pelo médico.

• Fisioterapia para diminuir a inflamação, amenizar a dor e, então, fortalecer os músculos.

Se a ruptura for total, pode ser necessário realizar uma Artroscopia, que nesse caso é utilizada como cirurgia e não apenas para visualizar o interior da articulação.

As extremidades brutas de um tendão rompido podem ser aparadas e deixadas para cicatrizar. Grandes rupturas podem ser costuradas. Após a cirurgia, o plano de tratamento inclui fisioterapia para acelerar a cicatrização, evitar formação de tecido fibroso, amenizar a dor, manter a movimentação do ombro livre e fortalecer os músculos desta articulação.


Quanto tempo duram as seqüelas de uma lesão do manguito rotator?

A recuperação total depende da gravidade da lesão e do tipo de tratamento.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O
retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo 
exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:

• O ombro lesionado tiver total capacidade de movimento, sem dor.

• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não lesionado.

Em esportes de arremesso, é preciso reconstruir gradualmente a tolerância ao arremesso.
Isso significa que no início os lançamentos devem ser gentis e evoluir para arremessos mais fortes e potentes. Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir de mínimo a contato mais severo.


O que pode ser feito para prevenir nova lesão?

A melhor maneira de prevenir uma nova lesão é manter os músculos e tendões bem fortalecidos e alongados.


Exercícios de reabilitação da lesão do manguito rotator:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um 
fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção
ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um 
profissional.

 

1 - Amplitude de Movimento Escapular:

Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.

Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.





2 - Exercícios Com Bastão:

A - Flexão do Ombro:

Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.

Levar os braços esticados até a cabeça.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

 

B – Rotação externa:

Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.

Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a 
90º.

Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.

Os cotovelos devem ficar imóveis.

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

 

C - Extensão do Ombro:

Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes. 



 

3 - Isométricos:

A - Rotação Externa:

Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente.

Aplicar força contra o batente.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

B - Rotação Interna:

Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo
dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no
batente da porta.

Aplicar força contra o batente.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes. 


4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica:

Em pé e com a mão do lado lesionado encostado no o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.

O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.

Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.



Fazer 3 séries de 10 repetições.





5. Exercício Supra Espinhoso:

Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.

Conservar os cotovelos (braços) estendidos.

Levar as mãos até a altura do ombro.

Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.

Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.




LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL

O que é a lesão do plexo branquial ou ferroada ?

É uma lesão nos nervos que se propagam do pescoço descendo até o braço. Existem sete ossos no pescoço, chamados vértebras. As vértebras estão ligadas umas as outras por ligamentos.

A medula vai da parte de trás do cérebro e, através de um canal das vértebras, desce até a região lombar. Os nervos que saem da medula e fazem os membros e corpo se movimentarem e terem sensibilidade, são chamados de nervos periféricos. Um grupo de nervos periféricos, chamados plexo braquial, saem da medula e viajam entre as vértebras até o ombro, dando ao braço a habilidade de funcionamento.


Como ocorre?

A ferroada (lesão do plexo braquial) é quase sempre vista em esportes de contato, quando a cabeça e pescoço são abruptamente movimentados ou sofrem uma pancada em um dos lados, esticando o plexo braquial para a direção contrária. Quando a cabeça e o pescoço são abruptamente empurrados para um lado, há uma compressão dos nervos do plexo braquial do mesmo lado e um estiramento do plexo braquial oposto. Os nervos se tornam irritados como resultado do estiramento ou da compressão.

Quais são os sintomas?

A ferroada normalmente causa dor intensa no pescoço propagando-se em direção ao braço.
É normal sentir o braço como se ele estivesse pegando fogo, em brasa. O braço e a mão podem perder força.



Como é diagnosticada?

O médico perguntará sobre os sintomas e examinará a cabeça, o pescoço, o ombro, o braço e a mão. Se o médico empurrar a cabeça do paciente para baixo e para o lado, ele poderá sentir sensação de queimação ou formigamento.

Ele possivelmente pedirá raios-x do pescoço, para verificar se há lesão nas vértebras. Se a lesão for séria, o médico poderá pedir uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética.

Ele poderá encaminhar o paciente para um especialista que realizará testes como eletromiografia ou estudo da condução dos nervos.

Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Repouso do pescoço e dos braços, até que a dor e os sintomas desapareçam.

• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço e ombros, por 8 minutos, seguidos de
3 minutos sem gelo. Este ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos e pode ser
feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Uso de medicamento antiinflamatório, se prescrito pelo médico.

• Fisioterapia.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Antes de retornar a competir em esportes de contato, é importante que:

• O pescoço e os ombros estejam recuperados e fortalecidos,

• O pescoço tenha total amplitude de movimento. Isso significa ser capaz de virar
completamente a cabeça para olhar por sobre os ombros, estender a cabeça para trás, flexionar o pescoço para frente até que o queixo encoste no peito e movimentar a cabeça para os lados tocando os ombros com as orelhas. Se qualquer destas ações causar queimação no pescoço ou no ombro, o paciente ainda não está pronto para retornar ao esporte ou à atividade.



Como evitá-la?

A melhor maneira de evitar a lesão plexo braquial é mantendo os músculos do pescoço fortalecidos. E em esportes de contato, evitar golpes diretos na cabeça.


Exercícios de reabilitação para lesão plexo braquial:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Esses exercícios podem ter início quando movimentar o pescoço em todas as direções não causar dormência ou formigamento no braço e na mão.



1 - Isométricos Cervicais:

A - Flexão do pescoço:

Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.

Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.

Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.

B - Extensão do pescoço:

Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.

Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.

 

C - Flexão lateral do pescoço:

Ssentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.

Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.

Repetir 5 vezes de cada lado.


2 - Exercícios de Fortalecimento Cervical :

A - Enrolamento do pescoço:

Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.

Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

B - Extensão do Pescoço em quatro apoios:

Em quatro apoios e olhando para o chão.

Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.

Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes



3 - Flexão Lateral do Pescoço: 

Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido. 

Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo. 

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.  

Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes. 



4 - Menear os Ombros: 

Em pé, com os braços descansados na lateral, levantar os braços lateralmente.  

Conservar os cotovelos (braços) estendidos. Levar as mãos até a altura do ombro.  

Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.  

Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.



 

 

OMBRO CONGELADO

 

LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR

 

LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO OMBRO

Como é o ombro ?

O ombro é uma articulação de bola e soquete.  A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.


• Luxação do ombro:


O que é ?


A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos. 

"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma
subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.


Como ocorre ?

A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.

Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.

A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.


Tratamento:


Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.

Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.

Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do 
úmero.




• Subluxação do ombro: 

O que é ?

Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.




Como Ocorre ?

Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.


Quais são os sintomas ?

• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.


Como é feito o diagnóstico ?

O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.



Qual o tratamento ?

• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.

• Uso de antiinflamatórios.

• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.

• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.

• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;

• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.



Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


1 - Isométricos:

A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.

B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.

C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.

 

 



D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.


E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.


F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.






2 - Movimentação do Braço:

A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.

B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.

C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.

D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.





3 - Exercício Com Elástico: 

A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.


B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo.  Fazer 2 séries de10 repetições.




C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente.  Fazer 2 séries de 10 repetições.


D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo.  Fazer 2 séries de 10 repetições.






4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:

Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.

Manter por 5 segundos.

Fazer 2 séries de 10 repetições.

 

 

LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO OMBRO

Como é o ombro ?

O ombro é uma articulação de bola e soquete.  A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.


• Luxação do ombro:


O que é ?


A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos. 

"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma
subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.


Como ocorre ?

A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.

Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.

A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.


Tratamento:


Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.

Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.

Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do 
úmero.




• Subluxação do ombro: 

O que é ?

Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.




Como Ocorre ?

Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.


Quais são os sintomas ?

• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.


Como é feito o diagnóstico ?

O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.



Qual o tratamento ?

• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.

• Uso de antiinflamatórios.

• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.

• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.

• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;

• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.



Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


1 - Isométricos:

A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.

B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.

C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.

 

 



D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.


E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.


F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.






2 - Movimentação do Braço:

A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.

B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.

C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.

D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.





3 - Exercício Com Elástico: 

A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.


B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo.  Fazer 2 séries de10 repetições.




C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente.  Fazer 2 séries de 10 repetições.


D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo.  Fazer 2 séries de 10 repetições.






4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:

Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.

Manter por 5 segundos.

Fazer 2 séries de 10 repetições.

 

 
RUPTURA OU LESÃO LABRAL (LESÃO DO LABRO)
 

O que é a ruptura ou lesão do labro?

O labro é uma cavidade de tecido conectivo, em cuja extremidade se ligam os ligamentos do ombro, ligando e sustentando a cabeça do úmero (parte superior do braço) na cavidade da escápula. 




Como ocorre?

O labro se rompe ao:

• Deslocar o ombro,

• Sofrer uma queda sobre o braço,

• Arremessar abruptamente o braço para frente,

• Usar o braço para impedir uma queda,

• Levantar objetos pesados,

• Praticar esportes em que os ombros realizem movimentos repetidos e em alta velocidade por cima da cabeça, tais como: tênis e arremesso de peso.


Quais são os sintomas?

• Dor no ombro e no braço ao realizar movimentos do braço por cima da cabeça,

• Fraqueza do ombro e do braço,

• Ruído de estalo ou rangido ao movimentar os braços.


Como é diagnosticada?

O médico fará um exame à procura de dor, rigidez, perda da movimentação ou frouxidão no ombro enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções.

O médico poderá pedir raios X para comprovar a existência de fratura.

Ele pode também recomendar uma Ressonância Nuclear Magnética (RNM)

Outra possibilidade é a realização de artroscopia, um procedimento que normalmente é cirúrgico, mas nesse caso tem a função de diagnostico, no qual uma pequena fibra ótica é inserida na articulação do ombro para que se possa ver toda a sua estrutura.


Qual é o tratamento?

Lesões extensas no labro precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido.

Quando as rupturas do labro são de pequena extensão, é simples evitar a dor, basta não praticar atividades desconfortáveis.

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo no ombro por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos e repetido três a quatro vezes ao dia,

• Medicação antiinflamatória,

• Exercícios para reabilitação do ombro.

 


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade poderá acontecer quando:

• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimentos, sem sentir dor.

• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao não-lesionado.

Em esportes de arremesso, esse movimento deve ser introduzido gradualmente. Isso significa, começar com arremessos leves e progredir para arremessos mais potentes.

Nos esportes de contato, o ombro não deve estar susceptível a dor quando tocado e o contato deve progredir de mínimo para máximo.


Como preveni-la?

Muitas lesões de labro são acidentais e por isso, não existe maneira de preveni-la, porém manter o ombro bem fortalecido e alongado pode evitar lesões nesta articulação.

 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
 

O que é ?

É a compressão do plexo branquial e/ou dos vasos subclávios em sua saída entre a 1ª costela e os músculos escalenos. É mais comum em indivíduos com musculatura fraca, mulheres e associada a alterações posturais.




Sintomas:

Pode ocorrer parestisia (formigamento ou alteração da sensibilidade) sobretudo no término do nervo ulnar (parte interna do antebraço, 4º e 5º dedos), mas pode vir desde o pescoço, passando por ombro e braço. Pode também haver edema e alteração da coloração do membro, pela compressão vascular.

O cansaço e a dor pioram quando o braço está elevado.


Diagnóstico:

Há um teste clínico que sugere este diagnóstico: elevando-se os braços a 90º, no plano lateral do corpo, pede-se para o paciente abrir e fechas as mãos. Se houver reprodução dos sintomas, o teste é positivo.

Outra opção é abduzir e estender o braço, palpando o pulso radial. Se houver diminuição do pulso quando o paciente movimenta lateralmente o pescoço. Também é um indício da síndrome.

Tratamento:

A maioria evolui bem com fisioterapia e exercícios. Quando não há melhora, a abordagem cirúrgica é indicada.

 
TENDINITE DO BÍCEPS
 

O que é a tendinite do bíceps? 

Os tendões são tecidos conectivos nas extremidades dos músculos, que unem estes aos ossos. O músculo bíceps está localizado na parte da frente do braço, tem 3 tendões, um deles fica na extremidade inferior e liga-se ao cotovelo e os outros dois se inserem em 
locais diferentes do ombro.

A tendinite do bíceps ou biciptal é uma inflamação no tendão que provoca dor na parte da frente do ombro.


Como ocorre?

Ocorre por excesso de uso e movimentos repetitivos do braço e do ombro ou através de uma lesão direta no tendão. 



Quais são os sintomas?

Dor ao mover o braço ou o ombro, especialmente ao levantar o braço acima do ombro e na palpação da região anterior do ombro. 



Como é diagnosticada? 

O médico examinará o braço e o ombro à procura de áreas doloridas ao longo do músculo e do tendão do bíceps. 



Como é tratada? 

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo sobre o local por 8 minutos, parando por 3 minutos, repetindo essa seqüência até completar um ciclo total de 30 minutos, 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. 

• Uso de medicamento antiinflamatório.

• Aplicação de uma injeção de cortisona, para ajudar a reduzir a inflamação e a dor.

• Realizar exercícios de reabilitação.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. 

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor. 

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:

• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimento, sem sentir dor.

• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não-lesionado.

Em esportes de arremesso, o retorno deve ser gradual, para adquirir tolerância ao arremesso. Isso significa começar com lançamentos gentis e gradualmente arremessar 
com mais força. 

Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir do mínimo ao mais severo.

Como evitá-la?

A melhor maneira de preveni-la é aquecendo e alongando corretamente o braço e o ombro 
antes de realizar esportes ou diariamente, aqueles que trabalham fazendo movimentos repetitivos com o braço ou carregando muito peso. 


Exercícios de reabilitação da tendinite do bíceps:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 


1 - Amplitude de Movimento Ativo do Cotovelo: 

Em pé, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão. 

Com a palma para cima, de encontro ao ombro. 

Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.

Repetir 10 vezes.







2 - Amplitude de Movimento do Antebraço:

Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a
mão para cima e manter por 5 segundos; depois,
devagar, girar a mão para baixo e manter por 5
segundos.

Fazer 3 séries de 10 repetições.

É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício. 




3 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento):

Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.

Com a palma para cima, de encontro ao ombro.

Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.

Repetir 10 vezes.









4 - Pronação e Supinação:

Substituir o martelo da figura por uma régua, segurando- a com o cotovelo dobrado a 90º, fazer o movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.

Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.




5 - Tríceps (Fortalecimento): 

Deitar de costas, com os braço lesionado esticado, apontando a mão para o teto.  

A outra mão deve segurar o cotovelo do lado comprometido. 

Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e assim seu cotovelo fique apontando para o teto.  

Estender o braço fazendo com que a mão fique apontando para o teto.  

Repetir 10 vezes.  Colocar peso gradualmente.

6 - Flexão do Ombro (Fortalecimento): 

Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, eleve o braço anteriormente, mantendo o cotovelo estendido. 

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

 

TENDINITE DE TRÍCEPS

O que é ?

Tendinite é a inflamação de um tendão, uma forte tira de tecido conectivo, que liga os músculos aos ossos.  O músculo tríceps se localiza na parte posterior do braço e é responsável pela extensão dele, a parte inferior deste músculo se insere na parte posterior do osso do cotovelo através do tendão do tríceps. A tendinite de tríceps é a inflamação deste tendão, causando dor nesta região.


Como ocorre?

Essa tendinite acontece pelo uso excessivo do braço e cotovelo, especialmente em atividades como arremessos. Também pode ser causado por um golpe direto na região de inserção do tendão.



Quais os sintomas?

• Dor ao esticar ou dobrar o cotovelo,

• Rigidez no músculo e tendão,

• Edema próximo ao cotovelo.



Como é feito o diagnóstico?

O médico revisará os sintomas, examinará o braço e o cotovelo e poderá pedir Raio-X.  



Como é o tratada?

• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.

• Uso de anti-inflamatórios.

• Uso de órteses.

• Fisioterapia. 



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. 

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor. 

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Não apresentar edema ou rigidez na região da lesão;

• Tiver recuperado a força do braço lesionado, em comparação ao outro;

• Apresentar o movimento total do braço, sem dores.



Como prevenir?

A melhor maneira de preven ção é evitando o uso excessivo do braço.  É importante tentar reconhecer os sintomas no início da lesão, para que não haja agravamento dela.



Exercícios de reabilitação da tendinite do tríceps:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado. 

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento:

Com os dedos entrelaçados, levar as mãos acima da cabeça, sem deixar os cotovelos se afastarem das orelhas, levar as mãos para as costas, tentando chegar o mais próximo possível. 

Manter por 20 segundos e repetir 4 vezes.







2 - Alongamento Com a Toalha:

Com o braço lesionado acima da cabeça e o outro braço atrás das costas, segurar as pontas de uma toalha. 

Com a mão não lesionada, puxar a toalha para baixo, trazendo junto com ela a mão lesionada. 

Manter 20 segundos e repetir 4 vezes.




3- Exercício de Resistência Com a Toalha:

Na mesma posição do exercício anterior, manter a mão não lesionada travada e fazer força com a mão lesionada, para esticar o braço acima da cabeça.

Manter 10 segundos e repetir 10 vezes.






4 - Fortalecimento: 

Sentado, segurando um pequeno peso com as duas mãos, esticar os dos braços acima da cabeça.  A partir desta posição, levar as mãos até as costas, flexionando os cotovelos, mas sem afastá-los das orelhas, até que o peso toque as costas. 

Estique os cotovelos acima da cabeça e volte.  

Repita 20 vezes.

 

5 - Flexão de Cotovelo Com a Palma Para Baixo. 

Em pé, segurando um peso em cada mão e com a palma da mão para baixo, flexionar o cotovelo, sem afastá-lo 
do corpo.  

Volte a posição inicial e repita 20 vezes.




















 
 
     
 
 
 
 
APOFISITE MEDIAL
 
O que é a apofisite medial? 

É uma dor no cotovelo, no seu lado interno e mais próximo ao corpo.



Como ocorre?

A articulação do cotovelo é composta por três ossos: úmero (osso do braço), ulna e rádio (ossos do antebraço).

As extremidades inferiores do úmero recebem o nome de epicôndilos - a mais próxima ao corpo chama-se epicôndilo medial e a situada na parte externa do cotovelo é conhecida por epicôndilo lateral.

Ao epicôndilo medial ligam-se os músculos que flexionam o punho e ao epicôndilo lateral, aqueles que o estendem. O uso excessivo dos músculos que flexionam o punho causa irritação nos pontos em que eles se conectam ao osso, no epicôndilo medial.

Os ossos crescem, nas crianças, a partir de áreas chamadas placas de crescimento. No epicôndilo medial, existe uma placa de crescimento chamada apófise medial. À inflamação ou irritação dessa placa de crescimento, dá-se o nome de apofisite medial.

A apofisite medial é causada por excesso de atividade, mais especificamente, a relacionada ao arremesso.

O excesso de arremesso estressa os músculos que dobram o punho. A conseqüência dessa sobrecarga é a inflamação da placa de crescimento. Em casos severos, a placa de crescimento pode se desprender da parte distal do osso do braço (úmero).


Quais são os sintomas? 

A apofisite medial causa dor na parte interna do cotovelo, podendo haver edemas na região.



Como é diagnosticada? 

O médico examinará o braço e o cotovelo da criança. Haverá suscetibilidade à dor, ao longo do epicôndilo medial, confirmada, quando a criança arremessar uma bola ao médico.

O raio X pode mostrar inflamação ou quebra na placa de crescimento.



Como é tratada? 

O mais importante, no tratamento desta lesão, é proibir movimentos de arremesso.

Compressas de gelo devem ser colocadas sobre o cotovelo, por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe.  Antiinflamatórios podem ser eceitados e a criança talvez precise realizar exercícios de reabilitação.

Para maior sustentação, uma cotoveleira elástica pode ser colocada, na articulação inflamada. 

A cirurgia pode ser indicada em casos sérios, quando houver fratura do osso. 



Quando a criança pode retornar ao seu esporte ou atividade? 

O objetivo da reabilitação é que a criança retorne às suas atividade diárias e ao esporte, o mais rápido e seguramente possível.  Se o retorno for precoce, existe o risco de piorar a lesão, que levaria a um dano permanente.

Cada caso é um caso e cada criança tem uma recuperação diferente da outra, por isso, o retorno ao esporte ou às atividades diárias será determinado pelo tempo necessário para a melhora do cotovelo, e não por quantos dias ou semanas se passaram, desde a ocorrência da lesão.

Geralmente, quanto mais tempo se levar para procurar um médico, após o início da inflamação, mais tempo se levará para recuperar a lesão.  

A criança poderá voltar a arremessar, tão logo o inchaço ao redor do cotovelo lesionado tenha desaparecido, e assim que a sua força normal tiver sido recuperada, em comparação ao cotovelo não lesionado.  O movimento deve ser total, sem apresentar rigidez.

O ato de arremessar deve ser gradualmente aumentado mas o exercício deve ser suspenso, caso a dor retorne.

Como prevenir a apofisite medial? 

A preven ção é feita através da limitação da quantidade de arremessos que a criança realiza.

Por esse problema ocorrer, com maior freqüência, em arremessadores, existem parâmetros de quantidade de arremessos que a criança pode realizar, durante a semana; geralmente, uma criança entre 9 e 12 anos deve realizar um máximo de 250 arremessos por semana. 

Já, um adolescente entre 13 e 15 anos poderá efetuar um máximo de 350 vezes por semana.



Exercícios de Recuperação Para Apófisite Medial
 

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

Os exercícios de alongamento 1 a 3 podem ser iniciados logo após a consulta médica e os exercícios de fortalecimento 4 a 6, quando os exercícios de alongamento forem praticamente indolores.  

» Todos os exercícios devem ser repetidos 10 vezes e realizados em 3 séries.


1 - Arco de Movimento do Punho: 

Dobre o mais que puder seu punho para frente e para trás conforme mostra a figura ao lado












2 - Arco de Movimento do Antebraço:

Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, gire devagar a mão para cima (com a palma para cima) e mantenha-a por 5 segundos; depois, devagar, gire a mão para baixo (com a palma para baixo) e mantenha-a por 5 segundos.






3 - Arco de Movimento do Cotovelo: 

Em pé, eleve devagar sua mão com a palma para cima, indo de encontro ao seu ombro; dobre o seu cotovelo o máximo que você puder. Depois, desdobre-o, estendendo-o e mantendo-o o mais endireitado possível.






4 - Fortalecimento do Punho: 

A) Flexão do Punho:  segure, por exemplo, uma lata de conserva com a palma da mão para cima. Devagar, dobre o punho para cima e, então, abaixe o peso, retornando à posição inicial 

B) Extensão do Punho: segure, por exemplo, uma lata de conserva com a palma da mão para baixo. Devagar, dobre seu punho para cima  e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.

C) Afastamento Radial do Punho: com o punho na posi ção lateral e polegar para cima, segure uma lata de conserva.  Devagar, dobre o seu punho para cima com o polegar em direção ao teto e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.  

Não mova seu antebraço durante todo o exercício. 




5 - Pronação e Supinação: 

Substitua o cabo de martelo da figura ao lado por uma régua e segure-a com seu cotovelo dobrado a 90º e apoiado em alguma mesa. 

Devagar, faça movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.








6 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento): 

Em pé, segure um haltere ou uma lata de conserva. Dobre o cotovelo do braço comprometido, com a palma para cima, de encontro ao seu ombro e, lentamente, retorne à posição inicial e estenda seu braço.







 
BURSITE DO COTOVELO (BURSITE OLECRANEANA
 

O que é a bursite do cotovelo? 

A bolsa sinovial é um saco cheio de fluído, que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite é a inflamação desta bolsa, que produz mais líquido sinovial, causando aumento de volume e dor na ponta do cotovelo.


Como ocorre?

Pode ser causada por:

• quedas ou atritos diretos, 

• apoio excessivo no cotovelo – comum em algumas profissões ou em pacientes que têm dificuldade em respirar, 

• doenças inflamatórias – artrite, gota, etc, 

• infecções. 



Quais são os sintomas?

O edema pode aparecer gradual ou repentinamente.  A dor é variável, mas comumente é intensa e limitante do movimento.  Calor e rubor podem aparecer, indicando infecção. 



Como é diagnosticada?

Por exame médico. 



Como é tratada?

O tratamento pode incluir alguns procedimentos como:

• Compressas de gelo sobre o cotovelo, por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe,

• Enfaixamento elástico do cotovelo, para evitar aumento do edema,

• Remoção de fluido da bolsa sinovial, através da punção, com uma seringa e agulha, a ser realizada pelo médico,

• Antiinflamatórios,

• Proteção do cotovelo, com almofadas, para minimizar o trauma local,

• Fisioterapia e exercícios para ajudar na recuperação.

Em casos crônicos de bursite do cotovelo, a cirurgia pode ser indicada. 



Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade, seja o mais seguro e rapidamente possível.  Ao retorno prematuro, pode estar associado o risco de piora da lesão, o que acarretaria um dano permanente. Cada caso é um caso e cada pessoa tem uma recuperação diferente da outra, por isso não existe um tempo determinado para o retorno ao esporte e às atividades.

Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão, sem tratamento específico, maior será o tempo de recuperação.

A pessoa estará apta a retornar ao esporte ou à atividade, quando puder, usando a própria força, empunhar raquete de tênis, taco de basebol, taco de golfe ou realizar atividades específicas, como digitar o teclado do computador, sem sentir dor no cotovelo.

Para quem pratica ginástica regularmente, é importante suportar pesos com o cotovelo lesionado, sem sentir dor. 

Não poderá haver edema na região e a recuperação da força deve ser normal, comparada ao cotovelo são.

Deve-se estar com o arco do movimento completo, na articulação do cotovelo.



Como prevenir a bursite do cotovelo?

A melhor maneira é evitar o contato da ponta do cotovelo com outras estruturas.
 
 
EPICONDILITE LATERAL (COTOVELO DE TENISTA)
 
O que é a epicondilite lateral? 

A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (o úmero) e os ossos do antebraço (a ulna e o rádio).  Na extremidade inferior do úmero existem duas saliências ósseas, chamadas de epicôndilos lateral e medial.  O epicôndilo lateral é o mais externo e recebe os tendões de alguns músculos do antebraço, responsáveis pela extensão do punho.

Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista acontece quando o epicôndilo lateral se torna dolorido e sensível.

O típico paciente com epicondilite lateral tem entre 35 e 50 anos.  Eles relatam o aparecimento gradual de dor na lateral do cotovelo durante a extensão do punho.


Como ocorre?

"Cotovelo de Tenista" resulta do excesso do uso dos músculos extensores do punho e da mão. Quando esses músculos são usados em excesso, os tendões são repetidamente puxados com força no ponto de inserção, o epicôndilo lateral. Como resultado, o tendão se inflama.

Repetidas e minúsculas rupturas no tecido do tendão causam dor. Entre as atividades que podem causar "Cotovelo de Tenista" estão: tênis e outros esportes com raquete, carpintaria, trabalho em máquinas, datilografia e tricô.

 

Quais são os sintomas?

• Dor ou sensibilidade na parte externa do cotovelo.

• Dor ao estender o punho ou a mão.

• Aumento da dor ao levantar objetos pesados.

• Dor durante a flexão de dedos, ao pegar um objeto, ao cumprimentar com aperto de
mão ou girar a maçaneta da porta.

• Dor que origina no cotovelo e desce até o antebraço ou sobe para o braço.

 

Como é diagnosticado?

O médico perguntará a respeito das atividades diárias e recreacionais, examinará o cotovelo e o braço e pedirá para que o paciente movimente o braço, isso talvez cause dor na parte externa do cotovelo. Pode ser necessário o pedido de raio-x do cotovelo.


Como é tratado?

O tratamento inclui:

• Compressas de gelo sobre o cotovelo por 8 minutos, seguido de 3 minutos sem gelo. Repetir esse ciclo até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Fazer massagens com gelo, por 5 a 10 minutos.

• Fisioterapia.

O médico poderá recomendar:

• Uso de medicamento antiinflamatório, por 4 ou 5 semanas.

• Uso de uma tira, que é enrolada em volta do antebraço abaixo do cotovelo, agindo como um novo campo de conexão para os músculos do antebraço, evitando que eles puxem o epicôndilo dolorido.

• Em casos severos, cirurgia poderá ser recomendada.

Durante a recuperação da lesão, o esporte anteriormente praticado deve ser substituído por um que não piore a condição. Por exemplo: correr ao invés de jogar tênis.
Para jogar tênis o médico, provavelmente, recomendará o uso de uma raquete com uma empunhadura maior e poderá sugerir melhoras na maneira de empunhar ou de realizar os movimentos do jogo com a raquete.

Se gelo, descanso, medicamento antiinflamatório e uma tira para o cotovelo não aliviarem os sintomas, talvez seja necessário fazer fisioterapia. O médico também poderá recomendar uma injeção da medicação cortisona a ser aplicada em volta do epicôndilo lateral para reduzir a inflamação.



Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo puderem ser realizados, progressivamente:

• Usar força empunhar a raquete de tênis, taco de basebol, taco de golfe, sem sentir dor.

• Trabalhar no teclado do computador, sem sentir dor.

• Em esportes, tais como, ginástica, é importante conseguir suportar o peso do corpo com o cotovelo lesionado, sem sentir dor.

• Não haja mais edema em volta do cotovelo lesionado.

• Ter força normal, comparado ao cotovelo não lesionado.

• Ter total alcance de movimento do cotovelo, comparado ao cotovelo não lesionado.



Como posso prevenir o "Cotovelo de Tenista" ?

• Realizar a atividade da forma apropriada e com os acessórios adequados,

• Aquecer antes e depois de jogar tênis ou praticar atividades, que envolvam os músculos do braço e do cotovelo.

• Compressa de gelo no cotovelo após exercício ou trabalho.

Em atividades relacionadas ao trabalho, é importante adotar uma postura correta e garantir que a posição dos braços, durante o trabalho, não causem excesso de uso do seu cotovelo ou músculos do braço.


Exercícios de reabilitação para a epicondilite lateral:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia do tratamento básico, por isso o paciente deve fazer o tratamento acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado. Os exercícios de alongamento 1 a 3 podem ter início imediato e os demais exercícios, quando os primeiros forem praticamente indolores.

1 - Arco de Movimento do Punho: 

Dobrar o punho o máximo possível, para frente e para trás.  

Fazer 3 séries de 10 repetições. 












2 - Arco de Movimento do Antebraço:

Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a mão para cima e manter por 5 segundos; depois, devagar, girar a mão para baixo e manter por 5 segundos. 

Fazer 3 séries de 10 repetições. 

É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício.






3 - Arco de Movimento do Cotovelo: 

Em pé, flexionar o cotovelo, levando a mão, com a palma para cima, de encontro ao ombro. 

Estender o cotovelo, deixando-o o mais reto possível. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.






4 - Fortalecimento do Punho: 

A - Flexão do Punho:

Segurar uma lata de conserva, com a palma da mão para cima, e dobrar o punho para cima. 

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial.  

Fazer 3 séries de 10 repetições.  Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



B - Extensão do Punho: 

Segurando a mesma lata, com a palma da mão para baixo, dobrar o punho para cima. 

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.  Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



C - Afastamento Radial do Punho: 

Com o punho na posição lateral e o polegar para cima, segurando a lata de conserva, dobrar o punho para cima, com o polegar em direção ao teto.  

Abaixar o peso e retornar à posição inicial, o antebraço não deve se mover durante todo 
o exercício. 

Fazer 3 séries de 10 repetições. 




5 - Pronação e Supinação: 

Substituir o martelo da figura ao lado por uma régua, segurando-a com o cotovelo dobrado a 90º, fazer o movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo. 

Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.













6 - Extensão do Punho: 

Segurar o cabo de uma vassoura com ambas as mãos, com os braços no nível dos ombros, os cotovelos retos e as palmas das mãos para baixo girar o cabo da vassoura para trás, como se estivesse enrolando alguma coisa usando o cabo de vassoura. 

Repetir por 1 minuto e descansar.  Fazer 3 séries. 







 
EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE GOLFISTA)
 
O que é a epicondilite medial? 

A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (úmero) e os ossos do antebraço (ulna e rádio).  Na extremidade inferior do úmero existem duas protuberâncias ósseas, chamadas de epicôndilos.  A saliência mais próxima do tronco chama-se epicôndilo medial.  Os tendões dos músculos responsáveis pela flexão do punho ligam-se ao epicôndilo medial.

A epicondilite medial é a inflamação desta protuberância óssea lateral e também pode ser conhecida como tendinite nos flexores do punho.



Como ocorre?

Ocorre pelo uso excessivo do músculo responsável por dobrar os dedos e o punho. Quando esses músculos são excessivamente usados, os tendões são repetidamente puxados no seu ponto de inserção (o epicôndilo medial). Como resultado, os tendões se inflamam, e pequenas e repetidas rupturas no tecido do tendão causam dor.

Isso normalmente acontece em esportes, como: golfe, esportes de arremesso, e esportes com raquete. Também pode ocorrer ao realizar atividades do dia-a-dia, como carpintaria e digitação.


Quais são os sintomas?

Dor no lado interno do cotovelo (a parte próxima ao corpo), que pode irradiar ao longo da parte interna do antebraço, ao dobrar o punho. Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o cotovelo à procura de susceptibilidade a dor no epicôndilo medial.


Como é tratada?

Aplicar compressas de gelo sobre o cotovelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de descanso; este ciclo deve se repetir até totalizar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

Se o cotovelo estiver edemaciado, é importante elevá-lo; quando estiver deitado, colocar um travesseiro sob ele e ao sentar, usar o encosto da cadeira para apóia-lo.

O uso de uma faixa elástica pode auxiliar a reduzir o edema.

Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade usualmente praticados devem ser mudados para que não haja piora da condição. Por exemplo, trocar o jogo de golfe por uma caminhada e escrever usando uma caneta ao invés de digitar.

O médico poderá prescrever uma tira, ou outros produtos, para ser usada logo abaixo da região dolorida do cotovelo. Isso permitirá que os músculos do antebraço façam pressão contra a tira, ao invés de fazer pressão contra o epicôndilo dolorido. Ele também poderá prescrever antiinflamatórios.

Aplicação de injeção de cortisona na região do epicôndilo medial para reduzir a
inflamação, também pode ser utilizada. O paciente receberá orientações para realizar exercícios para o cotovelo. Em casos graves pode ser necessário realizar uma cirurgia.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido
e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do cotovelo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

O retorno à atividade ou ao esporte acontecerá quando for possível:

• Empunhar a raquete de tênis, taco de basebol ou taco de golfe, usando força.

• Trabalhar no teclado do computador, sem sentir dor no cotovelo.

• Em esportes, tais como, ginástica, é importante conseguir suportar o peso do corpo com o cotovelo lesionado, sem sentir dor.

E quando:

• Não houver edema no cotovelo lesionado.

• A força estiver recuperada, comparado ao cotovelo não lesionado.

Ter total alcance de movimento do cotovelo.

Como preveni-la?

Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. Usar uma tira para o cotovelo e alongá-lo, pode ajudar a prevenir a epicondilite medial.


Exercícios de reabilitação para a epicondilite medial:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Arco de Movimento do Punho: 

Dobrar o punho o máximo possível, para frente e para trás.  

Fazer 3 séries de 10 repetições. 












2 - Arco de Movimento do Antebraço:

Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a mão para cima e manter por 5 segundos; depois, devagar, girar a mão para baixo e manter por 5 segundos. 

Fazer 3 séries de 10 repetições. 

É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício.






3 - Arco de Movimento do Cotovelo: 

Em pé, flexionar o cotovelo, levando a mão, com a palma para cima, de encontro ao ombro. 

Estender o cotovelo, deixando-o o mais reto possível. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.






4 - Fortalecimento do Punho: 

A - Flexão do Punho:

Segurar uma lata de conserva, com a palma da mão para cima, e dobrar o punho para cima. 

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial.  

Fazer 3 séries de 10 repetições.  Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



B - Extensão do Punho: 

Segurando a mesma lata, com a palma da mão para baixo, dobrar o punho para cima. 

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.  Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



C - Afastamento Radial do Punho: 

Com o punho na posição lateral e o polegar para cima, segurando a lata de conserva, dobrar o punho para cima, com o polegar em direção ao teto.  

Abaixar o peso e retornar à posição inicial, o antebraço não deve se mover durante todo 
o exercício. 

Fazer 3 séries de 10 repetições. 




5 - Pronação e Supinação: 

Substituir o martelo da figura ao lado por uma régua, segurando-a com o cotovelo dobrado a 90º, fazer o movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo. 

Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.













6 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento): 

Em pé, segurando uma lata de conserva, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão, com a palma para cima, de encontro ao ombro. 

Lentamente, retornar à posição inicial e estender o braço.  

Repetir 10 vezes.  Aumentar o peso gradualmente.









 
LUXAÇÃO DO COTOVELO
 

A luxação do cotovelo é comum em crianças. Nos adultos, é a 3ª articulação mais luxada (as mais comuns são do ombro e dos dedos). Em geral ocorre após uma queda sobre a mão espalmada, com o cotovelo fletido ou semi-fletido. Pode haver associação de fraturas, 
lesões de nervos e de partes moles (tendões e músculos).

O paciente chega ao pronto socorro com dor intensa, deformidade e incapacidade de movimentar o cotovelo.




Tratamento:

A redução deve ser feita o mais breve possível. Preferencialmente, deve-se fazer o raio-x (RX) antes da redução, para verificar possíveis fraturas associadas. A redução é obtida com tração do anterbaço lenta e contínua, até o alinhamento anatômico da articulação.

Após obter a redução. o cotovelo deve ficar imobilizado por um período variável (em geral 1 semana) e depois iniciar fisioterapia para reabilitação.

Pode haver instabilidade residual do cotovelo, dependendo da lesão inicial. Pode haver necessidade de abordagem cirúrgica nestes casos.

 

OSTEOCONDRITE DISSECANTE (LASCAS DE OSSO) DO COTOVELO

 

O que é a osteocondrite dissecante do cotovelo? 

É uma doença em que os fragmentos do osso ou da cartilagem do cotovelo se soltam e flutuam pela articulação. A cartilagem é um tecido duro e suave que acolchoa a superfície das articulações. 

As lascas de osso comumente vêm do osso do úmero (braço). 



Como ocorre?

Normalmente ocorre após um movimento que envolva força e sobrecarga na articulação do cotovelo. Esse problema é muito comum em atletas que praticam ginástica olímpica e esportes com arremesso.


Quais são os sintomas?

Dor ao movimentar o cotovelo. O cotovelo pode estalar ou travar e alguns pacientes relatam sentir as lascas dentro da articulação.
Pode haver edema e o movimento de extens ão do braço pode ficar limitada.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o cotovelo e revisará os sintomas. Ele poderá pedir um raio-x, que, pode mostrar fragmentos ósseos ou uma anormalidade na superfície da articulação.


Como é tratada?

O tratamento inclui:

• Repouso para o ombro até que os sintomas desapareçam, podendo durar semanas.

• Aplicar compressas de gelo sobre o cotovelo, por 8 minutos seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor e o inchaço desapareçam.

• O médico poderá receitar antiinflamatórios ou analgésicos.

• Pequenas lascas ósseas que não afetem o movimento do cotovelo e não causem maiores dores, não precisam ser removidas. A cirurgia remove grandes lascas ósseas.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• Poder empunhar a raquete de tênis, taco de basebol, taco de golfe ou trabalhar no teclado do computador, sem sentir dor no cotovelo.

• Na ginástica e em lutas marciais, é importante conseguir suportar o próprio peso com o cotovelo lesionado, sem sentir dor.

• Não haver inchaço em volta do cotovelo lesionado e que a força esteja normal, comparada à do cotovelo não lesionado.

• Ter total amplitude de movimento do cotovelo.


Como evitá-la?

Ela normalmente ocorre por traumas ao cotovelo, que não são previsíveis.

 

SÍNDROMES COMPRESSIVAS

Trata-se da compressão local de um nervo, levando a alterações sensitivas, motoras, da, e, às vezes, a variados graus de atrofia muscular. Alguns exemplos são a Síndrome do Túnel Carpo, a neurite ulnar, a Síndrome do Pronador e a Síndrome do Túnel radial. Destas, no cotovelo, a mais comum é a neurite ulnar.

O nervo ulnar pode ser comprimido em vários locais, sendo mais comum ocorrer no sulco atrás do cotovelo - o túnel cusital - local onde refirimos "choque" ao sofrermos um trauma
direto.

A compressão pode ocorrer por traumas locais, por posturas viciosas (deitar sobre o braço ou manter os cotovelos fletidos por períodos prolongados) ou por deformidades ósseas no cotovelo.



Sintomas:

A neurite do ulnar cursa com sensação de formigamento ou choques na ponte interna do antebraço. No 5º dedo e na 1/2 lateral do 4º dedo. Em geral pioram os moviventos de flexão e pronação do antebraço.


Diagnóstico:

Para se confirmar o local da compressão, pode-se realizar uma ressonância magnética (RM) do cotovelo (observar possíveis tumores ou lesões anatômicas que comprimam o nervo) ou também uma eletroneuromiografia.


Tratamento:

• Modificar atividades e locais de apoio para evitar a compressão local. Existe a opção do uso de órteses que limitam a flexão maior que 90º do cotovelo. Fisioterapia local também pode ser útel para amenizar o desconforto e alongar a musculatura.

• O tratamento cirúrgico pode ser indicado quando não há melhora após 3-4 meses de
abordagem clínica, ou quando há fraqueza progressiva. Pode-se realizar a liberação e tranmissão do nervo.

 

SÍNDROME DE OVERUSE (SOBRECARGA)

São causadas ou agravadas por movimentos repetitivos, com microtraumas locais (em geral unidade miotendinía). Engloba várias doenças também conhecidas como "LER / DORT", tais como Síndrome do Túnel Carpo, epicondilite, tendinites, etc... Há também fraturas por estresse, mais comuns em praticantes de atividades esportivas.


Sintomas:

Tipicamente ocorre da, fadiga, alterações sensitivas difusas e de difícil localização. Há comumente a sensação de edema, embora não seja visível ao exame físico.

Há indivíduos que estão "em risco" para estas síndormes, sobretudo aqueles com exposição ao estresse físico (repetições, sobrecarga, extremos de temperatura, vibrações etc...), e também o extresse emocional.


Tratamento:

O enfoque multidisciplinar é necessário, com a abordagem médica, fisioterápica, psicológica e de terapeutas ocupacionais.

Inicialmente o tratamento deve incluir gelo e repouso, com exercícios de alongamento progressivo. É importante, no entanto, tratar a causa, ou seja, localizar o foco do problema (má ergonomia no local de trabalho, jornadas excessivas, etc...) e saná-lo.

Antinflamatórios também têm seu papel, associados a analgésicos. O uso de antidepressivos pode ser útil se houver quadro de depressão associado.

 

Punho e Mão:

 
 




 
 
 
CISTO SINOVIAL (GANGLION)
 

O que cisto sinovial ou ganglion? 

É uma bolsa fechada e edemaciada sob a pele. Esta bolsa liga-se ao tendão ou à articulação.

O cisto contém um fluído denso e claro, similar ao da articulação e pode variar de tamanho, podendo ser pequena como uma ervilha ou como uma bola de golfe. 

Pode se desenvolver em qualquer área do corpo, onde haja uma articulação sinovial ou ao longo de bainhas dos tendões, mas é mais comum em mãos e punhos.

Este cisto é o tipo mais comum de tumor benigno na mão ou no punho e acomete, principalmente, indivíduos entre 15 e 40 anos.



Como ocorre?

Sua causa é desconhecida.


Quais os sintomas?

Sensação de desconforto ou dor, que é agravada por atividades que realizam movimentos repetitivos do punho. A região do cisto pode ficar edemaciada e desfigurada, chegando até a romper e a extravasar o líquido. Os sintomas mais importantes acontecem pelo aumento da pressão das estruturas vizinhas ao cisto.


Como é diagnosticado?

Inicialmente será feito um exame clínico. A radiografia da região, habitualmente, tem aspecto normal. 
O m édico poderá fazer uma punção no cisto e retirar uma amostra do fluído dentro desta bolsa ou, até, retirá-lo por completo.


Como é tratado?

A menos que o cisto cause dor, ele não precisará ser tratado. Se doer, colocar gelo sobre ele por 20 a 30 minutos, três ou quatro vezes ao dia ou, pelo menos, uma vez diariamente, até que se torne menos doloroso.

Tomar aspirina ou algum outro medicamento antiinflamatório pode ajudar.

O líquido pode ser removido com uma agulha, mas o cisto tende a se encher novamente.

Não se deve tentar espremê-lo, pois mesmo que se tenha sucesso aparente no início, habitualmente, o cisto volta. Além disso, existe a possibilidade de lesionar seriamente a região.

Nos casos de dor ou de aparência desagradável, o cisto pode ser removido cirurgicamente, por meio de um pequeno corte na pele, de rápida cicatrização.


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade o mais rápido e seguramente possível.

Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente. Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência de sintomas, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após
a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.

Pode se retornar ao esporte quando não houver dor ao praticá-lo.
O uso de uma munhequeira ou um enfaixamento com esparadrapo no punho pode ser ben éfico.

Em esportes como a ginástica, a participação é limitada enquanto houver dor no punho ao dar uma cambalhota ou em apoio palmar.

Em esportes como beisebol ou tênis, é importante não sentir dor no punho quando empunhar ou balançar o taco de beisebol ou a raquete de tênis.


Como posso prevenir-me do cisto sinovial ou ganglion ?

Não existe maneira conhecida de preveni-lo, pois suas causas são desconhecidas. 

 

REMOÇÃO DO CISTO SINOVIAL (GANGLIONECTOMIA)

O que é a remoção do cisto sinovial ? 

A remoção do cisto sinovial, chamada ganglionectomia, é o procedimento pelo qual o médico remove um cisto da uma parte do seu corpo. 

O cisto sinovial é uma bolsa fechada e edemaciada sob a pele. A bolsa está conectada ao tendão ou à articulação. O cisto contém um fluído similar ao da articulação.

Alternativas para esse procedimento incluem:

• Tirar o fluido com uma agulha ou seringa, com ou sem uma injeção de cortisona.

• Escolher não se tratar, reconhecendo o risco da condição. 



Como me preparo para uma ganglionectomia ?

• Planejar os cuidados e recuperação do pós-operatório, especialmente em caso de anestesia geral. 

• Ter um tempo para descansar e encontrar pessoas para ajudar nas atividades do 
dia-a-dia. 

• Seguir as instruções do médico. 

• Não comer ou beber nada 8 horas antes da cirurgia. 

• Não tomar nem mesmo: café, chá ou água.



O que acontece durante o procedimento ?

Será ministrada uma anestesia geral, que relaxa os músculos e põe o paciente para dormir, ou regional, que anestesia parte do corpo do paciente enquanto ele permanece acordado. Todos os tipos de anestesia tem o objetivo de evitar a dor durante a cirurgia.

Após um corte na pele, o médico cortará em volta do cisto e o removerá. Então, ele fechará o corte com pontos ou tiras cirúrgicas especiais.



O que acontece após o procedimento ? 

O paciente poderá ir para casa no mesmo dia da cirurgia. Um volumoso curativo, com ou sem tala, cobrirá a área onde existia o cisto. Retornar ao médico dentro de uma semana, para remoção dos pontos.  

O paciente deve perguntar ao médico quais passos deve seguir e quando deverá retornar para um check-up.



Quais são os benefícios desse procedimento ? 

A região onde o cisto estava deverá retornar a função normal.  O aspecto cosmético deverá ser melhor e a dor, diminuir. 



Quais são os riscos associados a esse procedimento ?

• Existem alguns riscos quando a anestesia geral é usada geral.  O paciente deverá discutir esses riscos com o médico.

• A anestesia regional talvez não adormeça a área o suficiente, podendo causar um pequeno desconforto.

• Em raros casos, poderá haver uma reação alérgica à droga usada na anestesia.

• Anestesias locais são consideradas mais seguras que anestesias gerais.

• O cisto pode retornar.

• Existe um pequeno risco de infecção e sangramento. Entretanto, normalmente, o corte cicatriza rapidamente, sem maiores problemas.

• Em raros casos, nervos e vasos sanguíneos na área podem ser danificados.

• A cicatrização do corte pode formar uma cicatriz disforme. Normalmente a cicatriz se torna imperceptível, à longo prazo.



Quando chamar o médico ? 

Chame imediatamente o seu médico se:

• Houver aumento de dor, mesmo se estiver usando medicamento para dor, recomendado por ele

• Houver pus, surgir rubor, grande edema e sensibilidade, perto do corte e dos pontos.

 

DEDO EM GATILHO

 

DEDO EM MARTELO

O que é o dedo em martelo? 

É uma lesão que ocorre na ponta do dedo, sendo uma lesão pura do tendão extensor ou também uma fratura no dorso da falange distal (ponta do dedo), causada por uma pancada em sua extremidade. 

No dedo em martelo, o tendão que retifica a ponta do dedo é lesionado, comprometendo esta habilidade, podendo causar a incapacidade de esticar totalmente o dedo. 



Como ocorre?

Normalmente, há um impacto direto contra a ponta do dedo ou um trauma com o dedo dobrado.


Quais os sintomas?

Dor e edema na ponta do dedo. Perda da capacidade de esticar a ponta do dedo, que pode se tornar permanente se for uma lesão antiga ou se não houver interferência de um médico.


Como é diagnosticado?

O médico examinará o dedo e analisará os sintomas. Raios-X podem ser feitos, para constatar se há fratura.

Pode ocorrer a ruptura do aparelho tendinoso extensor do dedo ou o arrancamento de um pedaço de osso pelo tendão que se conecta a ele, na última falange do dedo.


Como é tratado?

O dedo é retificado e colocado em uma tala, por, aproximadamente, 6 semanas, para permitir que o tendão se conecte novamente ao osso. Em caso de um pedaço do osso ter sido arrancado, a imobilização tem o objetivo de permitir que o osso cicatrize.

É importante manter a tala para permitir a cicatrização. O dedo, provavelmente, estará com edema.

Deve-se aplicar compressas de gelo por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.

Quando deitado, elevar a mão, apoiando-a sobre um travesseiro. Quando sentado, elevar a mão apoiada acima do nível do coração, por exemplo, apoiando-a no braço do sofá.
Algumas vezes, é necessário fazer uma cirurgia para correção do problema, o que é mais comum quando há lesão apenas do tendão, sem fratura, pois a cicatrização é mais difícil.

Após a retirada da tala é comum que os pacientes sejam encaminhados para a fisioterapia.


Quando retornar à atividade ou esporte ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do dedo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

É importante usar uma tala no dedo em martelo por, pelo menos, 6 semanas após a lesão. Ao usá-la, como recomendado pelo médico, o retorno às atividades pode ser mais rápido. Não usá-la, pode levar à uma lesão permanente ou a uma deformação do dedo.


Como prevenir o dedo em martelo?

O dedo em martelo é causado por uma forte pancada na sua extremidade, normalmente acidental e imprevisível. Por isso, não existe uma maneira de prevenção.


Exercícios de reabilitação da lesão do dedo em martelo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

 



Figura 1 - Flexão do Dedo 


Gentilmente, auxiliar a flexão da articulação lesionada com a mão oposta.  

Depois, com cuidado, tentar esticar a articulação lesionada, sempre com a ajuda da outra mão.  

Repetir, lentamente, mantendo a posição por 5 segundos ao final de cada movimento. 

Fazer 10 vezes, de 3 a 5 vezes por dia.



Figura 2 - Estiramento do Dedo 

Com a mão espalmada sobre uma mesa e os dedos estendidos, levantar, individualmente, cada dedo e mantê-lo nesta posição por 5 segundos. 

Completar o exercício com os 5 dedos, individualmente.  

Manter cada dedo levantado por 5 segundos e repetir 10 vezes.



Figura 3 - Fechamento do Punho 

Flexionar os dedos, fechando o punho. Se o dedo lesionado não dobrar até o punho, auxilie-o a dobrar, com a mão não lesionada.  

Manter a posição por 5 a 10 segundos e repetir 10 vezes.



Figura 4 - Pegar Objeto 

Praticar pegar pequenos objetos com o dedo lesionado e o polegar, como: moedas, bolas de gude, broches ou botões


DUPUYTREN (FIBROMATOSE PALMAR)

Trata-se de um espeçamento, com formação de nódulos, da fascia palmar. É uma doença de causa desconhecida, mas tem componente genético importante, comumente envolvendo indivíduos de ascendência mediterrânea e norte européia.

É mais encontrata em homens, de meia idade, e está associada em maior frequência com epilepsia, diabetes, álcool e tabagismo.

A doença é lenta e, às vezes, progressiva. O paciente nota nódulos em geral indolores, na palma da mão, que podem evoluir para contratura dos dedos e limitação para extensão dos mesmos. O dedo mais acometido é o quarto (anelar)


Tratamento:

A imobilização não é curativa, mas órteses noturnas podem ser uma tentativa de minimizar a piora das contraturas. 

A cirurgia é indicada quando há contraturas maiores que 30° entre o metacarpo e a falange ou 10° entre as falanges proximal e média. O procedimento cirúrgico envolve liberação das contraturas e excisão da fáscia acometida.

Pode haver recidiva da doença, mesmo após cirurgia.

 

FRATURA DE ESCAFÓIDE (NAVICULAR)

O que é ?

O punho é composto por 8 pequenos ossos, posicionados entre os ossos do antebraço e da mão.  Existe um osso próximo ao polegar que tem 2 nomes: Navicular ou Escafóide.  

A fratura é caracterizada pelo rompimento da extensão de um osso, ou seja, ele se quebra.  Quando esse osso é fraturado, existe uma grande preocupação em relação a sua calcificação, porque a sua irrigação sanguínea pode ter sido comprometida.

 

Como ocorre?

Essa fratura é causada por uma queda com apoio sobre a mão espalmada ou um golpe direto no punho.


Quais os sintomas?

Dor e edema no punho, normalmente abaixo do polegar e tensão na região da fratura.


Como é feito o diagnóstico?

O médico examinará o punho e revisará os sintomas. Geralmente, um raio-x é pedido, mas nem sempre ele mostrará a fratura e por isso, o médico poderá pedir para o paciente voltar depois de 1 ou 2 semanas para novos exames radiológicos comparativos. 


Como é o tratamento?

O paciente precisará usar aparelho gessado no braço, incluindo o polegar, podendo ou não chegar acima do cotovelo, por pelo menos 12 semanas.

Às vezes a calcificação pode não ocorrer e os fragmentos do osso não se consolidam. Nesses casos, a cirurgia é indicada.

A complicação principal é a necrose avascular, quando alguma parte do osso “morre” pela falta de irrigação sanguínea. Nesses casos, a cirurgia também é indicada, para ser retirado este fragmento do osso, ou colocado enxerto e osteossíntese.

Após a retirada do gesso, habitualmente o paciente é encaminhado à fisioterapia, para reabilitação funcional.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Tiver movimentação do punho ativa, livre e sem dor.

• Tiver recuperado a força, comparada ao outro braço.

• Não apresentar dor durantes atividades manuais.


Exercícios de reabilitação da Fratura de Escafóide:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


1 - Movimentos Ativos:

A – Flexão: Gentilmente flexione o punho para frente

B – Extensão: Leve a mão para trás, estendendo o punho.

C – Lateralmente: Leve a mão de um lado para outro




2 - Alongamentos:

A - Flex ão e Extensão de Punho: Com a mão lesionada flexionada para frente, use a outra mão para aplicar pressão.  Mantenha 20 segundos e relaxe.  Leve a palma da mão lesionada para trás e com a outra mão aplique pressão.


B - Flex ão de Punho em Pé: Em pé, apóie as costas das mãos em uma mesa, a palma e os dedos devem estar para cima, apontando para o seu corpo.  Mantenha os cotovelos estendidos, incline-se para frente.  Mantenha essa posição por 20 segundos e relaxe.


C. Extens ão de Punho em Pé: De frente para mesa, apóie as palmas das mãos na mesa, mantenha os cotovelos estendidos e incline o corpo para frente. Mantenha 20 segundos e relaxe.


 




3 - Flexão de Punho: 

Segurando uma lata de molho de tomate, com a palma da mão para cima, flexione o punho. 

Lentamente, volte à posição inicial. 

Faça 3 séries de 10 repetições. 









4 - Extensão de Punho: 

Com a palma da mão para baixo, segurando uma lata de molho de tomate, lentamente, traga a mão para cima.  Volte à posição inicial.  

Faça 3 séries de 10 repetições.






5 - Flexão de Dedos:

Segure uma bola de borracha e aperte-a o máximo possível, mantenha por 5 segundos e relaxe.

Faça 3 séries de 10 repetições.






6 - Extensão de Dedos:

Com a palma da mão apoiada em uma mesa, levante um dedo, mantenha 5 segundos e relaxe.

Repita com os outros dedos até fazer 10 vezes cada dedo.















7 - Pronação e Supinação do Antebraço: 

Com o cotovelo flexionado a 90º e apoiado no tronco, gire a palma da mão para cima e para baixo, sem mexer o cotovelo.  

Faça 3 séries de 10 repetições.









 

 

 
LESÃO DO LEITO UNGUEAL
 
 
 
LUXAÇÃO DO DEDO
 

O que é a luxação de dedo ? 

A luxação é caracterizada pelo deslocamento anormal dos ossos do dedo. 


Como ocorre?

Geralmente ocorre acidentalmente, como uma bola batendo no dedo.


Quais os sintomas?

Dor e edema acontecem imediatamente após a lesão. Normalmente é impossível dobrar ou esticar o dedo.


Como é feito o diagnóstico?

O médico examinará o dedo e pedirá um raio-x para confirmar a luxação.


Qual o tratamento?

O médico recolocará o dedo no lugar e para mantê-lo assim, o médico usará uma tala por algumas semanas.

A aplicação de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa durante 30 minutos ajudará a reduzir o inchaço.

A mão deve ficar elevada o máximo de tempo possível.

O médico poderá prescrever anti-inflamatórios e fisioterapia.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?


O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.  O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. 

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor. 

Alguns médicos recomendam o uso de talas para praticar esportes.

 

SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

O que é ?

Síndrome do túnel do carpo é uma afecção comum e dolorosa do punho e da mão.

 

Como ocorre?

É causada pela pressão no nervo mediano no punho. Pessoas que fazem movimentos repetitivos do punho e da mão tendem a desenvolver essa síndrome.

Essa pressão no nervo também pode acontecer por fratura ou outro trauma, que cause inflamação e edema. Além disso, a pressão pode ser causada por artrite, diabetes, hipotiroidismo ou durante a gestação.

Quais os sintomas?

• Dor e falta de coordenação na mão e punho, principalmente no polegar e dedos do meio.

• Aumento da dor com o maior uso da mão.

• Aumento da dor à noite.

• Perda da força e tendência a deixar cair objetos que estejam nessa mão.

• Hipersensibilidade ao frio.

• Deterioração muscular (quando a síndrome é severa).


Como é feito o diagnóstico?

O médico revisará os sintomas, examinará a mão e analisará as maneiras em que o paciente usa a mão. 


Como é o tratamento?

Se existe alguma doença causando a síndrome, o tratamento dessa doença base irá aliviar os sintomas. Outra parte do tratamento foca no alívio da inflamação e pressão no nervo:

• Restringindo o uso da mão ou mudando a maneira de utilizá-la.

• Usando uma tala para dormir e para fazer atividades manuais.

• Fisioterapia.

O médico poderá também prescrever medicamentos com cortisona ou antinflamatórios não esteroidais. Em alguns casos, quando o paciente não responde ao tratamento conservador, a cirurgia é recomendada.


Quanto tempo os efeitos durarão?

Isso irá depender da causa determinante da síndrome e da resposta ao tratamento.

Algumas vezes os sintomas desaparecem sem nenhum tratamento. Quando a causa da síndrome é a gravidez, os sintomas costumam desaparecer curto período após o nascimento do bebê.


Como melhorar?

Seguindo as recomendações médicas:

• Manter o braço elevado, com auxílio de travesseiros.

• Evitar atividades manuais.

• Adaptar o uso da mão para uma maneira mais saudável.

• Evitar manter a mão flexionada por longos períodos.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente recuperar a força da mão e braço, sendo capaz de segurar objetos com a mão acometida, sem sentir dor e quando não tiver limitações de movimento.


Como prevenir?

A melhor maneira de prevenção é evitando o uso excessivo da mão, mas quando não puder ser evitado, deve ser feito da maneira mais confortável possível.


Exercícios de reabilitação da Síndrome do Túnel do Carpo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Movimentação Ativa:

(Mantenha cada posição por 5 segundos, repita 10 vezes e faça 3 séries.)

A – Flexão: Gentilmente flexione o punho para frente

B – Extensão: Leve a mão para trás, estendendo o punho.

C – Lateralmente: Leve a mão de um lado para outro 



2 - Alongamentos:

A: Coloque as duas palmas em uma mesa e incline o corpo para frente, sem tirá-las da mesa. Mantenha 30 segundos e repita 3 vezes.

B: Com a sua m ão não lesionada, ajude a flexionar o punho lesionado. Mantenha 30 segundos.  Ajude agora a estender o punho, colocando a mão não lesionada na palma da mão lesionada.  Mantenha 30 segundos e repita 3 vezes.


 





3- Exercício Para o Tendão:

Comece com os dedos da mão lesionada estendidos e flexione-os.  

Mantenha 5 segundos e relaxa.  

Faça 3 séries de 10 repetições.









4 - Flexão de Punho: 

Segurando uma lata de molho de tomate, com a palma da mão para cima, flexione o punho. 

Lentamente, volte à posição inicial. 

Faça 3 séries de 10 repetições. 














5 - Extensão de Punho: 

Com a palma da mão para baixo, segurando uma lata de molho de tomate, lentamente, traga a mão para cima.  Volte à posição inicial.  

Faça 3 séries de 10 repetições.






6 - Flexão de Dedos:

Segure uma bola de borracha e aperte-a o máximo possível, mantenha por 5 segundos e relaxe.

Faça 3 séries de 10 repetições.






 
TENOSSINOVITE (TENDINITE) DE QUERVAIN
 

No punho, há tendões diversos, responsáveis pela extensão e flexão dos dedos e do próprio punho. Estes são mantidos em seus leitos por bainhas, que formam túneis por onde ocorre a excursão dos tendões durante os movimentos.

A tendinite (ou tenossinovite) de De Quervain é o espassamento da bainha que contém os tendões abdutor longo (AL) e extensor curto (EC) do polegar, os quais são responsáveis pelo movimento de extensão e afastamento deste dedo. 


Este espaçamento ocorre no punho, podendo causar dor local, edema e limitação dos movimentos. É mais comum em mulheres de meia idade, sendo associado a movimentos repetitivos.


Diagnóstico:

O exame físico em geral é suficiente para o diagnóstico, havendo testes específicos para elucidar o diagnóstico, mas a ultrassonografia (USG) e a ressonância magnética (RM) podem ser úteis para a confirmação.


Tratamento:

O tratamento inicial envolve o uso de antinflamatórios e imobilização. Fisioterapia local também é uma opção inicial. Caso não haja melhora, existe a opção de infiltração da bainha com corticóide. O tratamento cirúrgico deve ser considerado caso não haja melhroa após infiltração. O tratamento cirúrgico envolve a abertura da bainha para a liberação dos tendões. 




 

 
 
 
     
 
 
 
DISTENSÃO DO MÚSCULO ABDOMINAL
 

O que é a distensão dos músculos abdominais ? 

A distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou tendão. Os músculos abdominais podem distender-se durante atividades de extremo esforço.


Como ocorre?

Durante uma atividade vigorosa, como erguer algo, ou mesmo através de uma tosse ou espirro forte, esses músculos podem se distender.

Quais são os sintomas?

Dor sobre os músculos abdominais. Uma ruptura funda dos músculos e da fascia pode resultar em uma hérnia na parede do abdômen, quando parte do conteúdo deste extravasa através da ruptura, formando uma saliência.

Como é diagnosticada?

O médico examinará o abdômen e pedirá para que o paciente faça abdominais, isso reproduzirá os sintomas. Em casos de hérnia, o médico poderá sentir ou ver uma saliência no local.

Como é tratada?

O tratamento poderá incluir:

• Aplicação de gelo no músculo distendido por 20 a 30 minutos, sendo que cada 8 minutos de gelo deve ser seguido de uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Medicação antiinflamatória.

• Em casos de hérnia abdominal a cirurgia é indicada
.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando o paciente:

• Puder curvar-se sobre o quadril e tocar os dedos dos pés e retornar a posição ereta, sem sentir dor.

• For capaz de fazer abdominais, sem dor.

Em casos de hérnias, deve-se ter cuidado ao realizar abdominais que forcem demasiadamente os músculos e conversar com o médico a respeito da reparação da hérnia.

Como preveni-la?

A melhor maneira de prevenir essa distensão é mantendo os músculos abdominais bem fortalecidos. É importante não exagerar ao começar o programa de exercícios. Para levantar objetos pesados, deve-se dobrar os joelhos e manter as costas e o abdômen retos.

 

Exercícios de reabilitação para a distensão dos músculos abdominais:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios devem ser supervisionados por um fisioterapeuta, este é apenas um guia dos exercícios que podem ser feitos.

 

1 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão. Manter a posição por 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

Quando o exercício já estiver sendo realizado com facilidade, contrair os músculos abdominais, pressionar a lombar contra o solo e levantar um dos pés, 5 a 6 cm do solo.

Manter essa posição por 5 segundos e então abaixar o pé. Repetir com a outra perna. Fazer 10 vezes cada lado.


2 - Enrolamento Parcial:

Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima.

Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. Manter a posição por 3 segundos.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. Progressivamente, fazer 3 séries.

Quando esse exercício for realizado com facilidade, o paciente deve realizar o enrolamento diagonal.




3 - Enrolamento Diagonal: 

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés plantados no solo. Segurar a cabeça, colocando as mãos atrás do pescoço. Contrair os músculos do abdômen e levantar a cabeça e ombros, rodando o tronco para a direita.  

Não usar os braços para ajudar a levantar o corpo. 

Manter a posição por 3 segundos e voltar à posição inicial. 

Fazer para o lado esquerdo.  Fazer 3 séries de 10 repetições. 


4 - Abdominal Para o Baixo Abdômen:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados, mantendo os pés elevados. Os joelhos devem apontar para o teto e a lombar deve estar apoiada no solo.

Abaixar o pé direito até que ele quase toque o solo e depois levantá-lo novamente, como na posição inicial.

Fazer o mesmo com o pé esquerdo. Repetir 10 vezes.

 

 

 

 
 DOR LOMBAR (LOMBALGIA)
 

O que é a dor lombar? 

É dor e enrijecimento da parte inferior das costas, que pode irradiar ou não para as pernas. É uma das principais razões de falta ao trabalho, em todo o mundo. E acontece, principalmente, em adultos de meia-idade e idosos. 


Como ocorre?

É normalmente causada pela distensão de um ligamento ou músculo que segura uma vértebra. As vértebras são ossos que constituem a coluna vertebral, onde a medula passa. Quando esses músculos ou ligamentos se tornam fracos, a coluna perde sua estabilidade, resultando em dor. Como os nervos alcançam todas as partes do corpo, através da medula, problemas nas costas podem levar a dor ou fraqueza em quase todas as partes do corpo.

A dor lombar pode ocorrer em pessoas que o trabalho envolva:

• Quedas;

• Exercícios severos e repentinos;

• Tosses ou espirros violentos;

• Tensão e estresse;

• Excesso de peso;

• Inflamação das estruturas das costas, resultante de uma infecção ou um problema no sistema imunológico;

• Desordem artrítica;

• Casos congênitos de degeneração, entre outros.

Dor nas costas associada à falta de controle dos intestinos e bexiga, dificuldade em movimentar as pernas, dormência ou formigamento nos braços e pernas podem indicar lesão dos nervos da espinha, e requer tratamento médico imediato.

Quais são os sintomas?

Os sintomas incluem:

• Dor na parte de trás das pernas;

• Rigidez e limitação de mobilidade.

A dor pode ser contínua ou ocorrer apenas em uma certa posição e pode ser local ou migrar para as nádegas e parte de trás das coxas. Pode agravar-se através de tosse, espirro, giro sobre o tronco ou distensão durante movimentos intestinais.

A distensão lombar normalmente não produz dor abaixo do joelho, na panturrilha ou no pé, porém formigamento ou dormência nessas regiões podem indicar uma hérnia de disco ou
um nervo comprimido, nesses casos o médico deve ser consultado.

Novos problemas com intestinos e bexiga relacionados à dor nas costas podem indicar uma lesão séria na medula e o médico deve ser visitado.


Como é diagnosticada?

O médico revisará o histórico e examinará o paciente. Ele poderá pedir raios-x e em certos casos, mielograma, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética.

Como é tratada?

A dor lombar deve ser tratada da seguinte maneira:

• Aplicação de calor através de uma bolsa de água quente;

• Repousar em uma cama com um colchão firme, deitar sobre as costas com os joelhos fletidos. Entretanto, algumas pessoas preferem deitar de lado com os joelhos dobrados;

• Tomar medicamentos antiinflamatórios, relaxantes musculares ou analgésicos, se recomendado pelo médico;

• Massagem nas costas, por um profissional especializado;

• Fazer tração, se recomendado pelo médico;

• Usar uma cinta ou colete para dar apoio às costas;

• Conversar com um terapeuta, se a dor nas costas for resultado de tensão causada
por estresse emocional;

• Iniciar um programa de fisioterapia e um programa de exercícios que sejam realizados rotineiramente, para gentilmente alongar e fortalecer os músculos. Quando a dor diminuir, pedir ao médico para iniciar um programa de exercícios diários, iniciados com alongamento e aquecimento, seguidos de 30 minutos de exercício aeróbicos 3 vezes por semana (caminhadas, natação, bicicleta, etc).

Quando espasmos musculares estiverem associados à dor lombar, devem ser tratados com compressas de gelo por 20 a 30 minutos, a cada 4 a 6 horas, pelos primeiros 2 a 3 dias; para o gelo ter um bom contato com a área lesionada, o paciente pode deitar sobre
compressas de gelo em gel, gelo moído ou um saco de ervilhas congeladas.

Quanto tempo durarão os efeitos?

Os efeitos da dor nas costas estarão presentes enquanto a causa da dor estiver presente ou até que o corpo recupere as distensões, normalmente um dia ou dois, mas algumas vezes pode demorar semanas.

Orientações:

Além do tratamento descrito acima, atente para estas sugestões:

• Usar uma almofada elétrica para aquecimento regulada (ou uma bolsa de água quente enrolada em uma toalha para evitar queimaduras) por 20 a 30 minutos, no local da dor.
Cuidado para que a almofada não aqueça muito e para não adormecer usando-a.

• Colocar uma compressa de gelo enrolada em uma tolha sobre as costas por 20 minutos, de 1 a 3 vezes ao dia. Não usar por mais de 20 minutos, pois pode causar úlceras.

• Colocar um travesseiro embaixo dos joelhos quando estiver deitado.

• Dormir sem travesseiro.

• Manter o peso adequado.

• Manter uma boa postura: a cabeça para cima, ombros retos, peito para frente, o peso bem distribuído sobre os dois pés, e a pélvis bem fincada para dentro.

A dor é a melhor maneira para julgar a velocidade de aumentar a atividade e o exercício. Um pequeno desconforto, enrijecimento, inflamação e pequenas dores devem interferir na continuidade da atividade. Entretanto, limite a atividade, não temporariamente, se:

• Os sintomas retornarem.

• A dor aumentar quando você estiver mais ativo.

• A dor aumenta dentro de 24 horas após um novo ou maior nível de atividade.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação da coluna, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário ter o total alcance de movimento, comparado com antes da lesão ou início dos sintomas e ser capaz de correr, saltar, girar sobre o tronco, sem sentir a mínima dor.

O que fazer para evitar a dor lombar?

É possível reduzir o esforço feito pelas costas fazendo o seguinte:

• Não usar os braços quando mover um móvel pesado. Vire-se e empurrar ao contrário, para que o esforço seja feito pelas pernas.

• Sempre que sentar, usar cadeiras que mantenham as costas retas e a coluna encostada no apoio da dela, durante todo o tempo.

• Dobrar os joelhos e o quadril, mantendo as costas retas quando levantar um objeto pesado.

• Evitar erguer objetos pesados acima da cintura.

• Ao carregar pacotes, mantê-lo junto ao corpo com os braços dobrados.

• Usar um supedâneo (descanso de pé) quando ficar sentado ou em pé em um mesmo lugar por um longo tempo. Isso mantém as costas retas.

• Dobrar os joelhos quando se curvar.

• Sentar próximo aos pedais quando dirigir e usar o cinto de segurança com um travesseiro nas costas.

• Deitar de lado, com os joelhos dobrados e um travesseiro entre eles ou de barriga para cima com um travesseiro embaixo dos joelhos.

• Levantar o pé da cama uns 10cms para evitar dormir de bruços.



Exercícios de Reabilitação Para Dor Lombar (Lombalgia):


*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Esses exercícios podem ajudar a reduzir a dor lombar, corrigindo o desequilíbrio muscular de força e flexibilidade do tronco e quadril.

 

1 – Alongamento em Pé da Musculatura Isquiotibial:

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa.

Colocar as mãos nos pés, ou tornozelo caso não os alcance.

Manter os ombros e as costas eretos.

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.


2 - Gato e Camelo (Arrepio de Gato): 

Ficar na posição "de quatro", deixar a barriga arquear, permitindo que as costas curvem-se para baixo, manter essa posição por 5 segundos e então arquear as costas. 

Repetir 10 vezes e fazer 2 séries.







3 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.

Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




4 - Enrolamento Parcial:

Esse exercício deve ser feito quando o paciente não sentir mais dores nas nádegas e nas pernas.

Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais.

Manter essa posição por 3 segundos.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.

Progressivamente, fazer 3 séries.

Desafie-se colocando as mãos atrás da cabeça com os cotovelos para fora.


Quando esse exercício for realizado com facilidade, o paciente deve realizar o enrolamento diagonal.


5 – Enrolamento Diagonal:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés plantados no solo.

Segurar a cabeça, colocando as mãos atrás do pescoço.

Contrair os músculos do abdômen e levantar a cabeça e ombros, rodando o tronco para a direita.

Não usar os braços para ajudar a levantar o corpo.

Manter a posição por 3 segundos e voltar à posição inicial.

Fazer para o lado esquerdo.

Fazer 3 séries de 10 repetições.


6 - Extensão do Quadril de Bruços:

Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.

Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 10.


7 - Um Joelho Sobre o Peito:

Fazer o enriste pélvico e puxar um joelho para o peito.

Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.

Alternar os lados e repetir de 10 a 20 vezes.




8 - Dois Joelhos Sobre o Peito:

Novamente, fazer o enriste pélvico e colocar os dois joelhos sobre o peito.

Manter a posição por 5 segundos e repetir de 10 a 20 vezes.

Às vezes é preciso levantar uma perna de cada vez, até os músculos abdominais se fortalecerem.






9 - Rotação da Parte Inferior do Tronco:

Fazer o enriste pélvico.

Manter os ombros encostados no solo, gentilmente rodar os joelhos para um lado e depois para o outro, o máximo possível (encostando-se ao chão dos dois lados, se possível).

Repetir de 10 a 20 vezes.












10 - Alongamento Piriformes: 

Deitar sobre as costas, puxar um joelho para o peito e levá-lo para o lado oposto do tronco, até sentir um confortável alongamento da nádega e das costas. 

Manter por 5 a 15 segundos e repetir de 5 a 10 vezes de cada lado. 












 
ESPONDILOLISE E ESPONDILOLISTESE
 

O que são espondilolise e espondilolistese ? 

A parte baixa da coluna é chamada de espinha lombar. Ela é formada por cinco ossos, chamados vértebras lombares. A vértebra possui duas grandes partes, uma parte sólida, chamada de corpo vertebral e um anel ósseo, pelo qual passam a parte inferior da medula e os nervos. 

Entre os corpos das vértebras existe um material para absorção de impacto, chamado disco intervertebral. 

Parte do anel de cada vértebra toca a vértebra acima e a vértebra abaixo dela, cada uma dessas articulações é conhecida com PARS.

A espondilólise é a fratura de um ou dois lados do anel da vértebra. 

A espondilolistese é o deslocamento anterior da vértebra, que é permitido pela fratura dos dois lados do anel vertebral, em crianças é mais comum ocorrer entre a 5º vértebra lombar e o sacro. 

A espondilólise e a espondilolistese ocorrem com maior freqüência, entre os jovens e adultos, nas 4º e 5º vértebras lombares e, principalmente, em pacientes que participam de atividades que aumentam o estresse nesta região, principalmente ginastas, dançarinos e jogadores de futebol americano.






Como ocorre ?

São resultantes de movimentos repetitivos de extensão da coluna (dobrar as costas para trás). Isso causa o enfraquecimento dos anéis das vértebras lombares, eventualmente levando a uma fratura deles. Menos freqüentemente, essa condição pode ser causada por um trauma nas costas.

Alguns médicos acreditam que algumas pessoas nascem com anéis vertebrais fracos.

Quais são os sintomas ?

A espondilólise e a espondilolistese podem ser assintomáticas ou apresentarem sintomas muito leves, mas pacientes adolescentes e adultos podem desenvolver dor intensa nas costas, com irradiação posterior para o joelho ou abaixo dele e que piora ao ficar de pé.

Essa dor pode, ainda, ser constante ou intervalada. Os pacientes freqüentemente relatam espasmos na musculatura Isquiotibial (posterior da coxa), perceptíveis pela incapacidade de flexionar o tronco para frente e para baixo. As lesões nervosas raramente acontecem. 

Como são diagnosticadas ?

O médico examinará a coluna e procurará sensibilidade nas vértebras ou espasmos nos músculos próximos à vértebra; pedirá um raio-x, que mostrará a fratura no anel da vértebra ou o deslocamento da vértebra.

Como são tratadas ?

Durante o período de dor aguda o médico poderá prescrever medicamentos antiinflamatórios ou analgésicos e orientará o paciente a colocar compressas de gelo sobre as costas por 8 minutos seguidos de 3 minutos de pausa, repetido esse ciclo até completar 30 minutos. Esse ciclo pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.

O paciente poderá praticar o esporte ou a atividade, que sempre exerceu, desde que não sinta dor, com exceção dos esportes ou das atividades que envolvam a hiperextensão da coluna, nesse caso o paciente deverá escolher outro esporte ou atividade.

Se o médico achar que a fratura é recente e que o osso pode se recuperar, ele poderá recomendar o uso de um aparelho, de 1 a 3 meses. Casos sérios de espondilolistese podem requerer cirurgia.

A espondilólise e a espondilolistese são problemas crônicos. É importante manter a coluna na melhor condição física possível e manter um bom peso corporal.

Como evitar a espondilolise e a espondilolistese?

A melhor maneira de evitar esses problemas é manter os músculos da coluna e abdômen fortes e evitar ficar acima do peso ideal. Em casos de espondilólise é possível evitar que ela progrida para uma espondilolistese fazendo exercícios para a coluna e evitando atividades que forcem a extensão das costas para trás, como parar ou derrubar o jogador adversário durante uma partida de futebol americano.

É importante possuir músculos abdominais fortes quando as estruturas da coluna estão enfraquecidas. Esses exercícios ajudarão a construir músculos abdominais fortes.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

É muito importante eliminar totalmente a dor lombar e passar pelo médico antes de retornar a qualquer atividade árdua.

Para retornar ao esporte ou à atividade é preciso possuir total alcance de movimento, igual o que tinha antes da lesão e conseguir correr, saltar e girar sobre o tronco, sem sentir qualquer dor.



Exercícios de reabilitação para espodilolise e espondilolistese:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.

Manter a posição por 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 

Quando o exercício se tornar fácil o paciente deve evoluir para o exercício chamado bicho morto.







2 - Bicho Morto: 

Contrair os músculos abdominais e pressionar a lombar contra o solo. 

Levantar uma perna, a alguns centímetros do solo. 

Manter por 5 segundos e então relaxar. Fazer com a outra perna.  

Alternar as pernas e fazer 5 repetições com cada uma e depois relaxar os músculos abdominais.  

Fazer 3 séries.




3 - Enrolamento Parcial: 

Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.  

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. 

Manter a posição por 3 segundos. 

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.  

Progressivamente, fazer 3 séries.




4 - De Quatro e Sentar no Calcanhar:

Ficar em posição de quatro apoios.

A coluna deve ficar reta.

Colocar o peso na parte de trás do corpo e sentar sobre os calcanhares.

Manter a posição por 6 segundos e retornar à posição inicial.

Fazer 10 vezes.




5 - Rotação do Quadril de Bruços:

Deitado no solo sobre o abdômen, dobrar os joelhos para que as coxas apóiem no chão e a canela fique perpendicular ao solo.

Manter os joelhos e os ombros separadas pela mesma distância.

Cruzar as pernas uma sobre a outra o máximo que puder.

Manter os joelhos no solo, descruzar as canelas e separá-las o máximo que puder também.

Manter por 2 segundos e repetir de 10 a 20 vezes.

Quando esse exercício estiver fácil, adicione pesos aos calcanhares.

 
HÉRNIA DE DISCO
 

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, intercaladas por discos intervertebrais.

Esses discos são formados por um núcleo pulposo e por um anel fibroso.  O núcleo pulposo é semigelatinoso e uma de suas funções é propiciar espaço entre as vértebras, para a passagem dos nervos entre elas.   O anel fibroso é formado por fibras de colágeno, envolve o núcleo pulposo e uma de suas funções é manter o núcleo em seu lugar.


O que é a hérnia de disco? 


Hérnia significa a saída de uma víscera ou de parte dela para fora de seus limites fisiológicos.  

A hérnia de disco acontece quando o núcleo pulposo rompe o anel fibroso e extravasa para dentro do canal vertebral, podendo comprimir as raízes nervosas ou a medula na região.  Afeta cerca de 2% da população mundial e 10% dos casos são de resolução cirúrgica.

Principais causas?

As hérnias de disco podem ser causadas por alguns fatores como:

• má postura,
• atividade física sem acompanhamento,
• obesidade,
• genética,
• excesso de levantamento de carga.


Quais os sintomas?

Os sintomas são abruptos, aparecendo subitamente uma dor na coluna irradiada, que pode vir acompanhada de formigamentos e alteração da sensibilidade, do reflexo e da força.

Nas hérnias cervicais, a dor pode atingir o pescoço e os braços e, no caso de hérnias lombares, pode haver irradiação da dor para as pernas. Geralmente, acomete apenas um dos lados do corpo.

Os sintomas caracterizam a hérnia, pois grande parte da população mundial apresenta alterações nos exames radiológicos, sem possuir nenhum sintoma.


Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico é feito através do exame físico, do Raio X, da ressonância magnética e, às vezes, da tomografia computadorizada.

 

Qual o tratamento?

Com o início imediato do tratamento após o diagnóstico, costuma-se eliminar os sintomas em 8-12 semanas, sem relação com a melhora radiológica.

Começa-se com um tratamento baseado em:

• Repouso moderado de no máximo 10 dias;

• Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios e mio-relaxantes;

• Compressas frias ou quentes;

• Injeção de esteróides, no espaço perto do disco comprometido, para controlar a dor e a inflamação;

• Fisioterapia: No início do tratamento, quando o paciente ainda está em crise, a fisioterapia é totalmente passiva e tem como objetivo diminuir a dor e relaxar a musculatura. Para atingir esses dois objetivos, o fisioterapeuta pode aplicar aparelhos elétricos, pompagens, mobilizações e massagens.

Quando os sintomas diminuírem, pode-se iniciar os fortalecimentos e alongamentos. No caso de hérnias, o RPG traz excelentes resultados, pois alivia os sintomas, favorecendo o retorno às atividades diárias e, muitas vezes, evitando a cirurgia.

A cirurgia é indicada quando o tratamento conservador não garante o efeito desejado ou na presença da síndrome da cauda eqüina e na progressão de uma lesão neurológica.


Quanto tempo durão os efeitos da hérnia de disco ?

• Manter a postura correta quando estiver andando, sentado, em pé, deitado ou trabalhando,

• Para levantar objetos pesados, não dobrar o quadril. A maneira correta é ajoelhar-se ou agachar-se perto do objeto, mantendo as costas retas. Usar os músculos das coxas para fazer o levantamento. Evitar girar sobre o tronco,

• Quando estiver em pé, manter sempre uma postura ereta com os ombros para trás, barriga para dentro, e a parte mais estreita das costas reta. Quando ficar em pé por longos períodos, movimentar-se bastante, trocar o peso de pé a todo o tempo e manter-se o mais ereto possível,

• Quando estiver sentado, ficar com os pés bem plantados no solo ou elevados. Levantar- se a cada 20 minutos e alongar-se (espreguiçar). Dar preferência às cadeiras que têm um bom encosto para as costas,

• Dormir sobre um colchão firme ou com uma prancha rígida sob o colchão. Deite-se de lado (nunca de bruços) com seus joelhos dobrados ou de costas, com um pequeno travesseiro sob a cabeça e outro travesseiro sob os joelhos.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão, causando danos permanentes ao paciente. Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão e não houver interferência de um médico, maior será o tempo para recuperá-la.

Antes de retornar a qualquer atividade árdua, o paciente deve:

• Desempenhar todos os exercícios de reabilitação, sem sentir dor,

• Possuir total alcance de movimento das costas e pescoço, sem dor aguda nas pernas ou braços,

• Ser capaz de correr, saltar e girar sobre o tronco, sem sentir qualquer dor.


O que pode ser feito para evitar a hérnia de disco ?

Para evitar a hérnia de disco, deve-se manter o peso baixo, fazer uma dieta regulada e realizar exercícios para manter os músculos firmes.

Músculos fortes e flexíveis podem estabilizar sua coluna e protegê-la de lesões. Isso inclui manter os músculos do abdômen fortes.

Andar e nadar são bons exercícios para fortalecer e proteger sua coluna.


Exercícios de reabilitação da hérnia de disco:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento em Pé de Isquitibiais

Começar colocando o calcanhar de uma das pernas sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura, inclinar para frente, sem curvar a coluna, até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa, segurar com as duas mãos na perna ou no pé.

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

 







2 - Gato e Camelo (Arrepio de Gato):

Ficar na posição "de quatro", deixar a barriga arquear, permitindo que as costas curvem-se para baixo, manter essa posição por 5 segundos e então arquear as costas.

Repetir 10 vezes e fazer 2 séries.

3 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.

Manter a posição por 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 






4 - Enrolamento Parcial: 

Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.  

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. 

Manter a posição por 3 segundos. 

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.  

Progressivamente, fazer 3 séries.




5 - Extensão do Quadril de Bruços:

Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.

Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 10.

 

6 - Exercícios de Bruços: 

Deitar de bruços, com a cabeça encostada no solo por 5 minutos. Se doer, usar um travesseiro sob a barriga. Isso aliviará a dor na perna. 

Quando puder deitar de bruços com a cabeça encostada no solo, sem usar o travesseiro, pode-se passar para a próxima fase. 

Deitar de bruços e apoiar os cotovelos no solo, sustentando o corpo por 10 segundos. 

Não deve-se sentir dor nas pernas ao fazer esse exercício, mas é normal sentir dor na região lombar. 

Repetir 10 vezes e fazer várias vezes por dia.


 




7 - Enrolamento Parcial: 

Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.  

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. 

Manter a posição por 3 segundos. 

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.  

Progressivamente, fazer 3 séries.

 

TRAUMATISMO NA COSTELA

O que é um traumatismo na costela? 

Com o propósito de proteger o coração, os pulmões e o conteúdo da região superior do abdômen, as costelas - 12 de cada lado do peito - estão ligadas à coluna vertebral na sua parte traseira. Na parte da frente, na altura do peito, 10 delas estão ligadas ao osso esterno, por pedaços de cartilagem. 

Ao receber golpes ou pancadas diretas, pode haver contusão, fratura de costela ou traumas na cartilagem costal. No caso de se separarem da cartilagem, configura-se a separação condrocostal. 

 

Como ocorre?

As lesões das costelas normalmente ocorrem como resultado de uma pancada direta sobre a parede torácica.

As fraturas geralmente ocorrem na parte curva externa da caixa torácica.

A separação condrocostal pode ocorrer em momentos de esforço expiratório brusco, como quando se aterrissa com força sobre os pés ou mesmo em atos corriqueiros como tossir ou espirrar violentamente.



Quais os sintomas?

Um traumatismo nas costelas pode causar dor e sensibilidade no local da lesão, inclusive ao se movimentar, respirar, rir ou tossir.



Como é diagnosticado?

O médico examina a caixa torácica, analisa os sintomas e ausculta os pulmões.

Ele pode pedir raios X do peito para visualizar algum dano das costelas, pulmões ou sangramento ao redor deles.


Como é tratado?

O tratamento pode incluir:

• Repouso

• Antiinflamatórios ou analgésicos.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Se uma costela foi quebrada, o tempo de recupera ção pode variar entre 4 a 6 semanas.

O médico talvez tire raios X para verificar se o osso está curado antes de permitir que o paciente retorne a atividade ou ao esporte, especialmente se for um esporte de contato.

Para quem tem uma contusão ou uma separação da cartilagem das costelas, retornar à atividade será possível quando puder realizá-la sem sentir dor.

Esportes que não sejam de contato podem ser feitos desde que não exista dor ao fazê-los ou quando se respira.


Como evitar o traumatismo na costela?

Freqüentemente as costelas se lesionam em acidentes que não podem ser evitados. Entretanto, em esportes de contato, é importante o uso de equipamento adequado para proteção.

 

Quadril:

   
 
 
 ARTOPLASTIA OU PRÓTESE TOTAL DO QUADRIL
 

O que é?

É uma cirurgia que substitui a cartilagem e os ossos afetados por uma articulação artificial (prótese), composta por uma superfície plástica acoplada ao osso do quadril e por uma estrutura de metal inserida na parte superior do osso da coxa (Fêmur).


Por que realizar a cirurgia?

O principal objetivo dessa cirurgia é diminuir a dor da articulação e a incapacidade de realizar movimentos que, normalmente, decorrem da Artrite, mas também podem ser causados por quedas que levem a fraturas de quadril.

Quando a dor é muito severa, o indivíduo evita usar a articulação, levando à diminuição da força dos músculos que a movimentam, causando assim, maior dificuldade para a movimentação e mais dor.

Essa cirurgia é indicada, apenas, depois de todos os outros tratamentos conhecidos terem sido realizados, sem obtenção do alívio da dor.

 

Como será o período pós-cirúrgico?

O paciente ficará no hospital por alguns dias. Neste período, é comum sentir dores e incômodo, porém, o paciente receberá medicamentos, para deixá-lo o mais confortável possível.

Uma tala de posicionamento pode ser usada entre as pernas do paciente, para impedi-lo que as cruze, mantendo a prótese bem posicionada.

Grande parte dos pacientes, com ajuda do andador, já consegue levantar e dar alguns passos no dia seguinte da cirurgia. O médico determinará o peso ideal que a perna operada poderá apoiar, de acordo com o tipo de cirurgia.

Alguns movimentos devem ser evitados por algumas semanas, após a cirurgia, como: dobrar o quadril a mais de 90º, cruzar as pernas e rodar o pé, acentuadamente, para dentro ou para fora.


Ainda na cama do hospital, o paciente deverá fazer alguns exercícios para diminuir o edema e a dor causados pela cirurgia e também, para facilitar a circulação sanguínea, prevenindo a trombose venosa.


*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 


1 - Movimentação do Pé: 

Puxar a ponta do pé no sentido do joelho e depois no sentido contrário. 

Repetir 20 vezes.




2 - Contração de Quadríceps:

Pressionar a cama com a parte de trás do joelho, manter 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes.



3 - Contração de Glúteos:

Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes.





4 - Elevação da Perna Estendida:

Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.

Repetir 10 vezes.

Outros exercícios podem ser feitos para recuperar a força, acelerando a recuperação do paciente.  

Para realizá-los, o paciente deverá ficar em pé e apoiar as mãos em estrutura firme.

1 - Flexão de Quadril:

Aproximar o joelho da perna operada do tórax, mas sem permitir um ângulo menor que 90º, entre sua perna e o seu tórax.

Descer a perna e repetir o exercício 10 vezes.


























2 - Elevação Lateral da Perna:

Erguer lateralmente a perna operada, afastando-a da outra perna. Certificar-se de que quadril, joelho e pé fiquem virados para frente, o tempo todo.

Voltar a perna para a posição inicial e repetir o exercício 10 vezes.




3 - Elevação Posterior da Perna:

Levar a perna operada para trás e apoiar uma mão na parte inferior das costas, para não forçar a coluna.

Voltar para a posição inicial e refazer o exercício 10 vezes.

Para sentar, o paciente deve se aproximar de uma cadeira firme, alta e com apoio para os braços, manter a perna operada estendida e sentar-se devagar sem inclinar o tronco para frente. Para levantar, o processo é o inverso; apoiar os braços no apoio da cadeira, manter a perna operada estendida e levantar-se também sem inclinar o tronco.

Para andar com o andador, o paciente deve ficar em pé na frente dele, movê-lo um pouco para frente, levantar a perna operada, para que o seu calcanhar encoste no chão antes do restante do pé. Dar um passo com a perna não operada e começar o processo novamente.
Após algumas semanas, o andador é substituído por uma muleta ou por uma bengala, até a recuperação da força muscular e do equilíbrio.

A muleta ou a bengala, habitualmente, fica no braço contrário ao quadril operado. 
Os passos devem ser curtos e o paciente, ao se virar, deve tomar cuidado para não torcer o quadril.

 

Orientações para o dia a dia, em casa:

• Banho: O banho deve ser sentado e a perna deve ser mantida estendida. Por não poder encostar as mãos nos pés, deve-se usar uma escova longa para auxiliar o banho.

• Trocar de Roupa: Para evitar a flexão excessiva do tronco, o paciente precisará de ajuda para colocar a meia e o sapato.

• Sentar no carro: O assento do carro deve estar posicionado totalmente para trás. Sentar-se devagar, sem inclinar o tronco. Escorregar para trás, numa posição semi inclinada, levando o corpo e as pernas para dentro do carro.

• Subir e descer escadas: Para subir comece com a perna boa e para descer inicie com a
perna operada.

No primeiro mês em casa, o paciente deve seguir as orientações que recebeu no hospital, manter os exercícios e as técnicas para sentar, levantar, deitar, subir e descer escadas, etc. As atividades do paciente devem ser aumentadas gradualmente, para obter o máximo de independência possível.

Do segundo ao sexto mês em casa, para continuar ganhando força e resistência, deve-se aumentar a freqüência dos exercícios e andar distâncias maiores; a marcha deve ter descarga de peso igual nos dois membros, o tempo dos passos deve ser similar nas duas pernas e o calcanhar deve tocar o chão antes de apoiar todo o pé em ambas as pernas.

Nesta fase, o paciente deve voltar a dirigir e retornar a algumas atividades físicas, como natação. O incômodo causado pela cirurgia deve diminuir, trazendo melhores resultados nas atividades realizadas no seu dia a dia.

BURSITE TROCANTERIANA

O que é a bursite trocanteriana? 

Na parte superior e externa do osso da perna, o  fêmur, existe uma protuberância óssea chamada trocanter maior.  Existem algumas bolsas sinoviais nesta região, entre elas a trocanteriana, que fica sobre o trocanter maior.  Por cima desta bolsa, passam alguns músculos. 

A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite trocanteriana é a inflamação da bolsa sinovial trocanteriana. 

Como ocorre?

O encurtamento de alguns músculos ou tendões, que passam sobre a bolsa sinovial causam uma fricção contra ela e o osso da coxa, causando inflamação. Isto pode acontecer em corridas, caminhadas, na bicicleta (quando o selim estiver muito alto), por deitar prolongadamente e exercitar-se deitado de lado, apoiando o quadril sobre superfícies duras, como o tatame ou por traumatismos repetidos sobre a região, como no judô, por exemplo.


Quais os sintomas?

Dor na região superior e externa da coxa ou quadril, que pode piorar ao andar a pé, de bicicleta e ao subir ou descer escadas.

A dor é sentida durante o movimento da coxa e maior na região sobre o trocanter maior.



Como é diagnosticada?

O médico lhe perguntará os sintomas e examinará seu quadril e coxas.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre a face lateral do quadril por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias - ou até que a dor passe.

• Antiinflamatórios prescritos pelo médico.

• Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa sinovial para reduzir o edema e a dor

• O uso de coxins protetores, mais macios, para que quando deitar não apóie a região afetada sobre uma superfície dura,

• Evitar fechar, forçadamente, os membros inferiores passando uma perna sobre a outra, por exemplo, para não tensionar a musculatura e a fáscia sobre o trocanter.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.

Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.

Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:

• Possuir total alcance de movimento e força da coxa lesionada em comparação com a sã.

• Correr em linha reta sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade

• Correr, desenhando no chão um "8" de 18 metros.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um "8" de 9 metros.

• Pular com ambas as pernas sem sentir dor e pular somente com o lado lesionado sem sentir dor.


Como evitar a bursite trocanteriana?

A melhor forma de prevení-la é aquecer e alongar corretamente os músculos da parte externa superior da coxa, e uma vez compreendido o mecanismo que em você causa os sintomas, evitá-lo.


Exercícios de Reabilitação da Bursite Trocanteriana

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Piriforme:

Deitar com a barriga para cima, com os joelhos dobrados e o pé da perna sã apoiado no chão. Repousar o tornozelo da perna lesionada sobre o joelho da perna sã. Segurar a coxa da perna sã, puxando o joelho de encontro ao peito até sentir alongar as nádegas e, possivelmente, todo o lado externo do quadril do lado lesionado.

Manter por 30-60 segundos e repetir 3 vezes.

 







2 - Alongamento em Pé da Banda Ílio-Tibial: 

Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar-se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés.  

Manter essa posição por 30-60 segundos.  

Levantar e repetir 3 vezes.

3 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.

Manter a posição por 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 






4 - Elevação Com a Perna Estendida:

Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão.

Levar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa. Levantar a perna, de 10 a 15 centímetros do chão, manter essa posição de 3 a 5 segundos e então, lentamente, abaixar a perna.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






5 - Agachamento na Parede Com Bola: 

Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente. Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros. 

Colocar uma bola média entre os joelhos.  Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.  

Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.  

Repetir 20 vezes.

6 - Exercícios de Bruços: 

Deitar de bruços, com a cabeça encostada no solo por 5 minutos. Se doer, usar um travesseiro sob a barriga. Isso aliviará a dor na perna. 

Quando puder deitar de bruços com a cabeça encostada no solo, sem usar o travesseiro, pode-se passar para a próxima fase. 

Deitar de bruços e apoiar os cotovelos no solo, sustentando o corpo por 10 segundos. 

Não deve-se sentir dor nas pernas ao fazer esse exercício, mas é normal sentir dor na região lombar. 

Repetir 10 vezes e fazer várias vezes por dia.


 




7 - Extensão do Quadril de Bruços:

De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo.

Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

DISTENSÃO GLÚTEA

O que é a distensão da musculatura glútea? 

Os músculos glúteos são os músculos que formam a nádega; uma distensão glútea significa que esses músculos sofreram ruptura ou estiramento de suas fibras.

Como ocorre ?

Ocorre freqüentemente durante a corrida (com ou sem obstáculos), o salto e a dança.


Quais são os sintomas ?

Dor na nádega ao subir e descer escadas, ao sentar e ao movimentar a perna para trás.


Como é diagnosticada ?

O médico examinará o quadril, as nádegas e as pernas à procura de sensibilidade nos músculos glúteos.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo, por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Administração de medicamentos antiinflamatórios.

• Fisioterapia.

Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade realizados anteriormente à lesão, deverão ser mudados para que não piore a condição. Por exemplo: nadar ao invés correr.



Quando retornar ao esporte ou atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

• Possuir total alcance de movimento do lado lesionado, em comparação ao não lesionado;

• Possuir total força do lado lesionado, em comparação ao não lesionado;

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar;

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar;

• Fazer viradas bruscas, a 45º;

• Fazer viradas bruscas, a 90º;

• Fazer o “8” com 18 metros;

• Fazer o “8” com 9 metros;

• Pular com ambas as pernas e depois, somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitar a distensão glútea ?

A melhor maneira de evitá-la é aquecendo-se e alongando-se adequadamente antes e depois de realizar as atividades.


Exercícios de reabilitação para a distensão glútea:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia do tratamento básico, por isso o paciente deve fazer o tratamento acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

Esses exercícios podem ser realizados desde que a dor aguda não esteja mais presente e devem ser progressivos.

1 - Alongamento Com Um Único Joelho Sobre o Peito: 

Deitar sobre as costas, com as pernas estendidas. 

Trazer o joelho do lado lesionado para cima do peito, segurar na parte de trás da coxa e puxá-lo de encontro ao peito, alongando o músculo da nádega.  

Manter essa posição por 30 segundos e retornar à posição inicial.  

Repetir 3 vezes.







2 - Alongamento em Pé da Musculatura Isquitibial:

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa.

Colocar as mãos nos pés, ou tornozelo caso não os alcance.

Manter os ombros e as costas eretos.

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.



3 - Enriste Pélvico:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.

Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.

Manter a posição por 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 




 




4 - Extensão do Quadril de Bruços:

Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.

Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 10. 







5 - Extensão do Quadril Com Resistência:

Amarrar o Thera Band (faixa terapêutica) no pé de uma cama.

Em pé, de frente para a cama, prender a faixa no tornozelo.

Levar a perna para trás, mantendo o joelho estendido. Sem inclinar o tronco para frente.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

Quando o exercício estiver fácil, afaste-se mais da cama.




6 - Abdução do Quadril Com a Faixa Terapêutica:

Em pé, de lado para cama, com o lado não lesionado mais próximo dela. Manter a faixa em volta do tornozelo da perna lesionada.

Com a perna lesionada estendida, levá-la para longe da perna boa.

Retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.



 




7 - Arrancada:

Em pé, dar uma grande passada para frente, com a perna do lado lesionado.

Mergulhar o joelho do lado não lesionado em direção ao solo e dobrar o do lado lesionado.

Retornar à posição inicial. Repetir o exercício, mas dessa vez dando a passada com a perna do lado não lesionado e mergulhando o joelho do lado lesionado para baixo.

Fazer 10 repetições de cada lado.

 

DISTENSÃO DA MUSCULATURA DA VIRILHA

 

O que é a distensão da virilha? 

Distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou um tendão. Os músculos da virilha ajudam a fechar as pernas. Existem dois músculos que normalmente se lesionam quando ocorre uma distensão da virilha, o Adutor Magnus (corre para baixo pela parte interna da coxa) e o Sartório (começa na parte externa do quadril, cruza a coxa e conecta-se perto da parte interna do joelho). 

Como ocorre ?

Ocorre, com maior freqüência, durante corridas, saltos, arrancadas, viradas bruscas ou com a “abertura” excessiva da perna.



Quais os sintomas ?

Dor ao longo da parte interna da coxa ou na região da virilha ao juntar as pernas e, às vezes, ao elevar o joelho.

Como é diagnosticada ?

O médico pesquisará os sintomas e examinará a coxa e o quadril.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo na coxa por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Uso de anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares.

• Fisioterapia.

Enquanto a lesão não estiver totalmente recuperada, o esporte, antes praticado, deverá mudar para um que não piore a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.



Quando retornar ao esporte ou atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação dos músculos da virilha, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada,

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada,

• Poder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Poder correr a toda velocidade, em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Poder fazer viradas bruscas, a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade,

• Poder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade,

• Poder fazer viradas bruscas, a 90º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade,

• Poder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade,

• Poder pular com ambas as pernas e, depois, com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitá-la ?

A melhor maneira de evitá-la é com aquecimento e alongamento da região da virilha antes e depois de realizar as atividades. Isso é especialmente importante em atividades como corrida em velocidade e salto.


Exercícios de reabilitação da contusão ou distensão da virilha:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Os exercícios devem ter início após, aproximadamente, 2 semanas do começo da lesão, pois é nesse período que inicia a cicatrização.

1 - Adução e alongamento do quadril:

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e
os pés bem apoiados no solo.

Suavemente, afastar os joelhos um do outro, tencionando os músculos da parte interna das coxas.

Manter por 20 segundos e repetir 3 vezes.

 







2 - Alongamento na parede da musculatura isquitiobial:

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela.

A perna lesionada deve estar levantada e encostada contra a parede, de modo que o calcanhar descanse contra o batente.

Um alongamento muito forte será sentido, na parte posterior da sua coxa.

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.




3 - Levantamento de perna deitado de lado:

A:

Deitar sobre o lado lesionado, com a perna de cima dobrada e o pé posicionado sobre o solo à frente da perna lesionada, que permanece estendida.

Elevar a perna lesionada, o mais que puder, mantendo os quadris firmes.

Manter 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B:

Deitar sobre o lado não lesionado, contrair os músculos da frente da coxa da sua perna lesionada e levantá-la, uns dez centímetros acima da outra perna.

Manter a perna estendida.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

Quando o levantamento de perna deitado de lado se tornar fácil, é hora de começar a fortalecer os músculos das suas coxas e virilha, fazendo o exercícios 4, com a faixa terapêutica (Thera-Band). 






4 - Fortalecimento do quadril com resistência:

A: Flexão do quadril:

Amarrar o Thera Band (faixa terapêutica) no pé de uma cama.

Em pé, de costas para a cama, prender a faixa no tornozelo.

Levar a perna para frente, mantendo o joelho estendido e contraindo os músculos da parte da frente da coxa.

Sem inclinar o tronco para frente.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

B - Extensão do quadril:

Ainda em pé, virar de frente para a cama e manter a faixa terapêutica (thera band) amarrada no seu tornozelo.

Levar a perna para trás, mantendo o joelho estendido, sem inclinar o tronco para frente.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






C - Abdução do quadril:

Em pé, de lado para cama, com o lado não lesionado mais próximo dela. 

Manter a faixa em volta do tornozelo da perna lesionada.  

Com a perna lesionada estendida, levá-la para longe da perna boa. Retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.



D - Adução do quadril:

Agora, com o lado não lesionado mais afastado da cama e a faixa envolta do tornozelo da perna lesionada.

Manter a perna lesionada com o joelho estendido e levá-la através do seu corpo, afastando-a da cama. Retornar a posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 

 
 
 
 DISTENSÃO DOS MÚSCULOS FLEXORES DO QUADRIL
 

O que é a distensão dos músculos flexores do quadril? 

Distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou tendão. Os músculos flexores do quadril têm a função de flexionar a coxa, ou seja, trazê-la de encontro ao tronco. 

Como ocorre ?

A distensão dos músculos flexores do quadril ocorre através do uso excessivo ou de uma solicitação brusca dos músculos que o auxiliam a flexionar o quadril ou a realizar chutes altos, principalmente quando esses músculos não estiverem aquecidos e bem alongados. Essa lesão ocorre em ciclistas, atletas que saltam ou correm dando chutes altos, atletas que fazem o movimento de chutar exaustivamente e praticantes de lutas marciais.

Quais os sintomas ?

Dor na região superior e anterior da virilha, onde a coxa se encontra com a pélvis.

Como é diagnosticada ?

O médico examinará o quadril e a coxa à procura de dor no músculo e no tendão.


Como é tratada ?

• Aplicação de compressas de gelo na região acometida por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares prescritos pelo médico.

• Fisioterapia.

Enquanto a lesão não estiver recuperada, é importante mudar o esporte ou a atividade para uma que não agrave a condição. Por exemplo: nadar ao invés de correr ou andar de bicicleta.


Quando posso retornar ao meu esporte ou atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação dos músculos flexores do quadril, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação. Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada,

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas, a 45º, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade,

• Fazer o “8”, com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade,

• Fazer viradas bruscas, a 90º, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade,

• Fazer o “8”, com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade,

• Pular com ambas as pernas e pular com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como evitar a distensão dos músculos flexores do quadril?

A melhor maneira de evitá-la é realizando aquecimento e alongamento adequado antes de realizar as atividades físicas. Em caso de ciclistas, é importante regular o assento na altura correta.


Exercícios de reabilitação da contusão ou distensão dos músculos flexores do quadril:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Os alongamentos devem ter início aproximadamente duas semanas após a lesão e deve causar apenas um pequeno desconforto, não uma dor aguda. Os exercícios 3,4 e 5 devem ser iniciados quando a dor desaparecer.



1 - Alongamento do Flexor do Quadril

Ajoelhar sobre ambos os joelhos e colocar a perna boa à frente, com o pé firmemente apoiado no chão.

Dessa posição, inclinar o tronco para frente, tentando empurrar a pélvis em direção ao chão, enquanto, suavemente, arqueia as costas até sentir alongar a parte da frente do quadril.

Manter por 30 segundos e repetir 3 vezes.



 







2 - Alongamento do Quadíceps

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto à uma parede e apoiar a mão contra ela. Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega.

Não arquear as costas.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.




3 - Deslizamento do Calcanhar

Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme
e estender as pernas para frente.

Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, levando o joelho no sentido do tórax.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.







4 - Elevação Com a Perna Estendida 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. 

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






5 - Flexão do Quadril Com Resistência:

Amarrar o Thera Band (faixa terapêutica) no pé de uma cama.

Em pé, de costas para a cama, prender a faixa no tornozelo. Levar a perna para frente, mantendo o joelho estendido e contraindo os músculos da parte da frente da coxa. Sem inclinar o tronco para frente.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

 
 
CONTUSÃO E DISTENSÃO DA MUSCULATURA ANTERIOR DA COXA (QUADRÍCEPS)
 

O que é contusão e distensão da musculatura anterior da coxa (Quadríceps)?

Quadríceps é o grupo de músculos que se encontram na parte da frente da coxa e são responsáveis pela extensão do joelho e auxiliam na flexão do quadril.

A lesão ocasionada por trauma direto em uma parte destes músculos é chamada de 
contusão. Já a distensão é a ruptura parcial de um músculo, uma lesão na qual as fibras musculares ou tendões são parcialmente distendidos ou rompidos.

Como ocorrem ?

A contusão da coxa é causada por golpe ou pancada.

A distensão (ou estiramento) pode ser causada por esforços repetitivos intensos, por desgaste ou por um movimento brusco da coxa, em atividades que exijam impulsão repentina, como salto ou corridas com arranque.


Quais os sintomas ?

Dor na região central da coxa e dificuldade de andar, de correr, de dobrar e esticar a perna ou de levantar o joelho. A região da coxa pode ficar edemaciada e com hematomas.

Normalmente a contusão e a distensão da musculatura da coxa são curadas sem maiores complicações.

Entretanto, uma contusão severa pode levar a um grande sangramento do músculo quadríceps, que pode se calcificar e formar uma protuberância compacta neste músculo. Este processo recebe o nome de miosite ossificada, que pode causar uma retração muscular e perdurar por um longo período.


Como são diagnosticadas ?

O médico examinará a coxa e revisará os sintomas. Se houver suspeita de calcificação, ele poderá pedir radiografias da região. Em lesões maiores, pode ser pedida uma ressonância magnética para avaliar a extensão total da lesão.


Como são tratadas ?

• Aplicação de compressas de gelo na coxa por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Colocação de travesseiro embaixo da coxa lesionada, quando estiver em posição de descanso, elevando-a,

• Usar uma faixa elástica na coxa, ao retornar às atividades esportivas ou para caminhar,

• Antiinflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares de acordo com a prescrição médica,

• Fisioterapia.

Após a fase de dor aguda, o ato de estimular e manter a flexão do joelho irá impedir que o quadríceps evolua com retração e fique mais rígido após a cicatrização.

Durante este per íodo, sugere-se uma atividade esportiva mais amena como a natação, por exemplo, para não comprometer a recuperação da lesão, ao invés de andar de bicicleta ou correr.


Quando retornar ao esporte ou atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão, causando danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias, para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão e não houver interferência de um médico, maior será o tempo para recuperá-la.

Antes de retornar a qualquer atividade árdua, o paciente deve:

• Possuir total arco de movimento da coxa lesionada, em comparação com a coxa sã,

• Possuir total força da coxa lesionada, em comparação com a coxa sã,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas, a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas, a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitá-las ?

A contusão do quadríceps, normalmente, ocorre por golpes ou pancadas, muitas vezes inevitáveis. Entretanto, em esportes de contato, deve-se usar equipamento de proteção adequado.

A melhor maneira de evitar a distensão é aquecer-se e alongar-se corretamente antes de atividades esportivas.


Exercícios de Reabilitação da Contusão ou Distensão da Coxa:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Após aproximadamente 2 semanas os seguintes exercícios podem ter início:




1 - Alongamento do Quadíceps

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



 







2 - Isométrico do Quadríceps

Sentar no chão com a coxa lesionada estendida e a sã dobrada.

Pressionar a parte de trás do joelho do lado lesado de encontro ao solo e, ao mesmo tempo, contrair os músculos da parte superior da coxa.

Manter a posição por 5 segundos.

Relaxar e repetir o exercício de 20 a 30 vezes




3 - Elevação Com a Perna Estendida

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.

Levar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder.

Contrair os músculos da parte de cima da coxa. Levantar a perna, de 10 a 15 centímetros, do chão.

Manter a posição de 3 a 5 segundos e então, lentamente, abaixar a perna.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




4 - Deslizamento do Calcanhar

Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente.

Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, puxando o joelho junto ao peito.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício.








5 - Flexão de Bruços do Joelho

Deitado sobre o abdômen, com as pernas estendidas, começar por alongar, gentilmente, a musculatura da coxa lesionada.

Flexionar o joelho da coxa lesionada até que o calcanhar se encontre nas nádegas.

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.

À medida que o exercício se tornar mais fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.

 

 
DISTENSÃO DO TENDÃO DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS
(DISTENSÃO DA MUSCULATURA DO JARRETE)
 

O que é distensão dos músculos Ísquiotibiais (Musculatura de Jarrete)?

A musculatura isquiotibial é formada por três músculos da parte posterior da coxa, que permitem dobrar o joelho e extender o quadril, são eles: o bíceps femural, o semimembranoso e o semitendinoso. A distensão é um estiramento ou ruptura de qualquer músculo ou tendão. 

Como ocorre ?

A distensão da musculatura isquiotibial, normalmente ocorre quando tais músculos são contraídos bruscamente durante algumas atividades, como corrida, salto ou por movimentos excessivos de extensão da coxa ou de flexão do joelho.


Quais são os sintomas ?

Queimação ou estalo, já no momento da lesão. A dor é sentida ao andar, dobrar ou esticar a perna. Alguns dias após o ocorrido, pode surgir um hematoma logo abaixo da lesão.


Como é diagnosticado ?

O médico examina a perna e encontrará dor ou incômodo no local da lesão.


Como é tratado ?

O tratamento poderá incluir:

• Compressas de gelo na musculatura por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Elevação da perna, colocando um travesseiro sob ela,

• Faixa elástica envolvendo a coxa para compressão, a fim de evitar que o edema piore,

• Anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares de acordo com a prescrição do médico,

• Muletas, no caso de dificuldade para andar,

• Fisioterapia.

Ao retornar à atividade, pode ser necessário um enfaixe elástico para dar suporte extra à musculatura isquiotibial. Durante este período, sugere-se uma atividade esportiva mais amena.



Quando retornar ao esporte ou atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação dos músculos isquiotibiais, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• Possuir total alcance de movimento da coxa lesionada, em comparação com a outra coxa,

• Possuir total força da coxa lesionada, em comparação com a outra,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar,

• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, em toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Pular com ambas as pernas e somente com o lado lesionado, sem sentir dor.


Como previni-la ?

A melhor maneira, de prevenir a distensão, é aquecer e alongar a musculatura isquiotibial, antes e depois de realizar atividades físicas, especialmente, em exercícios de salto e corrida de alta velocidade.


Exercícios de Reabilitação da Distensão da Musculatura do Jarrete

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Os alongamentos devem ter início duas semanas após a lesão e deve-se sentir apenas um desconforto na parte posterior da coxa, sem causar dor aguda.

Quando não sentir mais dor os exercícios 4, 5 e 6 podem ter início e, por último, quando a musculatura estiver mais forte, o exercício 7.




1 - Alongamento em Pé da Musculatura Isquitibial:

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa.

Colocar as mãos nos pés, ou tornozelo caso não os alcance.

Manter os ombros e as costas eretos.

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.







2 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquitibial:

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela.

A perna lesionada deve estar levantada e encostada contra a parede, de modo que o calcanhar descanse contra o batente. Um alongamento muito forte será sentido, na parte posterior da sua coxa.

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.




3 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.




4 - Flexão de Bruços do Joelho:

Deitar sobre o abdômen, com as pernas estendidas.

Flexionar o joelho do lado lesionado até que o calcanhar se encontre com as nádegas.

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício.

Fazer 3 vezes.

Quando ficar fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.




5 - Faixa Elástica Enrolada no Tornozelo:

Sentar em uma cadeira de frente para a porta, com distância suficiente para estender a perna.

Amarrar uma das pontas da faixa elástica em volta do tornozelo do lado lesionado.

Amarrar a outra ponta da faixa na maçaneta do lado de fora da porta e fechar a porta, com o nó para fora. Isto deixará o sistema preso.

Flexionar o joelho e tencionar a faixa, de forma a deslizar o pé pelo chão até colocá-lo debaixo da cadeira.

Lentamente, deslizar o pé para frente.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

À medida que ficar fácil, afastar a cadeira da porta, aumentando a resistência da faixa elástica.






6 - Levantamento em Pé do Calcanhar:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.

 

 




7 - Deslizamento na Parede:

Encostar os ombros, as costas e a cabeça contra uma parede e olhar para frente.

Manter os ombros relaxados e pés a uma distância de 30 cm da parede.

Deslizar parede abaixo até que as coxas fiquem quase paralelas ao chão, conservando sempre sua cabeça e tronco eretos.

Manter esta posição por 20 segundos.

Repetir o exercício 10 vezes e, aos poucos, aumentar o tempo especificado acima, para fortalecer ainda mais os músculos do seu quadríceps.

 

 
 
FRATURA DO COLO DO FÊMUR
 

O que é?

As fraturas da região proximal do fêmur podem envolver duas regiões: o colo do fêmur ou a região intertrocantérica. A primeira acontece entre a cabeça do Fêmur e a linha Intertrocantérica; essa região é popularmente conhecida como “pescoço” do Fêmur, pois sustenta a cabeça do fêmur e a segunda, ocorre entre a base do pescoço femoral e o trocanter menor.

Esta fratura acontece principalmente entre os idosos por causa de quedas e de osteoporose. Uma simples queda ou torção pode resultar nessa fratura. Às vezes a pessoa cai porque fraturou o colo do fêmur.

Outros fatores de risco, além da idade, incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, uso de alguns medicamentos e demência.

Também pode acontecer com jovens, porém, neste caso, é geralmente associado a um grande trauma, podendo se constituir uma emergência e suas conseqüências são piores. 

Quais os sintomas ?

Incapacidade de sustentar o próprio peso e de andar, dor na região e encurtamento e rotação externa do membro inferior fraturado, após alguma queda. Em poucos casos, o paciente refere dor irradiada para o joelho.


Como é diagnosticada ?

O médico examinará o quadril e o joelho. O Raio-X revela grande parte das fraturas de quadril, porém se isto não acontecer e o paciente apresentar sintomas e histórico sugestivos desta fratura, o médico pedirá uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética.


Qual o tratamento ?

O tratamento é, quase sempre, cirúrgico. Isso porque os riscos em um paciente que não passa pela cirurgia e fica acamado por longo período são maiores que os riscos de uma cirurgia. A cirurgia permite que o paciente saia da cama, seja colocado sentado, com muito menos dor, e possa fazer alguns exercícios, evitando complicações como escaras, problemas respiratórios, atrofia muscular, entre outras.

O tipo de cirurgia será determinado pelo local da fratura (colo do fêmur ou região intertrocantérica), pela presença ou não de desvio do osso e pelo nível de atividade do paciente. As cirurgias podem usar parafusos e placas, hastes intramedulares, fixação percutânea com fios e parafusos (esses 3 tipos são considerados osteosíntese) ou prótese de quadril (artroplastia), mais comum para idosos.


Quais as complicações ?

A principal complicação da fratura do colo do fêmur é a ausência de suprimento sanguíneo na cabeça do fêmur, que leva à não calcificação da fratura e à osteonecrose. Na fratura intertrocantérica, essas complicações raramente acontecem, porém as falhas na fixação e a artrite secundária podem estar presentes.

As fraturas que não são cirurgicamente corrigidas nas primeiras 48 horas, apresentam aumento da mortalidade, em virtude de complicações clínicas decorrentes da imobilidade na cama.


Como é o período pós cirúrgico ?

O período pós-cirúrgico e a reabilitação dependem do tipo de cirurgia: Osteosíntese ou Artroplastia.

Em ambos os casos, o paciente é encorajado a sair da cama no dia seguinte ao da cirurgia, com a assistência de um fisioterapeuta. A quantidade de peso que poderá ser apoiada no membro acometido, de nenhum até descarga de todo o peso do corpo, será determinada pelo cirurgião, que levará em conta o tipo de fratura e de cirurgia.

Os pacientes devem deixar o hospital em 3 ou 4 dias, com uso de muletas, andadores ou cadeira de rodas.

Nos casos de artroplastia pode ser usada uma tala de posicionamento entre as pernas do paciente, para impedi-lo de cruzá-las, mantendo a prótese bem posicionada.

Meias elásticas especiais e medicamentos para evitar o aparecimento de coágulos no sangue são usados para prevenir a trombose venosa profunda.

Alguns exercícios podem ser feitos ainda no hospital

Exercícios de reabilitação para as fraturas do colo do fêmur:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Movimentação do Tornozelo: 

Puxar a ponta do pé no sentido do joelho e depois no sentido contrário (como se estivesse acelerando). 

Repetir 20 vezes. 






2 - Deslizamento do Pé:

Flexionar um pouco o joelho e o quadril, deslizando o pé sobre a cama.  

Se necessário, usar um lençol para ajudar. 

Repetir 10 vezes. 



Assim que a dor melhorar e o médico autorizar, o paciente poderá praticar novos exercícios:


3 - Contração de Glúteos:

Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes.





4 - Contração de Quadríceps:

Pressionar a cama com a parte de trás do joelho, manter 5 segundos e relaxar. 

Repetir 10 vezes.   

5 - Elevação da Perna Estendida:

Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.

Repetir 10 vezes.


6 - Fortalecimento de Quadríceps: 

Colocar um travesseiro alto embaixo do joelho e, com a ajuda da fisioterapeuta, esticá-lo.

Manter 3 segundos e descer.  

Repetir 10 vezes.  

Quando for realizado com facilidade, esse exercício deve ser feito com o paciente sentado na beira da cama, com as pernas dobradas para fora.  

A perna não operada deve ficar apoiada em um banco enquanto a operada faz a extensão.

Mantém 3 segundos. 

Relaxar e repetir por 10 vezes. 

 


À partir da 4º semana outros exercícios são adicionados ao plano de tratamento:

Em pé, apoiado na perna não operada e com as mãos apoiadas em estrutura firme: 

 




1 - Elevação Lateral da Perna:

Erguer lateralmente a perna operada, afastando-a da outra perna. Certificar-se de que quadril, joelho e pé fiquem virados para frente, o tempo todo.

Voltar a perna para a posição inicial e repetir o exercício 10 vezes.




2 - Elevação Posterior da Perna:

Levar a perna operada para trás e apoiar uma mão na parte inferior das costas, para não forçar a coluna.

Voltar para a posição inicial e refazer o exercício 10 vezes.

3 - Flexão de Quadril:

Aproximar o joelho da perna operada do tórax, mas sem permitir um ângulo menor que 90º, entre sua perna e o seu tórax.

Descer a perna e repetir o exercício 10 vezes.























À partir da 8º semana, os exercícios devem começar a ser resistidos por pesos ou elásticos, e progredir lentamente.

Com a fratura consolidada, geralmente por volta da 12º semana, os movimentos do quadril já devem estar normalizados e os exercícios devem ser mantidos, aumentando sempre a resistência e o número de repetições.

Os seguintes exercícios são adicionados ao programa:


1 - Agachamento:

Com a coluna apoiada na parede e os pés afastados, aproximadamente 10 cm, entre eles e da parede, o paciente flete os joelhos e “escorrega” o corpo lentamente pela parede. Uma bola pode ser colocada entre os joelhos.

Após manter por 10 segundos, sobe lentamente e repete 10 vezes.

Quando o paciente tiver um bom controle e força, esse exercício pode ser feito com uma bola grande entre a parede e a coluna dele, ou ainda, sem que ele encoste-se a lugar algum.





2 - Levantamento em Pé do Calcanhar:

O paciente apóia as mãos em estrutura firme e fica nas pontas dos pés.

Pode-se começar com os dois pés ao mesmo tempo e depois, com um pé de cada vez.

Repetir 15 vezes.




3 - Alongamento Com a Toalha: 

Paciente deve estar sentado na cama, com a sua perna lesionada estendida à sua frente e com uma toalha, laçar o pé, puxando-o em direção ao tronco. 

Manter os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e então, relaxar. 

Repetir 3 vezes.




4 - Alongamento de Quadríceps: 

O paciente deve ficar em pé e segurar em estrutura firme.  

Com a outra mão, puxar o pé da perna operada em direção à nádega.
 
FRATURAS POR AVULSÃO DA REGIÃO PÉLVICA
 

O que é uma fratura por avulsão da região pélvica?

Existem vários músculos na coxa que se conectam com várias partes da pélvis. Uma fratura por avulsão ocorre quando um tendão que conecta um músculo a um osso arranca parte dele. 


Como ocorre?

Pode ocorrer após uma forte e repentina contração do músculo. É freqüentemente vista em atletas com músculos fortes e pouco alongados.

A fratura por avulsão pode acontecer em qualquer região do osso pélvico que exista um tendão.


Quais são os sintomas?

Dor na região onde os músculos se inserem no osso. Poderá haver sensibilidade e edema.


Como é diagnosticada?

O médico revisará os sintomas e examinará a região lesionada. O médico poderá pedir um raio-x, que provavelmente mostrará um pedaço de osso arrancado da região de conexão na pelve.


Como é tratada?

As fraturas por avulsão requerem repouso. Geralmente elas se curam com 4 a 6 semanas de repouso. Talvez seja necessário utilizar as muletas grande parte do tempo.

Se o fragmento ósseo for grande ou tiver sido arrancado a uma grande distância da sua região de conexão, pode ser necessária uma cirurgia.

Logo que a lesão ocorre, deve-se colocar gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.

O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.

O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como evitar a prevenir a fratura por avulsão da região pélvica ?

Uma vez que músculos tensos são a principal causa das fraturas avulsivas, é de extrema importância manter um bom alongamento, para evitar que essas lesões voltem a ocorrer, e aquecer antes das atividades físicas.

 

FRATURAS POR AVULSÃO DA REGIÃO PÉLVICA

O que é uma fratura por avulsão da região pélvica?

Existem vários músculos na coxa que se conectam com várias partes da pélvis. Uma fratura por avulsão ocorre quando um tendão que conecta um músculo a um osso arranca parte dele. 


Como ocorre?

Pode ocorrer após uma forte e repentina contração do músculo. É freqüentemente vista em atletas com músculos fortes e pouco alongados.

A fratura por avulsão pode acontecer em qualquer região do osso pélvico que exista um tendão.

 

Quais são os sintomas?

Dor na região onde os músculos se inserem no osso. Poderá haver sensibilidade e edema.


Como é diagnosticada?

O médico revisará os sintomas e examinará a região lesionada. O médico poderá pedir um raio-x, que provavelmente mostrará um pedaço de osso arrancado da região de conexão na pelve.


Como é tratada?

As fraturas por avulsão requerem repouso. Geralmente elas se curam com 4 a 6 semanas de repouso. Talvez seja necessário utilizar as muletas grande parte do tempo.

Se o fragmento ósseo for grande ou tiver sido arrancado a uma grande distância da sua região de conexão, pode ser necessária uma cirurgia.

Logo que a lesão ocorre, deve-se colocar gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.

O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.

O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como evitar a prevenir a fratura por avulsão da região pélvica ?

Uma vez que músculos tensos são a principal causa das fraturas avulsivas, é de extrema importância manter um bom alongamento, para evitar que essas lesões voltem a ocorrer, e aquecer antes das atividades físicas.

 

Joelho:

 

 
 
BURSITE ANSERINA
 

O que é a bursite anserina? 

A junção de dois ou mais ossos recebe o nome de articulação. Ela é lubrificada por um líquido viscoso e transparente chamado sinóvia, que  é secretado pela bolsa sinovial, atuando como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele. 

A bolsa sinovial anserina localiza-se na parte interna do joelho, logo abaixo da sua articulação.  Essa região é popularmente conhecida como Pata de Ganso e nela inserem-se três músculos: Grácil, Sartório e Semitendinoso. Estes músculos são responsáveis por cruzar as pernas, dobrar e juntar os joelhos.

Como ocorre?

Ela pode resultar:

• Do uso repetitivo, dos movimentos de perna, no nado de peito, ou dos chutes de bola repetidamente.

• Do giro repetido do corpo com o joelho flexionado, com o apoio neste joelho.

• De pancada direta em cima desta área da perna.


Quais os sintomas?

Dor na face interna do joelho, logo abaixo da articulação, que pode ser sentida ao flexionar ou esticar a perna; geralmente é acompanhada de edema.


Como é diagnosticada?

Através de exame. O médico examina o joelho à procura de dor e de edema na região da bolsa anserina.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o joelho por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor e o edema passem,

• Remoção do fluido acumulado na bolsa sinovial,

• Bandagem elástica, ao redor do joelho, para impedir a formação ou diminuição do edema.,

• Medicação antiinflamatória,

• Injeção de medicamentos como cortisona, na bolsa sinovial, para reduzir o edema
e a dor,

• Fisioterapia e exercícios, para ajudar na recuperação, à medida que a dor permita.


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.

Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.

Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor,

• Joelho e perna recuperarem a força normal, em relação ao joelho e perna sem lesão,

• Não houver edema ou dor, ao toque na bolsa sinovial do joelho com lesão,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade sem mancar,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas, a 45º,

• Correr, desenhando, no chão, um "8", de 18 metros,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas, a 90º,

• Correr, desenhando, no chão, um "8", de 9 metros,

• Pular com ambas as pernas, sem sentir dor, e pular somente com a perna lesionada, sem sentir dor,

• Durante o nado de peito, caso seja um nadador, realizar o movimento da perna, sem sentir dor.


Como previnir a bursite anserina?

A melhor maneira de evitá-la é realizar o aquecimento adequado, antes de iniciar uma atividade física, o que inclui o alongamento da musculatura dos isquiotibiais (posterior da coxa), dos músculos internos da coxa e dos músculos da parte de cima da coxa.

Gradualmente, aumentar o nível de intensidade da atividade, o que é melhor do que fazer tudo de uma vez. Isso ajudará a prevenir lesões.


Exercícios de Reabilitação da Bursite Anserina:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

O alongamento deve ser o primeiro do programa de exercícios, iniciando pelos exercícios 1 a 3. Em seguida, começar o fortalecimento da perna, através dos exercícios 4 a 6:



1 - Alongamento dos Isquiotibiais: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. 

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido na parte 
posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.





2 - Alongamento da Panturrilha:

Ficar em pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna lesionada deve estar, aproximadamente, 30 a
60 cm atrás da perna não lesionada. Manter a perna sã estendida, com o calcanhar no chão, e inclinar em direção à parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha da perna lesionada.

Manter por 30/60 segundos e repetir 3 vezes.








3 - Alongamento do Quadríceps: 

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do seu corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega.  

Não enrolar ou girar as costas.  Repetir 3 vezes.




4 - Alongamento Dos Adutores do Quadril:

Em decúbito dorsal, dobrar os joelhos e colocar os pés bem apoiados no solo. Suavemente, afastar os joelhos um do outro e tensionar os músculos da parte interna das coxas.

Manter a posição por 20 segundos e repetir 3 vezes.




5 - Isométricos:

A) Isom étrico do Quadríceps:

Sentar no chão, com a perna lesionada estendida e a sã dobrada. Pressionar a parte de trás do joelho lesado de encontro ao solo e, ao mesmo tempo, contrair os músculos da parte superior da sua coxa.

Manter a posição por 5 segundos e repetir 20 vezes.

 

B) Isométrico de Isquiotibiais:

Sentar no chão, com a perna lesionada levemente dobrada, forçar o calcanhar da perna lesionada no chão e contrair a parte de trás dos músculos da coxa.

Manter por 5 segundos e repetir 20 vezes.








6 - Deslizamento do Calcanhar:

Sentar com as costas eretas sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente, lentamente, deslizar o calcanhar da perna lesionada
em direção às nádegas, puxando o joelho para peito.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.




 
BURSITE PRÉ-PATELAR
 

O que é a bursite pré-patelar? 

A bolsa sinovial é um saco cheio de fluído que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

Existem v árias bolsas sinoviais no joelho. A pré-patelar está localizada logo à frente da patela, acima do seu tendão patelar. 

A bursite pré-patelar é a inflamação desta bolsa e também é chamada de "joelho de empregada doméstica", dada a alta freqüência da lesão nos joelhos, ao se limpar o chão.

É comum também, em praticantes de luta livre, que a adquirem pelo constante atrito dos joelhos com a lona. Já, os jogadores de vôlei a adquirem, ao mergulhar sobre eles, para alcançar a bola.

Como ocorre?

A bursite pode resultar de:

• Desgaste.

• Pancada na área.

• Fricção crônica, como o ato de se ajoelhar com freqüência.


Quais os sintomas?

Edema e dor na parte da frente do joelho, ao dobrar ou esticar a perna.


Como é diagnosticada?

O médico examina o joelho, à procura de sensibilidade na bolsa sinovial pré-patelar.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o joelho por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 ou 3 dias, ou até que a dor e o edema desapareçam,

• Faixa elástica, em volta do joelho, para diminuir e prevenir o edema,

• Antiinflamatórios,

• Remoção, pelo médico, do fluído de dentro da bolsa sinovial, quando ela estiver muito edemaciada,

• Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa edemaciada,

• Exercícios de alongamento do membro inferior.

Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão, causando danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias, para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão e não houver interferência de um médico, maior será o tempo para recuperá-la.

Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens da lista abaixo:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho sem sentir dor,

• Joelho e perna lesionados recuperarem a força normal em relação ao joelho e perna sãos,

• Não houver edema ou dor, ao toque na bolsa sinovial do joelho com lesão,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade sem mancar.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º.

• Correr, desenhando no chão um 8 de 18 metros.

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º.

• Correr, desenhando no chão um 8 de 9 metros.

• Pular com ambas as pernas e também, somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitar a bursite pré-patelar?

A melhor maneira é evitar golpes sobre a área da patela como também, ajoelhar-se por muito tempo.


Exercícios de reabilitação da bursite pré-patelar:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

O alongamento deve ser o primeiro do programa de exercícios, iniciando pelos exercícios 1 a 3. Em seguida, começar o fortalecimento da perna, através dos exercícios 4 e 5:



1 - Alongamento dos Isquiotibiais: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. 

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido na parte 
posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.





2 - Alongamento da Panturrilha:

Ficar em pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna lesionada deve estar, aproximadamente, 30 a
60 cm atrás da perna não lesionada. Manter a perna sã estendida, com o calcanhar no chão, e inclinar em direção à parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha da perna lesionada.

Manter por 30/60 segundos e repetir 3 vezes.








3 - Alongamento do Quadríceps: 

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do seu corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega.  

Não enrolar ou girar as costas.  Repetir 3 vezes.




4 - Isométricos:

A) Isométrico do Quadríceps:

Sentar no chão, com a perna lesionada estendida e a sã dobrada. Pressionar a parte de trás do joelho lesado de encontro ao solo e, ao mesmo tempo, contrair os músculos da parte superior da sua coxa.

Manter a posição por 5 segundos e repetir 20 vezes.

 

B) Isométrico de Isquiotibiais:

Sentar no chão, com a perna lesionada levemente dobrada, forçar o calcanhar da perna lesionada no chão e contrair a parte de trás dos músculos da coxa.

Manter por 5 segundos e repetir 20 vezes.








5 - Deslizamento do Calcanhar:

Sentar com as costas eretas sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente, lentamente, deslizar o calcanhar da perna lesionada
em direção às nádegas, puxando o joelho para peito.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.




 
CISTO DE BAKER (CISTO SINOVIAL POPLÍTEO)
 

O que é o Cisto de Baker ou Sinovial Poplíteo? 

A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído, que age como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele. O cisto de Baker é um edema anormal da bolsa sinovial, que está localizada no espaço atrás do joelho, na fossa poplítea


Como ocorre ?

A causa exata do cisto de Baker ainda é desconhecida.  Entretanto, o cisto pode ocorrer quando a produção de fluído está aumentada, como no caso de artrite ou após uma lesão.


Quais os sintomas ? 

Os pacientes apresentam edema na região poplítea, que pode ser acompanhada de dor e de rigidez, sem relatar história de trauma.  Se o cisto romper, pode haver edema e dor na panturrilha, podendo ser confundida com uma trombose venosa profunda.


Como é diagnosticado ?

O médico examinará os joelhos e procurará por uma saliência na parte de trás deles. Normalmente a ressonância magnética não é necessária, mas pode ajudar a determinar o tamanho e características do cisto, além de ser útil para verificação de lesões intra-articulares.


Como é tratado ?

O desconforto inicial, causado pelo cisto de Baker, pode ser tratado com uma faixa elástica. O  médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório e o cisto poderá ser drenado.  Em casos raros, poderá ser feita uma cirurgia para remoção do cisto. Algumas vezes o cisto desaparece sozinho. Se o cisto não causar incômodo, não há necessidade de tratamento.


Como o cisto sinovial de Baker pode ser evitado ?

Não existe nenhuma maneira de evitar que o cisto de Baker se forme.
 
DISTENSÃO DA MUSCULATURA DA PANTURRILHA
 

O que é a distensão musculatura da panturrilha? 

A distensão é uma lesão na qual fibras musculares ou tendões são estirados ou rompidos; no caso da panturrilha, a lesão é nos músculos e tendões atrás da perna, abaixo do joelho. 

Como ocorre?

Pode ocorrer durante alguma atividade física, que exija imenso esforço de flexão plantar dos tornozelos e pés. Pode acontecer durante a corrida, o salto ou uma arrancada.


Quais são os sintomas?

Dor imediata, na parte de trás da perna. Às vezes, é possível sentir ou escutar um estalo e o paciente relata “sensação de pedrada” na parte de trás da perna. O paciente sentirá dificuldades em ficar nas pontas dos pés. A panturrilha pode ficar edemaciada e com hematomas.


Como é diagnosticada?

O médico examinará a perna e encontrará sensibilidade, dor e incompetência no músculo da panturrilha.


Como é tratada?

O tratamento poderá incluir:

• Compressas de gelo na musculatura por 30 minutos, sendo que cada 8 minutos de gelo deve ser seguido de uma pausa de 3 minutos. Pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Elevação da perna colocando um travesseiro sob ela.

• Uma faixa elástica envolta na perna, para comprimir, evitando que o edema piore, sempre vigiar a circulação dos pés e dedos. Em caso de piora da dor, ou qualquer prejuízo da circulação, retirar a faixa,

• Muletas no caso de dificuladade para andar.

• Antiinflamatórios de acordo com prescrição do médico.

• Fisioterapia, para tratar o tecido do músculo.

Enquanto a lesão não estiver, totalmente, recuperada, o esporte ou a atividade, realizada anteriormente à lesão, deverá mudar para que não haja agravamento da condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.


Quando posso retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que poderia levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação dos músculos da panturrilha, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada em comparação a não lesionada.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta, a toda velocidade sem mancar.

• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um 8 de 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um 8 de 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Pular com ambas as pernas e somente com o lado lesionado sem sentir dor.


Como previni-la?

A melhor maneira de prevenir a distensão da panturrilha é realizando aquecimento e alongamento da panturrilha, antes e depois do exercício. Isso é especialmente importante na prática de exercícios que envolvem saltos ou esportes de velocidade.

Também é importante manter condicionamento físico constante (evitar ser “atleta de fim de semana”).


Exercícios de reabilitação distensão da panturrilha:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios devem ser feitos com a supervisão de um fisioterapeuta e poderão ter início após o início da cicatrização da lesão, aproximadamente 2 semanas. Alguns dos exercícios que serão feitos na fisioterapia podem ser feitos em casa:



1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo causar uma dor aguda. 

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.





2 - Alongamento da Panturrilha em Pé:

Ficar em pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna lesionada deve estar, aproximadamente, 30 a
60 cm atrás da perna não lesionada. Manter a perna sã estendida, com o calcanhar no chão, e inclinar em direção à parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha da perna lesionada.

Manter por 30/60 segundos e repetir 3 vezes.








3 - Resistência a Dorsiflexão: 

Sentado com a perna lesionada estendida e o p é perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. 

Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama. 

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. 

Lentamente, retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






4 - Resistência à Flexão Plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.



Os exercícios 5, 6 e 7 poderão ter início quando o paciente puder ficar nas pontas dos pés, sem sentir dor.





5 - Levantamento em Pé do Calcanhar: 

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos p és, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés.  

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.









6 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:

Ficar em pé, sem apoiar em nada e tentar equilibrar-se sobre a perna lesionada. Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.

Repetir 3 vezes.








7 - Pulo Na Parede:

De frente para uma parede, prender um pedaço de fita adesiva na parede, a mais ou menos sessenta centímetros acima da cabeça.

Pular com os braços estendidos acima da cabeça e tentar tocar a fita adesiva.

Fazer o exercício mantendo os joelhos flexionados ao apoiar ambos os pés no chão, com o objetivo de amortecer a queda.

Progressivamente fazer o exercício com apenas uma perna.





Outro bom exercício é pular em um só pé. O paciente pode cruzar a sala pulando em um só pé, o mais alto que puder. Pular corda também é um bom exercício, mas esses exercícios só podem ser feitos quando a reabilitação muscular estiver completa.

 

DISTENSÃO DO LIGAMENTO COLATERAL LATERAL

 

O que é a distensão do ligamento colateral lateral? 

A distensão é o estiramento ou a ruptura de um ligamento, que é uma forte tira de tecido que liga um osso ao outro. O ligamento lateral colateral está localizado na parte lateral do joelho; ele liga a parte de baixo da coxa (fêmur) ao osso externo da perna (fíbula).

As distensões podem ser classificadas em graus I, II e III, dependendo da sua gravidade:

• Distensão grau I: dor com dano mínimo ao ligamento.

• Distensão grau II: Lesão parcial de algumas fibras do ligamento e pequena frouxidão na articulação.

• Distensão grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica instável.

Como ocorre?

Através de um movimento de rotação ou de uma pancada na parte interna do joelho, que o force para a lateral.


Quais os sintomas?

Dor na parte externa do joelho, que pode inchar. Não é comum escutar ou sentir estalos quando a lesão ocorre. Mesmo com a dor, na hora da lesão, freqüentemente, é possível caminhar e até voltar a um jogo inacabado. Até 8 horas após a lesão, a dor costuma aumentar e a mobilidade pode ficar limitada.

Como é diagnosticada?

O médico examinará o joelho à procura de sensibilidade na parte lateral. Ele, gentilmente, moverá o joelho para descobrir se a articulação está instável e se o ligamento está distendido ou rompido. O ligamento, geralmente, apresentará rigidez em todo seu comprimento. O médico poderá, ainda, pedir um raio-x ou uma ressonância nuclear magnética.



Como é tratada ?

• Aplicação de compressas de gelo no joelho por 20 ou 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça;

• Elevação do joelho, colocando um travesseiro por baixo dele, impedindo que o edema piore;

• Uso de uma faixa elástica em volta do joelho, para ajudar a diminuir o edema;

• Uso de muletas;

• Uso de anti-inflamatórios ou analgésicos, prescritos pelo médico;

• Fisioterapia.

Enquanto o paciente se recupera da lesão, o esporte ou a atividade, que eram feitos anteriormente, deverão ser adaptados ou alterados, para que não haja uma piora da condição. Por exemplo: nadar ao invés de correr.


Quando posso retornar ao meu esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do joelho, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor;

• Ter força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados;

• O joelho não apresentar edema;

• Poder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar;

• Poder correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar;

• Poder fazer viradas bruscas, a 45º;

• Poder fazer viradas bruscas, a 90º;

• Poder fazer o “8”, com 18 metros;

• Poder fazer o “8”, com 9 metros;

• Poder pular com ambas as pernas e, depois, só com a perna lesionada, sem sentir dor. Se o paciente sentir instabilidade, dor ou edema, deve procurar um médico.


Como posso evitá-la?

Infelizmente, a maioria das lesões do ligamento colateral lateral ocorrem durante acidentes imprevisíveis. Entretanto, pode-se evitar essas lesões mantendo forte a musculatura da coxa e tendo uma rotina de um bom alongamento da perna.

Em atividades, como esquiar, é importante que a amarra do esqui esteja corretamente ajustada, por um profissional treinado, para que os esquis não fiquem presos aos pés em caso de quedas.


Exercícios de reabilitação da distensão do ligamento colateral lateral:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Os exercícios 1, 2, 3 e 4 podem ter início imediato. Quando a dor do joelho diminuir pode-se iniciar o exercício 5.




1 - Deslizamento do Calcanhar:

Sentar com as costas eretas sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente, lentamente, deslizar o calcanhar da perna lesionada em direção às nádegas, puxando o joelho para peito.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.





 




2 - Abdução e Adução do Quadril: 

Deitado sobre as costas, com as pernas estendidas e os dedos dos pés virados para cima, deslizar a perna lesionada lateralmente, o mais que puder.  Voltar a posição inicial e repetir 10 vezes.





3 - Elevação Com a Perna Estendida 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. 

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.





4 - Flexão de Bruços do Joelho: 

Deitar sobre o abdômen, com as pernas estendidas. 

Flexionar o joelho do lado lesionado até que o calcanhar se encontre com as nádegas.  

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício. 

Fazer 3 séries. Quando ficar fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.




5 - Deslizamento na Parede:

Encostar os ombros, as costas e a cabeça contra uma parede e olhar para frente.

Manter os ombros relaxados e pés a uma distância de 30 cm da parede.

Deslizar parede abaixo até que as coxas fiquem quase paralelas ao chão, conservando sempre a cabeça e tronco eretos.

Manter esta posição por 20 segundos.

Repetir o exercício 10 vezes e, aos poucos, aumentar o tempo especificado acima, para fortalecer ainda mais o músculo quadríceps. 

 

 
DISTENSÃO DO LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL
 

O que é a distensão do ligamento colateral medial ? 

A distensão é o estiramento ou a ruptura de uma estrutura, neste caso, um ligamento, que é uma forte tira de tecido que liga um osso ao outro. O ligamento medial colateral está localizado na parte interna do joelho e liga a extremidade inferior do osso da coxa (fêmur) à extremidade superior do osso da canela (tíbia).

As distensões podem ser classificadas em graus I,II e III dependendo da sua gravidade.

• Distensão grau I: dor com dano mínimo aos ligamentos.

• Distensão grau II: Lesão parcial de algumas fibras do ligamento e pequena frouxidão na articulação

• Distensão grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica bastante solta ou instável. Pode existir associação com lesão do menisco medial.


Quais os sintomas ?

Dor na face interna do joelho, que pode ficar inchado. Pode se sentir instabilidade no joelho e na hora da lesão, é comum escutar ou sentir um estalo.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o joelho. Gentilmente, ele o moverá para descobrir se a articulação está instável e se o ligamento está distendido ou rompido. Às vezes, é necessário pedir um raio-x ou uma ressonância nuclear magnética do joelho.


Como é tratada?

O tratamento poderá incluir:

• Aplicação de compressas de gelo no joelho por 20 ou 30 minutos, sendo que cada 8 minutos de gelo deve ser seguido de uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Elevação do joelho, colocar um travesseiro por baixo dele, impedirá que o edema piore;

• Uso de antiinflamatórios ou analgésicos, prescritos pelo médico;

• Uso de um imobilizador de joelho, para evitar maiores lesões e minimizar a dor causada pela movimentação;

• Uso de muletas;

• Fisioterapia.

Enquanto a lesão não for totalmente curada, o esporte ou a atividade, praticados anteriormente, deverá ser adaptado ou alterado para um que não piore a condição. Por exemplo: nadar ao invés de correr.


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor;

• O joelho e perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados;

• O joelho não estiver com edema;

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar;

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar;

• Fazer viradas bruscas, a 45º;

• Fazer viradas bruscas, a 90º;

• Fazer o “8”, com 18 metros;

• Fazer o “8”, com 9 metros;

• Pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor. Se o paciente sentir instabilidade, dor ou edema, o médico deverá ser consultado.


Como evitar a distensão do ligamento colateral medial ?

Infelizmente, a maioria das lesões do ligamento lateral medial ocorrem durante acidentes imprevisíveis. Entretanto, é possível evitar essas lesões mantendo forte a musculatura das coxas e as pernas, bem alongadas.

Ao esquiar, a amarra do esqui deve ser corretamente ajustada por um profissional treinado, para que os esquis se soltem dos p és, em caso de quedas.


Exercícios de reabilitação da distensão do ligamento colateral medial:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios devem ser feitos na presença de um fisioterapeuta. Os exercícios 1 a 4 podem ter início imediato. Quando a dor do joelho tiver diminuído, os outros exercícios devem ser incluídos no plano de tratamento. 




1 - Deslizamento do Calcanhar:

Sentar com as costas eretas sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente, lentamente, deslizar o calcanhar da perna lesionada em direção às nádegas, puxando o joelho para peito.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.









2 - Adução Isométrica do Quadril Sentado: 

Sentado, com as pernas dobradas a 90 º, um travesseiro colocado entre os joelhos e os pés totalmente apoiados sobre o solo.  

Apertar o travesseiro por 5 segundos e relaxe.  

Repetir 20 vezes.





3 - Elevação Com a Perna Estendida 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. 

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.





4 - Adução do Quadril Deitado de Lado: 

Deitar sobre o lado lesionado, com a perna de cima dobrada e o pé posicionado sobre o solo à frente da perna lesionada, que permanece estendida.  

Elevar a perna lesionada, o mais que puder, mantendo os quadris firmes.  

Manter 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




5 - Flexão de Bruços do Joelho: 

Deitar sobre o abdômen, com as pernas estendidas. 

Flexionar o joelho do lado lesionado até que o calcanhar se encontre com as nádegas.  

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício. 

Fazer 3 séries. Quando ficar fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.




6 - Deslizamento na Parede:

Encostar os ombros, as costas e a cabeça contra uma parede e olhar para frente.

Manter os ombros relaxados e pés a uma distância de 30 cm da parede.

Deslizar parede abaixo até que as coxas fiquem quase paralelas ao chão, conservando sempre a cabeça e tronco eretos.

Manter esta posição por 20 segundos.

Repetir o exercício 10 vezes e, aos poucos, aumentar o tempo especificado acima, para fortalecer ainda mais o músculo quadríceps. 

7 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica: 

A - Resistência a dorsiflexão: 

Sentar com a perna estendida e o pé perto da porta.  Enrolar a faixa ao redor da planta do pé e prender a outra extremidade da faixa na porta, fazendo um nó na faixa e enfiando-a entre a porta e o batente. 

Fechar a porta. Puxar os dedos do pé de encontro ao rosto.  

Lentamente, retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 



B - Resistência à flexão plantar: 

Sentar com a perna estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa e segurar as pontas da faixa, com ambas as mãos. 

Suavemente empurrar o pé para baixo, apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica.



C - Inversão com resistência: 

Sentar com as pernas estendidas e cruzar a não lesionada sobre o tornozelo lesionado. 

Enrolar a faixa envolta do pé lesionado e, em seguida, laçar o pé bom para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.  Segurar a outra ponta da faixa com 
a mão. 

Virar o pé bom para dentro e para cima. Isso tencionará a faixa. Retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 



D - Eversão com resistência: 

Sentar com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pé, lentamente mover o pé lesionado para cima e para fora. 

Manter essa posição por 5 segundos. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.


 

 

 

 
 
DOENÇA DE OSGOOD SCHLATTER (OSTEOCONDRITE DA TUBEROSIDADE 
 ANTERIOR DA TÍBIA
 

O que é a doença de Osgood-Schlatter? 

A perna é composta por 2 ossos: a tíbia, que fica na parte de dentro da perna e a fíbula, que fica do lado de fora.  Na tíbia existe uma área chamada tuberosidade, que está localizada aproximadamente 2 cm abaixo da patela e é, exatamente, neste ponto onde o tendão patelar se insere. A enfermidade Osgood-schlatter é um dolorido aumento da tuberosidade da tíbia, é mais freqüente em meninos, entre 10 e 15 anos de idade, praticantes de atividades físicas, sobretudo, futebol e, normalmente, apresenta-se no período de crescimento rápido. 

Como ocorre?

É causada pela solicitação da extensão do joelho em atividades rotineiras na infância e na prática de esportes. É possível que os músculos da coxa e da panturrilha estejam muito tensos.


Quais são os sintomas?

Dor e edema na saliência abaixo da patela.

Como é diagnosticada?

O médico fará um exame físico do joelho e revisará os sintomas. No Raio-x é possível verificar uma tuberosidade tibial aumentada e fragmentos ósseos irregulares ou soltos da tuberosidade da tíbia.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Repouso ou atividades que não causem dor,

• Compressas de gelo sobre a área afetada por 8 minutos, retirar o gelo por 3 minutos, repetir até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça,

• Uso de tiras ou bandas elásticas sub-patelares, para diminuir a tração do tendão
patelar sobre a inserção na tíbia,

• Fisioterapia.


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo acontecerem, progressivamente:

• A tuberosidade tibial não estiver sensível,

• Poder dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor,

• O joelho e a perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados,

• O joelho não estiver edemaciado,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar,

• Fazer viradas bruscas, a 45º,

• Fazer viradas bruscas, a 90º,

• Correr, desenhando, no chão um "8", inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Pular com ambas as pernas e, depois, apenas com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitá-la ?

É muito difícil evitar a doença de Osgood-Schlatter. A coisa mais importante a ser feita é limitar as atividades da criança, tão logo apareça uma saliência dolorida na parte de cima do osso da canela. Um aquecimento apropriado e exercícios de alongamento para coxa e panturrilha podem ajudar a prevenir a enfermidade.


Exercícios de reabilitação para a enfermidade de Osgood-schlatter:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Os exercícios 1 e 2 podem ter início imediato. Quando a dor já não for intensa, os demais exercícios podem ser iniciados.



1 - Alongamento de Isquiotibiais na Parede:

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela.

A perna lesionada deve estar levantada e encostada contra a parede, de modo que o calcanhar descanse contra o batente.

Um alongamento muito forte será sentido, na parte posterior da coxa.

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.





2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de p é, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento do Quadriceps:

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





4 - Elevação Com a Perna Estendida 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. 

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.





5 - Extensão do Quadril de Bruços:

Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.

Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 10.

 

 
LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA) E SUA RECONSTRUÇÃO
 

O que é o Ligamento Cruzado Anterior (LCA)? 

Ligamentos são fortes tiras de tecido que conectam um osso ao outro. O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é um de quatro grandes ligamentos no joelho. Ele está no centro da articulação do joelho, ligando o osso da coxa (fêmur) ao osso canela (tíbia). 

O LCA, junto com o ligamento cruzado posterior, ajuda a manter o joelho estável, não permitindo que o fêmur deslize ou rode sobre a tíbia. 

Como ocorre a lesão?

A lesão de LCA costuma ser uma lesão de esportes e resulta de uma rotação ou hiperextensão brusca do joelho, mas também pode ocorrer quando o fêmur é empurrado para trás e o pé está fixo no chão.

O LCA, na maioria das vezes, tem todas as suas fibras rompidas, caracterizando um caso mais grave, ou apenas algumas delas sofrem a ruptura.

Em aproximadamente 50% dos casos, a lesão deste ligamento vem acompanhada de uma lesão de menisco, em alguns casos ela acontece junto com uma lesão do ligamento colateral lateral.


Quais os sintomas?

Normalmente os pacientes sabem exatamente quando romperam o ligamento, 33% dos pacientes relata ter ouvido um estalo e dor na hora da lesão.

Quando a lesão ocorre durante alguma atividade física, o paciente é incapaz de terminar o exercício por causa da dor e da instabilidade no joelho.

Os principais sintomas relatados são a dor, a instabilidade e o edema, que acontece principalmente nas primeiras horas após a lesão.

Como é diagnosticada?

O médico examinará o joelho, fará testes específicos para esta lesão e perguntará como a lesão aconteceu. Geralmente ele pedirá Raio-X, para certificar que não existe fratura e uma Ressonância Nuclear Magnética, para avaliar o grau da lesão do ligamento.


Qual é o tratamento?

• Compressas de gelo sobre o joelho durante 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa, esse ciclo deve se repetir até completar 30 minutos, pode ser feito 3 vezes por dia, durante 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Manter o joelho elevado sempre que possível, para ajudar a diminuir o edema,

• Uso de uma tala imobilizadora e muletas, para proteger o joelho.

• Em casos de edemas muito grandes, o médico poderá decidir remover o líquido do joelho, com ajuda de uma seringa e agulha.

Geralmente quando a lesão é parcial, quando o paciente não pratica esportes ou já tem uma idade avançada, o tratamento será conservador e o paciente será encaminhado à fisioterapia.

Mas o paciente deverá considerar a opção de fazer a cirurgia (mesmo com a lesão parcial) se ele:

• Apresentar grande instabilidade de joelho,

• For atleta profissional,

• For jovem e gostar de praticar esportes,

• Quiser prevenir lesões futuras.

Quando a lesão é completa, o médico decidirá se o paciente deve fazer fisioterapia intensiva ou se fará a cirurgia e depois a reabilitação. O LCA, quando rompido por completo, não pode ser costurado novamente, por isso a reconstrução dele é feita usando um enxerto, proveniente de outro ligamento ou de um tendão de outras partes da perna, que é colocado no lugar e fará a função do LCA.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Conseguir dobrar e esticar o joelho totalmente, sem dor;

• Recuperar a força, quando comparada com a outra perna;

• Não apresentar mais edema;

• Conseguir andar, sem dor e sem mancar;

• Conseguir correr, sem dor e sem mancar;

• Conseguir fazer mudanças de direção bruscas, sem dor;

• Conseguir correr, em “8”, sem dor;

• Conseguir pular com as duas pernas e somente com a lesionada, sem sentir dor.

Pacientes que passaram por cirurgia devem ter autorização do médico para retornar ao esporte.


Como evitar a lesão do ligamento cruzado anterior?

Infelizmente, a maioria das lesões do ligamento cruzado anterior ocorre durante acidentes imprevisíveis. Entretanto, é possível evitar essas lesões, mantendo a musculatura das pernas fortes e bem alongadas.

Ao esquiar, a amarra do esqui deve estar corretamente ajustada por um profissional treinado, para que eles se soltem dos pés do indivíduo em casos de quedas.

 

Como é feita a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior?

O LCA rompido não pode ser recosturado, ele tem que ser substituído por um enxerto.

O tecido de reposição é chamado enxerto, que pode vir de diversos lugares do corpo.

Os tendões são tiras de tecido conjuntivo, que ligam os músculos aos ossos. O enxerto mais freqüentemente usado nesta cirurgia, é o que é retirado do tendão patelar. Esse tendão conecta a patela ao osso da perna (tíbia). O enxerto é feito do terço central do tendão patelar.

Outra opção de enxerto bastante utilizada vem do tendão dos músculos semitendíneo e grácil, que estão na parte de trás da coxa.

Se o enxerto vier do próprio corpo do paciente, é chamado de enxerto autólogo. Se o enxerto vier de um banco de tecidos (alguém que tenha morrido), é chamado homólogo.

Médicos estão tentando usar algumas espécies de enxertos sintéticos, mas até agora não funcionaram bem. Pesquisas vêm sendo feitas, para descobrir melhores tipos de enxertos que possam ser usados.

O médico discutirá com você as opções e o ajudará a decidir qual procedimento é melhor.

 


O fêmur e a tíbia são perfurados e o LCA rompido é removido



 

O enxerto é passado através das perfurações substituindo o LCA rompido



 

O enxerto é preso ao local através de parafusos, grampos ou outros implantes que podem ser de metal ou de material bio-absorvível. 




Exercícios de reabilitação da lesão do ligamento cruzado anterior:
 

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

A reabilitação deverá acontecer de maneira progressiva e durará em média 6 meses. 

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.  

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Os primeiros exercícios a serem realizados são: 

      


1 - Deslizamento do Calcanhar

Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente.

Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, levando o joelho no sentido do tórax.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.





2 - Contração do Quadríceps:

Pressionar a cama com a parte de trás do joelho, manter 5 segundos e relaxar.

Repetir 10 vezes.





3 - Elevação da Perna Estendida:

Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.

Repetir 10 vezes.




4 - Flexão de Bruços do Joelho: 

Deitar sobre o abdômen, com as pernas estendidas. 

Flexionar o joelho do lado lesionado até que o calcanhar se encontre com as nádegas. 

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício.  Fazer 3 séries. Quando ficar fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.

 
 
 
MENISCECTOMIA ARTROSCOPICA
 

O que é a meniscectomia artroscopica ? 

É o procedimento pelo qual o médico usa um artroscópio e outros instrumentos para remover ou reparar todo ou parte do menisco danificado. O menisco é um pedaço de tecido elástico, que fica entre os ossos da articulação do joelho. Um artroscópio é um tubo com uma luz na ponta que projeta a imagem do interior da articulação em um monitor de televisão, e tem aproximadamente o mesmo diâmetro de um lápis. 


Como se preparar para uma meniscectomia artroscópica?

Planejar os cuidados e a recuperação do pós-operatório, especialmente em casos de anestesia geral. Procurar tempo para descansar e pessoas para ajudar nas atividades do dia-a-dia.

Seguir as instruções que o médico passar. Não comer ou beber nada após a meia-noite nem na manhã antes da cirurgia. 


O que acontece durante o procedimento? 

Será ministrada uma anestesia geral, regional ou local. A anestesia geral relaxa os músculos e a pessoa dorme. Tanto a anestesia local quanto a regional tiram totalmente a sensibilidade de parte do corpo, enquanto o paciente permanece acordado. Todos os três tipos de anestesia devem evitar a dor durante a cirurgia.

O médico, então, irá inserir o artroscópio e um ou dois instrumentos na articulação do joelho através de pequenas incisões. Um fluído será injetado dentro do joelho para expandir a articulação, com o intuito de aumentar a visibilidade das estruturas.


O médico examinará o joelho para verificar se há danos. Ele reparará uma ruptura na cartilagem ou raspará a cartilagem do joelho removendo pedaços dela. O médico removerá o artroscópio e os instrumentos e fechará as pequenas aberturas com pontos.


O que pode acontecer após a cirurgia?

Normalmente o paciente vai para casa no mesmo dia e deve manter a perna elevada. Nos primeiros dias, é importante que o paciente descanse e para retornar às atividades normais é preciso que o médico autorize. 

Após a artroscopia o paciente deve:

• Usar muletas por um ou dois dias ou até que o médico autorize andar sem elas,

• Manter a perna elevada, com o pé mais alto que o joelho e o joelho mais alto que o quadril,

• Colocar compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido por até minutos, 3 a 4 vezes ao dia e até que os sintomas desapareçam,

• Dobrar o joelho assim que os sintomas diminuírem,

• Trocar as ataduras após 4 dias e cobrir com gaze e band-aid,

• Usar a tala, se o médico recomendar.



Quais são os benefícios do procedimento?

A artroscopia trata o joelho sem que haja necessidade de realizar uma cirurgia com incisões maiores. 

A recuperação após a artroscopia é mais rápida. 



Quais os riscos associados ao procedimento?

• Riscos da anestesia.

• Podem ocorrer danos aos vasos sanguíneos e aos nervos ao redor do joelho, que pode levar a insensibilidade, fraqueza na região da perna que fica abaixo do joelho.

• Existe o risco de trombose venosa profunda, condição na qual o sangue forma coágulos dentro de uma veia.

• Risco de infecção e de sangramento. 



Quando chamar o médico?

Deve-se chamar o médico se:

• Houver muita secreção no local dos pontos.

• Houver alguma dor diferente.

• O joelho travar.

• Houver febre. 

• Aparecer sintomas de trombose venosa profunda.

• Houver sinais de infecção.

 

OSTEOCODITRE DISSECANTE (LASCAS DE OSSO) DO JOELHO

O que é a osteocondrite dissecante do joelho? 

É uma doença em que fragmentos do osso ou da cartilagem se soltam e flutuam pela articulação do joelho. Outros termos para essa condição são: fratura condral e fratura osteocondral. 

Também pode referir-se aos fragmentos como corpos soltos na articulação.

 

Como ocorre ?

Normalmente ocorre através de uma lesão prévia ao joelho, que causa a ruptura de um pedaço do osso ou da cartilagem da parte de trás da patela.


Quais são os sintomas ?

O joelho pode travar de vez em quando e às vezes é possível perceber as protuberâncias na superfície da articulação.



Como é diagnosticada ?

O médico examinará o joelho e poderá perceber que ele estala ou trava. Raio-x e ressonância nuclear magnética podem mostrar os fragmentos ósseos.


Como é tratada ?

Corpos soltos que causam sintomas, talvez tenham que ser removidos cirurgicamente.


Quando retornar esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Puder dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.

• O joelho e perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados.

• O joelho não estiver inchado.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.

• Puder fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º.

• Puder fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º.

• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.

• Puder correr fazendo o “8” de 9 metros.

• Puder pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como prevenir a osteocondrite dissecante do joelho ?

Ela normalmente ocorre por traumas ao joelho que não são previsíveis.

 

PLICA SINOVIA

O que é a plica sinovial? 

A plica é uma prega normal na membrana sinovial e geralmente passa despercebida por uma vida inteira. É um tecido característico do período embrionário e que deveria ser absorvido pela cápsula articular, mas pode estar presente no joelho de mais de 70% da 
população. 

O joelho pode conter até 5 plicas,  duas delas são consideradas minidobras e as outras três são estruturas distintas, são elas: suprapatelar (acima da patela), medial (na parte medial do joelho, a mais comum) e infrapatelar (abaixo da patela).

Como ocorre?

Pode se tornar patológica em algumas pessoas devido a:

• Grande quantidade de estresses mecânicos sofridos durante a prática esportiva,
• Uso excessivo da articulação,
• Traumatismos (quedas ou acidentes),
• Desalinhamento do membro inferior,
• Condições inflamatórias locais.

Nesses casos, a plica se inflama e fica mais espessa.


Quais são os sintomas?

Dor e edema na saliência abaixo da patela.


Como é diagnosticada?

A inflama ção e o espessamento da plica causam muita dor.

Não existe predominância de sexo ou idade. A dor geralmente é aguda e vem acompanhada de sensação de queimação, edema e estalos.



Como é tratada?

O tratamento inicial é de aplicação de gelo, uso de antiinflamatórios, repouso das atividades físicas e fisioterapia. Quando não se obtém melhora, o médico poderá optar por uma aplicação local de corticoesteróide (infiltração) e, em último caso, por uma
artroscopia.


Exercícios de reabilitação da plica sinovial

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um
profissional.



1 - Alongamento dos Isquiotibiais: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. 

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.

 





2 - Alongamento do Quadríceps: 

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do seu corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega.  

Não enrolar ou girar as costas.  Repetir 3 vezes.




3 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer. 

Repetir 10 vezes.




4 - Flexão de Bruços do Joelho:

Deitar sobre o abdômen, com as pernas estendidas.

Flexionar o joelho do lado lesionado até que o calcanhar se encontre com as nádegas.

Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes o exercício.  

Fazer 3 séries. 

Quando ficar fácil, pesos podem ser colocados no tornozelo.

 

 

 
RUPTURA DO MENISCO
 

O que é a ruptura do menisco? 

Os meniscos são estruturas de tecido fibrocartilaginoso, que se localizam entre o osso da coxa (fêmur) e o osso da perna (tíbia), ou seja, no centro do joelho.  Cada perna conta com dois meniscos, o medial está na parte interna da perna e o lateral encontra-se na parte externa. O menisco medial é 20 vezes mais lesionado do que o menisco lateral. Eles agem como amortecedores de impacto e distribuidores das pressões que atingem a região.  

Como o próprio nome diz, ruptura do menisco é uma lesão que ocorre nessa estrutura. 

Como ocorre?

Pode ocorrer durante uma torção com o joelho flexionado ou por conseqüências de processos degenerativos.


Quais são os sintomas?

Dor na articulação com edema imediato e fluído no joelho, chamado efusão. Alguns pacientes relatam o fato do joelho ficar travado em uma posição e de ouvir um estalo no momento da lesão.

O paciente pode ficar impossibilitado de dobrar ou estender a perna completamente.


Como é diagnosticada?

O médico examina o joelho e procura susceptibilidade à dor ao longo da linha da articulação. Ele movimentará o joelho em várias direções e isso talvez cause dor sobre a superfície do menisco lesionado.

Raios X podem ser solicitados para constatar possível lesão nos ossos do joelho, porém a ruptura do menisco não irá aparecer. Entretanto, a Ressonância Nuclear Magnética (RNM), por vezes, é útil no seu diagnóstico.

Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo sobre o joelho por 8 minutos, com pausas de 3 minutos, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Uso de um travesseiro embaixo da perna para elevar o joelho.

• Uso de uma faixa elástica em volta do joelho para diminuir o edema.

• Uso de muletas.

• Uso de antiinflamatórios ou analgésicos, prescritos pelo médico.

• Fisioterapia.



Quando retornar aoesporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.

• Recuperar a força normal da perna lesionada, em comparação à outra.

• Não apresentar mais edema no joelho.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.

• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um "8", inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Fizer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Pular com ambas as pernas e depois somente com o lado lesionado, sem sentir dor.



Como evitá-la?

Infelizmente, a maioria das lesões do menisco ocorre em acidentes imprevisíveis. Entretanto, podem ser evitadas se o paciente mantiver a musculatura da coxa forte e alongada.

Para esquiar, deve-se pedir ajuda a um profissional treinado para certificar-se de que as amarras do esqui estejam corretamente ajustadas e não se soltem, em caso de queda.


Exercícios de reabilitação da ruptura do menisco:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento em Pé da Panturrilha: 

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.  

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.  

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.  

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.  

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



2 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquiotibial: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. 

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão.

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






4 - Deslizamento do Calcanhar: 

Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente.  

Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, levando o joelho no sentido do tórax. 

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.




5 - Deslizamento na Parede Com Bola:

Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente.

Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.

Colocar uma bola média entre os joelhos.

Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.

Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.

Repetir 20 vezes.





6 - Step Lateral:

De pé e de lado, com a perna lesionada em cima de um degrau e a perna sã no chão, colocar o peso na perna lesionada, estender o joelho enquanto tira a perna sã do chão.

Lentamente voltar à posição inicial.

Repe

 

tir 10 vezes o exercício.

SÍNDROME DA BANDA ILIOTIBIAL

O que é a síndrome da banda iliotibial? 

A banda iliotibial é uma camada densa e fibrosa de tecidos conectivos, que tem origem na Espinha Ilíaca Antero superior (aquela protuberância óssea na região anterior do tronco) e se dirige para baixo, pela parte externa da coxa atravessando o lado externo do joelho e se ligando à parte lateral de cima do osso da perna (tíbia). A síndrome é caracterizada pela inflamação da extremidade inferior desta banda. 

Como ocorre?

Ao flexionar e estender o joelho, a parte inferior da banda passa por cima do côndilo femoral lateral, uma saliência óssea do fêmur que está na logo acima do joelho. Quando existe atrito entre essas duas estruturas, a banda iliotibial fica irritada e inflamada, causando dor.

É mais comum em corredores de longas distâncias e ciclistas, mas qualquer atleta que tenha os fatores facilitadores do encurtamento desta banda pode desenvolver a síndrome.

Os fatores predisponentes do encurtamento da banda são:

• Músculos tensos no quadril, pélvis ou perna,

• Diferença de comprimentos entre as pernas,

• Desalinhamento dos membros inferiores, como: joelho varo, rotação interna do joelho, pé plano,

• Correr em superfície inclinada ou com calçados que causem muito desgaste na parte externa do calcanhar.


Quais são os sintomas?

Dor na parte lateral do joelho.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o joelho à procura de sensibilidade e de tensão na banda iliotibial.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo sobre a tira iliotibial por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos, pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Massagem com gelo: Congele água em um copo descartável e rasgue a parte de baixo dele. Esfregue o gelo sobre o joelho por 5 a 10 minutos.

• Uso de medicamentos antiinflamatórios, de acordo com a prescrição do médico.

• Alongamentos, recomendados pelo médico e fisioterapeuta.

• O médico pode aplicar uma injeção de corticosteróide para ajudar a diminuir a inflamação e a dor.

Enquanto o joelho se recupera, a atividade anteriormente praticada sem problemas, deve ser substituída por ma que não agrave a lesão. Por exemplo, andar de bicicleta ao invés de correr.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.

• O joelho e a perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.

• Não apresentar edema no joelho.

• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 45º.

• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 90º.

• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.

• Correr fazendo o “8” de 9 metros.

• Pular com ambas as pernas e depois pular só com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como evitar a síndrome da banda iliotibial?

A melhor maneira de evitá-la é fazendo aquecimento e alongamento adequados antes do exercício.



Exercícios de reabilitação da síndrome da banda iliotibial:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

A reabilitação deverá acontecer de maneira progressiva e durará em média 6 meses. 

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento da Tira Iliotibial (em pé):

Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar-se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés.

Manter essa posição por 30-60 segundos.

Levantar e repetir 3 vezes.



2 - Alongamento da tira iliotibial (de lado):

Com o lado lesionado perto da parede e apoiar a mão do lado lesionado na parede.

Cruzar a perna boa sobre a perna lesionada, mantendo o pé da perna boa estável.

Inclinar o corpo contra a parede.

Manter o alongamento por 10 segundos e repetir.





3 - Alongamento em Pé da Panturrilha: 

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.  

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.  

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.  

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.  

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



4 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquiotibial: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. 

A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.






5 - Alongamento do Quadríceps:

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



6 - Postura do Quadríceps Vastus Medialis: 

Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente. 

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão. 

Concentrar a contração na parte interna da coxa. 

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.  

Fazer 3 séries.




7 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão.

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






8 - Adução do Quadril Deitado de Lado:

Deitar sobre o lado lesionado, com a perna de cima dobrada e o pé posicionado sobre o solo à frente da perna lesionada, que permanece estendida.

Elevar a perna lesionada, o mais que puder, mantendo os quadris firmes.

Manter 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




9 - Agachamento na Parede Com Bola:

Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente.

Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.

Colocar uma bola média entre os joelhos.

Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.

Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.

Repetir 20 vezes.





10 - Adução do Quadril Com a Faixa Terapêutica:

Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.

Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, no tornozelo da perna lesionada.

Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la
através do corpo, afastando-a da cama.

Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

 

SÍNDROME PALETOFEMORAL
 

O que é a síndrome patelofemoral ? 

É a dor na região anterior do joelho, na parte de trás da patela.

O termo patelofemoral parece apropriado, já que não é possível distinguir qual estrutura, a patela ou o fêmur, é especificamente afetada. Já lhe foram dados vários nomes, incluindo: desordem patelofemoral, mau alinhamento patelar, joelho de corredor e condromalácia, mas hoje em dia, os termos síndrome da dor patelofemoral, dor anterior do joelho ou instabilidade femuropatelar são, preferencialmente, usados.

É mais comum em adolescentes, mulheres e atletas, especialmente corredores.


Como ocorre ?

A síndrome patelofemoral é multifatorial, provavelmente ocorre pela combinação de:

• Microtraumas repetitivos,

• Mau alinhamento da patela,

• Uso excessivo da articulação do joelho,

• Desalinhamento do mecanismo extensor do joelho associado a uma movimentação lateral excessiva da patela.

A parte superior da patela é ligada a um grande grupo de músculos da coxa, chamado quadríceps, e sua extremidade inferior é ligada ao tendão patelar, que se insere no osso da perna, logo abaixo do joelho.

A patela apóia-se em sulcos nas extremidades do osso da coxa (fêmur), chamados côndilos femorais e durante a extensão e flexão do joelho, a patela “flutua” sobre eles.

Porém, pessoas que apresentam desequilíbrios de força entre os músculos laterais e mediais da coxa, aumento do ângulo Q (pessoas que tem o quadril largo), patela alta ou hipermóvel e joelho valgo (para dentro) favorecem a instabilidade e a lateralização da patela, tirando-a do “trilho”. Quando isso acontece, acontece uma compressão da patela no côndilo femoral, podendo irritar a superfície posterior da patela e causando dor.


Quais são os sintomas ?

O principal sintoma é a dor na região anterior do joelho, entre a patela e o fêmur. Essa dor é intensificada quando alguma atividade que aumenta a carga nesta articulação é realizada, como: corridas, escaladas, agachamentos, o simples fato de ajoelhar ou de ficar muito tempo sentado. Alguns pacientes referem sensação de instabilidade do joelho e, raramente, é acompanhada de edema.



Como é diagnosticada ?

O médico revisará os sintomas, examinará o joelho e o alinhamento do membro inferior. Ele poderá pedir raios-x.


Como é tratada ?

O paciente deve fazer:

• Compressas de gelo sobre os joelhos por 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Elevação do joelho, colocando um travesseiro debaixo da perna, quando houver dor,

• Uso dos medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico,

• Os exercícios recomendados pelo médico ou fisioterapeuta.

O médico poderá recomendar o uso de órteses no tornozelo ou no joelho. Durante a recuperação da lesão, a atividade ou esporte praticado anteriormente, deverá ser modificado, para que não agrave a condição. Por exemplo: Alguém que costumava correr, agora terá que caminhar.

Em casos severos de síndrome patelofemoral, a cirurgia poderá ser indicada.

O médico mostrará exercícios que ajudarão a diminuir a dor na parte de trás da patela.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que levaria a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor,

• Joelho e perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar,

• O joelho não estiver edemaciado,

• Fazer viradas bruscas, a 45º,

• Fazer viradas bruscas, a 90º,

• Correr, fazendo o “8”, de 18 metros,

• Correr, fazendo o “8”, 9 metros,

• Pular com ambas as pernas e só com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitar a síndrome patelofemoral ?

A melhor maneira de evitá-la é mantendo os músculos da coxa alongados e fortalecidos, principalmente a parte interna.

Também é importante usar sapatos adequados e que tenham um bom apoio para os pés.


Exercícios de reabilitação da síndrome patelofemoral:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios listados aqui são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento em Pé da Musculatura de Isquitibiais: 

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura. 

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. 

Colocar as mãos nos pés ou, se não for possível, nos tornozelos.  

Manter os ombros e as costas eretos. 

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.


2 - Mobilidade Patelar: 

Sentar com a perna lesionada estendida à frente do tronco e com os músculos da coxa relaxados. 

Com o dedo indicador e polegar, gentilmente pressionar a patela para baixo em direção ao seu pé.  

Manter essa posição por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Então, puxar a patela para cima em direção à cintura. Manter por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Depois, tentar empurrar suavemente a patela para dentro em direção à outra perna e manter por 10 segundos.  

Repetir esses exercícios por aproximadamente 5 minutos. 

 






3 - Alongamento do Quadríceps:

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



4 - Postura do Quadríceps:

Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.

Concentrar a contração na parte interna da coxa.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.




5 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão. 

Puxar os dedos do pé da sua perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder, enquanto contrai os músculos da parte de cima da coxa.  

Elevar a perna de 10 a 15 centímetros do chão, manter por 5 segundos e, então, abaixar a perna, lentamente.

Repetir 10 vezes e fazer 03 séries. 






6 - Elevação Com a Perna Estendida em Prono:

Deitar com as costas para cima e com a perna lesionada estendida afastá-la do chão.

Manter 5 segundos, voltar à posição inicial.

Fazer 3 séries de 10 repetições.





7 – Levantar Pesos Estendendo a Perna (Musculação):

Esse exercício deve ser feito com tornozeleiras de pesos.

Sentar em um banco com as tornozeleiras presas aos tornozelos, estender o joelho, deixando a perna reta.

Os últimos quinze graus de extensão são os mais importantes e, por isso, a perna deve estar estendida por completa.

Alternar as pernas. Fazer 3 séries de 10.






8 – Fortalecimento de Isquiotibiais:

Em pé, com as mãos apoiadas em uma cadeira, flexionar o joelho, levando o pé em direção às nádegas.

Manter 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 25 repetições.




9 – Adução de Quadril:

Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.

Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, em seu tornozelo, da perna lesionada.

Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la através do seu corpo, afastando-a da cama.

Retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

 

 
 
SUBLUXAÇÃO PATELAR
 

O que é subluxação patelar? 

É o deslocamento lateral, temporário e parcial da patela, que sai da sua posição normal.

A patela deve ficar posicionada entre duas sali ências ósseas, chamadas côndilos femorais, na extremidade inferior do osso da coxa (fêmur), mas durante a subluxação ela se movimenta para a lateral.

Como ocorre?

O deslocamento temporário da patela normalmente ocorre durante uma extensão forçada da perna.

Existem alguns fatores que podem facilitar a subluxação da patela:

• Desequilíbrio da força entre os músculos da parte interna e da parte externa da coxa. Fraqueza dos músculos internos e muita força dos músculos da parte de fora da coxa.

• Desalinhamentos do membro inferior, como: patela alta, joelhos valgos, subdesenvolvimento do côndilo femoral externo, ângulo Q aumentado (quadris largos), etc.


Quais são os sintomas ?

Dor intensa e edema.


Como é diagnosticada?

O médico verificará os sintomas e examinará o joelho do paciente. Dependendo do grau da lesão é possível sentir a patela deslizar para fora quando o paciente dobra ou estica o joelho.

Raios X podem auxiliar no diagnóstico.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressa de gelo sobre o joelho por 8 minutos, com pausa de 3 minutos. O ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Elevação do joelho.

• Uso de medicamentos antiinflamatórios.

• Uso de uma órtese prescrita pelo médico, para manter a patela no lugar.

• Fisioterapia, para fortalecer a parte interna do músculo da coxa.

Algumas pessoas precisam submeter-se a cirurgia para evitar a repetição da subluxação da patela.

No período de recuperação da lesão sugere-se que o paciente mude de esporte ou de atividade para uma que não piore a condição. Por exemplo, andar de bicicleta em vez de correr.



Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.

• Recuperar a força normal de joelho e perna, em comparação ao joelho e perna não lesionados.

• Não apresentar edema no joelho.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.

• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Correr, desenhando no chão um "8", inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Fizer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitá-la?

A melhor maneira de evitá-la é mantendo fortes os músculos das coxas, particularmente, o grupo de músculos da parte interna (vasto medial oblíquo).


Exercícios de reabilitação da subluxação patelar:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento na Parede da Musculatura do Jarrete Isquiotibial: 

Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao 
batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã 
fique totalmente estendida através dela.  

A perna lesionada deve estar levantada e encostada contra a parede, de modo que o calcanhar descanse contra o batente.  

Um alongamento muito forte será sentido, na parte posterior da coxa.  

Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.

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2 - Alongamento em Pé da Panturrilha: 

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.  

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.  

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.  

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.  

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

3 - Postura do Quadríceps:

Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.

Concentrar a contração na parte interna da coxa.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.




4 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão.  

Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. 

Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. 

Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






5 - Extensão do Quadril de Bruços: 

De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo. 

Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la.  

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.






6 - Levantamento de Peso com Elevação da Perna Estendida 

O paciente deve sentar na beira da cama, com as pernas dobradas para fora.  

Estender o joelho, principalmente os últimos graus.

Mantém 3 segundos. 

Relaxar e repetir por 10 vezes. 

Quando ficar fácil, deve-se usar caneleiras com peso.

 

 
 
TENDINITE PATELAR (JOELHO DE SALTADOR)
 

O que é a tendinite patelar? 

O tendão patelar está localizado bem abaixo da patela e faz a ligação entre ela e o osso da perna (tíbia).  A tendinite patelar, também, chamada de “joelho de saltador”, é a inflamação deste tendão, causando dor nesta região.

Como ocorre?

A atividade que mais causa a tendinite patelar é o salto realizado excessivamente. Outras atividades que podem causar a tendinite patelar, quando realizadas repetidamente, são: correr, caminhar e andar de bicicleta. Todas essas atividades causam estresse no tendão patelar, podendo levar à inflamação.

Tendinite patelar também pode ocorrer em pessoas que possuem um desalinhamento dos membros inferiores, como: quadris largos, joelhos valgos ou pés com arcos que se chocam quando você corre ou anda (pé chato), condição que se chama pronação acentuada.


Quais são os sintomas?

• Dor e sensibilidade ao redor do tendão patelar.

• Edema no joelho ou onde o tendão patelar se conecta ao osso da perna.

• Dor ao saltar, correr ou caminhar, especialmente ladeira ou escada abaixo.

• Dor ao dobrar ou esticar a perna.

• Sensibilidade na parte de trás da patela.



Como é diagnosticada?

O médico examinará o joelho procurando por sensibilidade no tendão patelar. Ele pode pedir para o paciente correr, saltar ou agachar para saber se esses exercícios causam dor.

Os pés serão examinados para descobrir se há pronação acentuada.

O médico poderá pedir raios-x do joelho.


Como é tratada?

• Aplicação de compressas de gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Uso de medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico.

• Uso de uma faixa para ser colocada sobre o tendão patelar, chamada tira-infra-patelar. A tira irá amparar o tendão patelar visando evitar desgaste e dor nele.

• Uso de suportes para o arco, feitos sob medida, em caso de pronação acentuada.

Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade, anteriormente praticados, devem ser mudados para outros que piorem a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de jogar basquete.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Puder dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação à outra perna.

• Não possuir mais edema no joelho.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.

• Puder fazer viradas bruscas a 45º.

• Puder fazer viradas bruscas a 90º.

• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.

• Puder correr fazendo o “8” de 9 metros.

• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como evitá-la?

A tendinite patelar é comumente causada por desgaste durante atividades como salto ou corrida. A melhor maneira de evitá-la é possuir fortes músculos nas coxas e um bom alongamento das pernas.


Exercícios de reabilitação da tendinite patelar:

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional. 


1 - Mobilidade Patelar: 

Sentar com a perna lesionada estendida à frente do tronco e com os músculos da coxa relaxados. 

Com o dedo indicador e polegar, gentilmente pressionar a patela para baixo em direção ao seu pé.  

Manter essa posição por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Então, puxar a patela para cima em direção à cintura. 

Manter por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Depois, tentar empurrar suavemente a patela para dentro em direção à outra perna e manter por 10 segundos.  

Repetir esses exercícios por aproximadamente 5 minutos. 

 




2 - Alongamento em Pé da Musculatura de Isquitibiais: 

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura. 

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. 

Colocar as mãos nos pés ou, se não for possível, nos tornozelos.  

Manter os ombros e as costas eretos. 

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.






3 - Alongamento do Quadríceps:

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



4 - Postura do Quadríceps:

Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.

Concentrar a contração na parte interna da coxa.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.




5 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão. 

Puxar os dedos do pé da sua perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder, enquanto contrai os músculos da parte de cima da coxa.  

Elevar a perna de 10 a 15 centímetros do chão, manter por 5 segundos e, então, abaixar a perna, lentamente.

Repetir 10 vezes e fazer 03 séries. 







6 – Levantar Pesos Estendendo a Perna (Musculação):

Esse exercício deve ser feito com tornozeleiras de pesos.

Sentar em um banco com as tornozeleiras presas aos tornozelos, estender o joelho, deixando a perna reta.

Os últimos quinze graus de extensão são os mais importantes e, por isso, a perna deve estar estendida por completa.

Alternar as pernas. Fazer 3 séries de 10.

 

 

 
 
 
APOFISITE CALCÂNEA (ENFERMIDADE DO ROMPIMENTO)
 

O que é a apofisite calcânea?

Na região do calcanhar, existe um osso chamado calcâneo. Na criança, este osso apresenta uma placa de crescimento ou apófise, que é responsável pelo crescimento do osso.

A apofisite calcânea é a inflamação desta placa de crescimento, sendo a causa mais comum das dores no calcanhar em crianças, pré adolescentes e adolescentes.

É conhecida também, por enfermidade do crescimento, osteocondrite ou doença de Sever.

Como ocorre?

A inflamação da placa de crescimento, nessa região, ocorre por traumatismos, através de repetidas pancadas no calcanhar, ou pelo uso de calçados impróprios, por falta de amortecedores no calcanhar ou por falta de suporte para os arcos plantares. 


Como é diagnosticada?

O médico realizará um exame físico, procurando dor na região posterior e lateral do calcanhar.

Em casos mais sérios de apofisite calcânea, o médico precisará de Raio X para confirmar possíveis danos à placa de crescimento.

Como é tratada?

A criança precisará de repouso e poderá realizar atividades que não causem dor no calcanhar. O uso de calçados com bons amortecedores e com suporte para os arcos é ainda mais importante, nesta fase.

Amortecedores extras e palmilhas, feitas sob medida para sustentação dos arcos, podem regredir a inflamação.

Antibióticos e anti-inflamatórios também podem ser indicados.


Quando a criança pode retornar a sua atividade ou esporte?

O objetivo do tratamento é que a criança retorne às suas atividades diárias e ao esporte, o mais breve e seguro possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de piorar a lesão e causar danos permanentes ao paciente. Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência de inflamação e de dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias, para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo levar para procurar um médico, após o início da inflamação, mais tempo será necessário, para recuperá-la.

Para ter alta, a criança precisa conseguir caminhar, correr e pular apenas com o pé lesionado, sem sentir dor; caso ela não consiga, o repouso deve ter início imediato e durar de 3 a 4 dias.


Como a apofisite calcânea pode ser evitada?

O uso de calçados apropriados pode evitar a inflamação. O calçado não deve ser muito apertado na região do calcanhar, além de oferecer amortecedores e bom suporte para os arcos do pé.

 

CALOS

O calo é uma lesão hiperqueratósica que se forma por excesso de pressão local, em geral sobre uma proeminência óssea.

Os calos são muito comuns na região das cabeças dos metatarsos, associados à metatarsalgia. A sobrecarga também pode ocorrer pelo uso de calçados de saltos ou em pé cavos. Além disso, os calos se desenvolvem por uso de calçados com formato 
inadequado para os pés, causando hiperpressão local, podendo ocasionar até deformidades nos dedos.


Tratamento:

A metatarsalgia pode ser tratada com palmilhas e alteração dos calçados. O importante é tratar a causa (hiperpressão) e não apenas a consequência (calosidade).

Pode-se proceder a remoção da hiperqueratose com uma lâmina de bisturi, até atingir um tecido viável. No entanto, deve-se eliminar a causa da pressão (calçado inadequado ou proeminência óssea).

 

DISTENSÃO DE TENDÕES FIBULARES

O que é a distensão de tendões fibulares? 

Uma distensão é uma lesão na qual fibras musculares ou tendões são estirados ou rompidos. Os músculos fibulares estão na parte externa da perna e seus tendões se ligam ao pé. Esses músculos e tendões ajudam a movimentar o pé externamente. 

Como ocorre?

Durante uma torção em que o pé é virado para dentro, movimento chamado de inversão, os tendões fibulares podem ser distendidos ou rompidos. Eles também podem se lesionar quando o pé é forçado para cima de encontro à canela. A distensão dos tendões fibulares pode resultar de corridas em ladeiras ou uso de calçados que exijam muito da parte externa do calcanhar.


Quais são os sintomas?

Dor e edema na parte externa da canela e do tornozelo. 


Como é diagnosticada?

O médico examinará o tornozelo e a perna e fará movimentos com eles para testar os músculos e os tendões. Raios-x podem ser tirados, para saber se há fratura no tornozelo ou em um dos ossos do pé.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Aplicação de compressas de gelo sobre o tornozelo, por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça;

• Elevação do tornozelo, para diminuir o edema. Colocar um travesseiro sob o pé;

• Uso de uma faixa elástica envolta no tornozelo, para diminuir o edema;

• Uso de tornozeleira;

• Fisioterapia.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

• Dobrar e esticar totalmente o tornozelo, sem sentir dor;

• A perna e o tornozelo recuperarem a força normal, em comparação aos não lesionados;

• Não houver edema;

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar;

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar;

• Fazer viradas bruscas, a 45º;

• Fazer viradas bruscas, a 90º;

• Fazer o “8” com 18 metros;

• Fazer o “8” com 9 metros;

• Pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como prevenir a distensão de tendões fibulares?

A melhor maneira de prevenir essa distensão é mantendo os tornozelos e os músculos fibulares fortes, usando calçados para esporte de alta qualidade e tornozeleiras, aquecendo-se antes e depois do esporte.

Na corrida, escolher superfícies planas e evitar pedras e buracos.


Exercícios de reabilitação para a distensão de tendões fibulares:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

Esses exercícios podem ter início quando for confortável para o paciente suportar o seu peso sobre as duas pernas.




1 - Alongamento Com a Toalha:

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.

 

 





2 - Alongamento em Pé da Panturrilha: 

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.  

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.  

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.  

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.  

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.




3 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica: 

A - Resistência a dorsiflexão: 

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé.

Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama. 

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

B - Eversão com resistência: 

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.  

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos.  

Fazer 3 séries de 10.







4 - Elevação Dos Dedos do Pé: 

Em pé, tirar os dedos do chão.  

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício. 

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10.






5 - Equilíbrio Sobre Uma Perna: 

Ficar em pé, sem apoiar em nada e tentar equilibrar-se sobre a perna lesionada. Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem. 

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.  

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.  

Repetir 3 vezes.






6 - Pular Corda: 

Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.  

Se ficar fácil, aumentar o tempo.

 

 
DOR NA CANELA (TIBIALGIA)
 

O que é a tibialgia ou dor na canela? 

É a dor na parte da frente da perna, abaixo do joelho e acima do tornozelo. Pode atingir a tíbia (o osso da canela) ou os músculos de ambos os lados dela. A dor na canela também é chamada talas na canela.

Como ocorre?

Geralmente ocorre por desgaste. Esse problema pode surgir através de fraturas de estresse na tíbia ou na fíbula ou por irritações nos músculos ou tecidos na parte inferior da perna. Pode ocorrer em corredores que aumentam a distância ou a intensidade da corrida ou mudam a superfície pela qual correm. Durante a marcha, o pé fica um pouco na posição horizontal quando toca o solo, se o pé assume uma posição mais horizontal que o normal, acontece uma pronação acentuada, que pode contribuir para a dor na canela.

Quais são os sintomas?

Dor na parte inferior da frente da perna, que pode ser durante o descanso, o exercício ou ambos.


Como é diagnosticada?

O médico examinará a parte inferior da perna, procurando por sensibilidade. Ele poderá querer analisar a marcha do paciente, para perceber se acontece a pronação acentuada.

Ele também poderá pedir um raio-x ou uma ressonância nuclear magnética da perna para verificar se houve fratura por estresse.


Como é tratada?

• Fazer compressas de gelo sobre o músculo distendido por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.

• Fazer massagem com gelo: Congelar água em um copo descartável e rasgar a parte de cima. Esfregar o gelo na área lesionada por 5 a 10 minutos, 3 vezes por semana.

• Tomar medicamento antiinflamatório, prescrito pelo médico.

• Usar suportes para os arcos, feitos sob medida (Orthotics) para corrigir a pronação acentuada, prescritos pelo médico.

• Fazer exercícios de reabilitação.

Durante a recuperação da lesão, o esporte, realizado costumeiramente antes dela, terá que ser mudado para uma que não piore a condição. Por exemplo: Nadar ou andar de bicicleta ao invés de correr. Quando voltar a correr, usar calçados de qualidade e correr sobre superfícies macias.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação da lesão da perna, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação à não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação à não lesionada.

• Poder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Poder correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.

• Poder fazer viradas bruscas, a 45º.

• Poder fazer viradas bruscas, a 90º.

• Poder fazer o “8”, com 18 metros.

• Poder fazer o “8”, com 9 metros.

• Poder pular com ambas as pernas e depois, apenas com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como posso evitar a dor na canela?

• A dor na canela normalmente ocorre através de desgaste, por isso reiniciar a atividade gradualmente.

• Utilizar calçados com amortecimento apropriado.

• Correr sobre superfícies macias.

• Aquecer e alongar os músculos da parte da frente da perna e a da panturrilha.



Exercícios de reabilitação para a dor na canela:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Iniciar esses exercícios quando a dor diminuir, pelo menos por volta de 25% em relação à dor máxima. 




1 - Alongamento da Panturrilha: 

A – Alongamento Com a Toalha:

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.

B – Alongamento da panturrilha em Pé: 

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura 
do peito.  

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.  

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.  

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.  Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

 






2 - Alcance de Movimento Ativo do Tornozelo: 

Pode ser feito sentado ou deitado.  

Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos. 

Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.  

Repetir 20 vezes em cada direção.




3 - Alongamento do Compartimento Anterior: 

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela. 

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.  

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 
3 vezes.


4 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.


C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

 

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


 

 





5 - Elevação dos Calcanhares:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.






6 - Elevação dos Dedos dos Pés: 

A- Sentado: 

Em uma cadeira com os pés nivelados ao solo, suavemente elevar os dedos do pé lesionado, mantendo o calcanhar no chão.  

Manter por 5 segundos.  

Fazer 3 séries de 10 repetições. 



B - Em pé: 

Tirar os dedos do chão.  

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício. 

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries 
de 10.

 
 
DOR NO ARCO PLANTAR
 

O que é a dor no arco plantar? 

Existem dois arcos no pé. O arco longitudinal, que corre pelo comprimento do pé e o arco transversal, que corre pela largura dele. Os arcos são sustentados por ligamentos, que mantêm os ossos dos pés no lugar. A dor do arco pode ocorrer em um ou ambos os arcos, mas é mais comum nos arcos longitudinais.

Como ocorre?

Normalmente ocorre como resultado de desgaste por atividades, como corridas, caminhadas e saltos. As pessoas que possuem pés chatos ou pronação acentuada nos pés (os pés são mais horizontais que o normal e tendem para dentro), são mais propensas à dor do arco.

A dor do arco, normalmente, aparece vagarosamente. Entretanto, pode ocorrer repentinamente se os ligamentos forem distendidos ou rompidos durante atividades esportivas severas, como: corrida em velocidade ou salto.


Quais são os sintomas?

Dor no arco plantar.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o pé e irá procurar por dor ou sensibilidade no arco do pé.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o arco do pé por 8 minutos, parar por 3 minutos e repetir o ciclo até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. Sempre proteger a pele com um lenço ou outro pano, para evitar queimaduras.

• Medicamentos antiinflamatórios, se prescritos pelo médico.

• Uso de faixas ou suporte para o arco no sapato, feitos sob medida e prescritos pelo médico.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

• Possuir total alcance de movimento do pé lesionado, em comparação ao não lesionado.

• Possuir total força do pé lesionada, em comparação ao não lesionado.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.

• Fazer viradas bruscas, a 45º.

• Correr, desenhando, no chão, um "8" de 18 metros.

• Fazer viradas bruscas, a 90º.

• Correr, desenhando, no chão, um "8" de 9 metros.

• Pular com ambos os pés e depois, apenas com o pé lesionado, sem sentir dor.

Como previnir a dor no arco plantar?

• Usando sapatos de tamanho adequado e suportes próprios.

• Alongar os pés e arcos antes e depois das atividades.

• Uso de órteses tempo integral ou apenas para fazer esporte.


Exercícios de reabilitação para a dor no arco:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

Iniciar alongando suavemente os músculos do pé, realizando o alongamento com a toalha. Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se tentar o restante dos exercícios.




1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.  

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.




2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento da Aponevrose Plantar:

Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé.

Manter por 30 segundos.

Relaxar e repetir 3 vezes.




4 - Rolamento Sobre Lata Congelada: 

Descalço, deslizar o pé lesionado para frente e para trás, rolando do calcanhar ao arco mediano, uma lata de refrigerante congelada. 

Repetir por 5 minutos.  

Esse exercício é particularmente benéfico se feito logo pela manhã.




5 - Levantamento Dos Dedos do Pé Sentado:

Em uma cadeira com os pés nivelados ao solo, suavemente elevar os dedos do pé lesionado, mantendo o calcanhar no chão.

Manter por 5 segundos.

Fazer 3 séries de 10 repetições.




6 - Apanhar a Toalha: 

Com o calcanhar no chão, apanhar a toalha com os dedos do pé e largar. 

Repetir de 10 a 20 vezes.


7 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.


C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

 

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


 
ENTORSE DO TORNOZELO
 

O que é a entorse do tornozelo? 

A entorse de tornozelo é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da articulação do tornozelo. Ligamentos são fortes faixas de tecido que conectam os ossos das articulações e uma de suas funções é restringir o movimento da articulação.

As entorses podem ser classificados: graus I, II ou III, dependendo de sua gravidade:

• Entorse grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento.

• Entorse grau II: Porção maior do ligamento é danificada, que gera uma leve frouxidão da articulação.

• Entorse grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica bastante instável.

Como ocorre?

É gerada por uma virada forçada do tornozelo. Na maioria das entorses, o pé vira para dentro ou para baixo, causando uma lesão na parte externa do tornozelo.


Quais são os sintomas?

• Dor contínua e localizada, variando de suave a intensa e independente de descarga de peso,

• Edema,

• Equimose,

• Impossibilidade de movimentar o tornozelo.



Como é diagnosticada?

O médico revisará o mecanismo de lesão e examinará o tornozelo, levando em conta os sintomas. Podem ser pedidos Raios-X.


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o tornozelo, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. Sempre proteger a pele com um lenço ou outro pano, para evitar queimaduras.

• Elevação de tornozelo, colocando um travesseiro embaixo do pé.

• Uso de faixa elástica envolta no tornozelo, para evitar que o edema piore.

• Uso de tornozeleira.

• Uso de muletas, até que seja possível andar sem sentir dor.

• Uso de medicamento antiinflamatório ou analgésico, prescrito pelo médico.

• Fisioterapia.

Em alguns casos de entorses graves com instabilidade, a cirurgia é necessária, neste caso, o tornozelo ficará engessado por 4 a 8 semanas.



Por quanto tempo perdurarão os efeitos?

A duração da recuperação depende de alguns fatores:

• Idade.

• Saúde.

• Gravidade da lesão.

• Lesões prévias naquela articulação.


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.

O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo acontecerem, progressivamente:

• Possuir total arco de movimento do tornozelo lesionado, em comparação ao não lesionado.

• Possuir total força do tornozelo lesionado, em comparação ao não lesionado.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr a toda velocidade, em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder fazer viradas bruscas, a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8”, com 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a
total velocidade.

• Puder fazer viradas bruscas, a 90º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8”, com 9 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder pular com ambas as pernas e, depois, apenas com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como prevenir a entorse do tornozelo?

• Usar sapatos apropriados e de tamanho ideal, durante o exercício.

• Alongar antes e depois de atividades atléticas ou de recreação.

• Evitar mudanças bruscas de posição e de direção.

• Enfaixar os tornozelos ou usar tornozeleiras durante esportes vigorosos, especialmente, se já houver uma lesão antiga.



Exercícios de reabilitação para entorse do tornozelo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.  

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.




2 - Alongamento da Panturrilha em Pé:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento do Músculo Soleo:

Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.

Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.




4 - Arco do Movimento do Tornozelo:

Pode ser feito sentado ou deitado.

Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.

Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.

Repetir 20 vezes para cada direção.




5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.


C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

 

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


 

 




6 - Elevação dos Calcanhares:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.




7 - Elevação Dos Dedos do Pé:

Em pé, tirar os dedos do chão.

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries
de 10.




8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:

Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.

Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.

Repetir 3 vezes.




9 - Pular Corda:

Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.

Se ficar fácil, aumentar o tempo.




10 - Tábua de Equilíbrio:

Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.

Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.

Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.

Uma cadeira pode ser colocada em frente ao paciente, para ajudar a equilibrar-

 
FASCIÍTE PLANTAR
 

O que é fasciíte plantar? 

A fáscia plantar é um tecido tendinoso muito resistente, que vai desde a tuberosidade medial do calcâneo até as falanges proximais, na parte de baixo do pé, e tem a função de dar suporte ao pé.  

A Fasciíte plantar é a inflamação desta fáscia. Essa é a causa mais comum das dores em calcanhares nos adultos.  Provavelmente acontece por uma fissura degenerativa na origem da fáscia, na região do calcanhar. É mais comum em mulheres e em pessoas com excesso de peso.

Como ocorre?

Existem algumas possíveis causas de fasciíte plantar, incluindo:

• Uso de sapato de salto alto.

• Excesso de peso.

• Aumento do tempo de caminhar, de subir e descer escadas ou de ficar em pé.

Quando se usa sapato de salto alto, incluindo botas de cowboy, por um longo período de tempo, a fáscia pode se encurtar e a dor, nesse caso, acontece quando ela é alongada, o que normalmente acontece ao caminhar descalço após levantar-se da cama pela manhã.

Se uma pessoa fica acima do peso ideal, existe maior probabilidade de adquirir fasciíte plantar, porque o tecido de amortecimento, que normalmente existe embaixo do osso do calcanhar e diminui o impacto, pode ficar gasto e mais fino, causando dor.

Corredores podem adquirir fasciíte plantar, quando aumentam as distâncias ou a freqüência dos treinos, e ainda se os calçados estão gastos e não proporcionam amortecimento suficiente para os calcanhares.

Pessoas que tem o arco do pé excessivamente diferente do fisiológico têm chances de sofrer de fasciíte plantar.


Quais são os sintomas?

A aparição dos sintomas é lenta e não está relacionada à quedas ou torções.
O principal sintoma de fasciíte plantar é a dor no calcanhar ao andar e ao ficar em pé. Essa dor normalmente ocorre ao se levantar e apoiar completamente o pé no chão, pois na posição de descanso, a fáscia está relaxada e ao colocar o pé no chão e dar os primeiros passos, a fáscia é alongada.


Como é diagnosticada?

O médico perguntará se a parte de baixo do pé ou do calcanhar está sensível e se existe dor ao alongar a sola do pé. Talvez seja necessário um raio-x do calcanhar.


Como é tratada?

• Quando o calcanhar estiver dolorido, o paciente deve descansar o máximo que puder.

• O médico poderá prescrever medicamentos antiinflamatórios, para diminuir a dor e a inflamação. O paciente deve também fazer compressas de gelo por 8 minutos e descansar 3 minutos, até completar 30 minutos.

• O uso de calçados para atletismo (tênis) pode ser usado, para melhorar o amortecimento do pé. O uso de palmilhas também é recomendado, para melhorar o amortecimento do calcanhar.

• O médico poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia, que tem o objetivo de alongar a fáscia plantar e fortalecer a musculatura da parte inferior da perna, que estabiliza o tornozelo e o calcanhar.

• Uma tala pode ser moldada para panturrilha, perna e pé (goteira) e deve ser usada enquanto o paciente dorme, com o objetivo de manter os pés alongados durante a noite. Outro tratamento possível é a aplicação de cortisona no calcanhar. A cirurgia raramente é necessária.



Quanto tempo durarão os efeitos?

Com o passar do tempo o paciente perceberá que a intensidade da dor pode variar de um dia para o outro.

Se o tratamento tiver início logo que a dor aparecer, o sintoma poderá cessar após algumas semanas.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.



Como prevenir a fasciíte plantar?

A melhor maneira de evitá-la é usando calçados de boa qualidade e do tamanho apropriado. Isso é particularmente importante durante o exercício ou durante longas caminhadas sobre superfícies duras por longos períodos de tempo.

Também é importante:

• Evitar que o calcanhar receba repetidos choques.

• Manter um peso saudável.



Exercícios de reabilitação para a fascíite plantar:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.  

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.




2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento da Aponevrose Plantar:

Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé.

Manter por 30 segundos.

Relaxar e repetir 3 vezes.




4 - Rolamento Sobre Lata Congelada: 

Descalço, deslizar o pé lesionado para frente e para trás, rolando do calcanhar ao arco mediano, uma lata de refrigerante congelada. 

Repetir por 5 minutos.  

Esse exercício é particularmente benéfico se feito logo pela manhã.




5 - Levantamento Dos Dedos do Pé Sentado:

Em uma cadeira com os pés nivelados ao solo, suavemente elevar os dedos do pé lesionado, mantendo o calcanhar no chão.

Manter por 5 segundos.

Fazer 3 séries de 10 repetições.




6 - Apanhar a Toalha: 

Com o calcanhar no chão, apanhar a toalha com os dedos do pé e largar. 

Repetir de 10 a 20 vezes.


7 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.


C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

 

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


 

 

 

 

 
 
FRATURA DO HÁLUX (DEDÃO DO PÉ)
 

Geralmente essa fratura é facilmente reconhecida pois acontece após algum trauma direto, principalmente quando algo pesado caí sobre o dedão ou após algum tropeço. Grande parte dessas fraturas são ouvidas pelo indivíduo no momento em que ela ocorre. Também pode acontecer por impactos repetitivos, como em jogadores de futebol.



 

Sinais e sintomas de hálux fraturado

A dor é intensa no exato momento da fratura. O dedão fraturado poderá inchar e ficar vermelho. Quando há trauma, o dedo pode sofrer deformidades. Pode causar dor para caminhar, colocar e tirar sapatos, subir escadas, etc. 



Quando ir ao médico e qual o tratamento?

Sempre que houver alguma lesão no hálux, principalmente se houver ferida aberta ou deslocamento do dedo.
O tipo de fratura determinará o tratamento, uma órtese e ataduras, que prendam o dedo fraturado ao próximo dedo ou uma imobilização maior com gesso. O mais importante é que o dedo fique alinhado para consolidar da maneira adequada por 4-6 semanas.

O que fazer em casa?

Aplicação de gelo, elevação do pé e repouso, pois enquanto o osso se consolida é importante evitar apoiar o peso do corpo no pé.


Complicações

O que geralmente ocorre é uma lesão da unha do dedão, ela pode ficar sem cor ou até ficar preta, chegando a cair. Mas não é grave, a unha crescerá normalmente e tomará o lugar da que caiu. Se o indivíduo quiser, pode consultar um podólogo para evitar que a unha cresca irregularmente e para prevenir infecções.

Fisioterapia
Após a retirada do gesso ou do curativo, é muito importante que o paciente recupere a força muscular e o arco de movimento do hálux. É muito importante que os movimentos se igualem ao hálux do outro pé.

 

 FRATURA DO TORNOZELO

O que é a fratura do tornozelo?

No tornozelo, existem duas protuberâncias ósseas, chamadas maléolos, que são as extremidades distais dos dois ossos da perna, a fíbula e a tíbia. Quando um ou os dois ossos são fraturados, considera-se fratura de tornozelo.
Como ocorre?

A causa mais comum dessa fratura é o passo em falso seguido de torção; mas existem outras possibilidades de causas, como:

• Quedas;

• Esportes de contato;

• Pancadas fortes;

• Acidentes automobilísticos; entre outras.

Existem diversos tipos de fraturas. Cada um determina a gravidade da lesão e seu tratamento:

• Fratura Sem Deslocamento: Os pedaços do osso quebrado permanecem alinhados.

• Fratura Com Deslocamento: Os pedaços do osso quebrado perdem o alinhamento.

• Fratura Fragmentada: O osso é fraturado em mais de duas partes.

• Fratura Exposta: A pele é rasgada, muitas vezes pelo próprio osso fraturado, que fica em contato com o ar, o que facilita a entrada de bactérias no corpo, aumentando o risco de infecção.

• Fratura Fechada: Não há perfuração da pele pelo osso fraturado.

• Fratura de Impacto: As extremidades do osso fraturado se aproximam.

• Fratura de Avulsão: O músculo ou o ligamento, que se insere no osso, arranca um
pedaço dele, afastando esta porção do restante do osso.

• Fratura Patológica: O osso foi enfraquecido ou destruído por enfermidade (como osteoporose), facilitando a fratura.



Quais são os sintomas ?

Os sintomas da fratura de tornozelo podem incluir:

• Um estalo na hora da lesão.

• Dor aguda após o trauma.

• Perda da função (dor ao movimentar o tornozelo).

• Edema.

• Deformidade.

• Descoloração da pele ou hematomas, que aparecem horas ou dias após a lesão.



Como é diagnosticada?

Para diagnosticar uma fratura de tornozelo, o médico verificará os sintomas, o mecanismo da lesão e examinará a articulação do paciente.

Radiografias devem ser solicitadas. Vários ângulos diferentes podem ser radiografados, para localizar com precisão o local da fratura.



Como tratar?

O tratamento imediato consiste em imobilização, elevação, compressão e a aplicação de compressas de gelo. O médico talvez precise colocar o osso do tornozelo de volta no lugar e engessá-lo, por seis a oito semanas.

A cirurgia é necessária quando o osso do tornozelo não pode ser alinhado com perfeição antes de ser engessado. Nas primeiras duas ou três semanas após a lesão, o paciente deve manter o tornozelo elevado sobre um travesseiro. O gesso não deve ser molhado, e por isso deve ser coberto com um plástico na hora do banho.

O uso de muletas ou bengala poderá ser indicado pelo médico, neste caso ele instruirá o paciente o quanto de peso pode ser apoiado sobre a perna. 

Não se deve coçar a pele em volta do gesso ou usar objetos (como cabide, agulha de tricô, etc) para coçar a pele coberta pelo gesso.



Como se cuidar?

• A alimentação deve ser variada e contar com alimentos nutritivos.

• Descanso.

• Elevação da perna, sempre que possível para evitar o edema.

O médico deverá ser chamado imediatamente se:

• O edema se apresentar acima ou abaixo da fratura.

• As unhas dos dedos dos pés ficarem cinza ou azul, mesmo quando a perna estiver elevada.

• Houver falta de sensibilidade da pele abaixo da fratura.

• Houver dor prolongada no local da fratura dentro do gesso ou aumento de dor que não possa ser atenuada com a elevação da perna ou com a ingestão de analgésicos.

• Houver ardência dentro do gesso.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento do tornozelo lesionado, em comparação ao tornozelo são.

• Possuir total força do tornozelo lesionado, em comparação ao tornozelo são.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.

• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.

• Pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor.



Exercícios de reabilitação para o tornozelo fraturado:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.  

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.

 



2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento do Músculo Sóleo:

Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.

Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.




4 - Arco do Movimento do Tornozelo:

Pode ser feito sentado ou deitado.

Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.

Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.

Repetir 20 vezes para cada direção.




5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:

Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.

Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

 

B - Resistência à flexão plantar:

Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.

Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.


C - Inversão com resistência:

Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.

Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.

Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.

Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

 

D - Eversão com resistência:

Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.

Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.

Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


 

 




6 - Elevação dos Calcanhares:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.




7 - Elevação Dos Dedos do Pés:

Em pé, tirar os dedos do chão.

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries
de 10.




8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:

Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.

Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.

Repetir 3 vezes.




9 - Pular Corda:

Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.

Se ficar fácil, aumentar o tempo.




10 - Tábua de Equilíbrio:

Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.

Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.

Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.

Uma cadeira pode ser colocada em frente ao paciente, para ajudar a equilibrar-se.

 
HALLUX DO CORREDOR (DEDO DO CORREDOR)
 

O que é o hallux do corredor ou dedo do corredor? 

À dor na articulação que liga o dedão (hallux) ao resto do pé, dá-se o nome de dedo do corredor.


Como ocorre?

Pode resultar da excessiva solicitação na articulação do hallux, ao tomar impulso de partida, ao fazer arranques, ao correr ou ao saltar. Chocar o dedão contra uma superfície dura também pode causar o dedo do corredor.


Quais os sintomas?

Dor no ponto em que o dedão se liga ao pé. Pode haver dificuldade em dobrá-lo e esticá-lo. A articulação pode ficar edemaciada.


Como é diagnosticado?

O médico faz uma avaliação e examina o dedo. Ele pode pedir raios-X para garantir que não exista fratura do dedo. O dedo do corredor, algumas vezes, se confunde com a gota - um tipo de artrite.

O médico pode pedir mais exames para se certificar de que este tipo de artrite não esteja presente.


Como é tratado?

O tratamento pode incluir:

• Compressas de gelo sobre o dedo por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,

• Elevação do pé em descanso, sobre um travesseiro,

• Anti-inflamatórios e analgésicos, prescritos pelo médico,

• Uma das chaves para o tratamento do dedo do corredor é imobilizá-lo. O dedo pode ser enfaixado, para restringir o movimento. Pode ser sugerida uma palmilha especial, colocada no calçado, que reduza o movimento do dedão.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for muito precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que poderia levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do dedão, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:

• O dedo lesionado possua total alcance de movimento, em comparação com o dedo são,

• O dedo lesionado possua total força, em comparação com o dedo são,

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 9 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,

• Pular com ambas as pernas e somente com a perna do dedo lesionado, sem sentir dor.


Como prevenir o dedo do corredor?

A melhor maneira de preveni-lo é praticar esportes com calçados de boa qualidade, que caibam nos pés adequadamente e evitar choques do dedão contra uma superfície dura.

 

JOANETE (HALLUX VALGUS)

O que é um joanete ? 

É um desvio lateral da articulação entre o dedão e o pé, que pode levar a uma saliência óssea dolorosa. O termo médico para essa deformidade é hallux valgus.  A cada 10 mulheres acometidas, apenas um homem apresenta a alteração.

Pessoas com pés fracos ou chatos e mulheres que usam sapatos de salto alto e bico fino têm grande tendência a desenvolver joanetes. 

 

Como ocorre ?

Freqüentemente ocorre pelo uso de sapatos com tamanho impróprio ou de salto alto e bico fino. Quando o sapato atrita-se com a área da articulação do dedão, essa região fica irritada, com edema, rubor e dor. O hallux valgo pode ser hereditário.


Quais são os sintomas ?

• Uma saliência óssea na base do dedão,

• Edema, rubor e dor na articulação do dedão,

• A pele na região fica mais grossa,

• O dedão pode rodar para dentro, fazendo calos na região.


Como é diagnosticado ?

O médico examinará a área do pé afetada. Ele pedirá raios-x da articulação, para poder avaliar os ângulos do pé.


Como é tratado?

No início do tratamento é preciso reeducar o paciente e modificar os seus calçados. Em casos médios e leves o tratamento não cirúrgico costuma resolver o problema.

Se o tratamento conservador não trouxer resultados ao paciente, a cirurgia é indicada.

Em pacientes que apresentam hallux valgo sem sintomas, não é necessário realizar tratamento.

Para diminuir a pressão no pé é importante:

• Usar sapatos espaçosos e confortáveis;

• Usar aparelhos corretivos, que colocam o dedão de volta na posição correta e o mantêm nesta posição;

• Usar uma proteção no joanete.

• Uso de medicamento antiinflamatório e analgésico, para alívio da dor.

• Uso de suportes feitos sob medida para os arcos, que ajudam a reduzir a dor.

O objetivo da cirurgia é:

• Retirar o tecido edemaciado,

• Reposicionar o dedo,

• Conectar permanentemente os ossos da articulação afetada.


Quanto tempo durarão os efeitos ?

O hallux valgo é um problema permanente, que só deixará de existir se houver a cirurgia.

A recuperação desta cirurgia pode levar dois meses ou mais.

Orientações:

Em casos de edema, rubor ou dor na articulação do dedão, deve-se:

• Retirar a pressão da área afetada,

• Usar sapatos confortáveis que tenham suficiente espaço para os dedos dos pés,

• Visitar o ortopedista,

• Seguir as instruções do médico.


O que pode ser feito para ajudar a prevenir os joanetes ?

Usar sapatos confortáveis, que não prendam ou irritem os dedos dos pés. Essas dicas são especialmente importantes para as pessoas que tem pés fracos ou chatos na família.

 

METATARSALGIA

O que é a metatarsalgia ?

Os metatarsos são os longos ossos dos pés. Eles estão localizados entre os ossos que formam o tornozelo (ossos do tarso) e os ossos dos dedos dos pés (falanges).

Metatarsalgia é a dor em um ou mais desses ossos, especialmente localizada nas extremidades deles. 


Como ocorre?

A metatarsalgia típica ocorre ao realizar atividades que sobrecarregam os ossos do pé, como: corrida, salto ou caminhada.

O uso de sapatos do tamanho errado, pois os sapatos pequenos, apertam o pé e aumentam a pressão e os grandes, deixam que o pé escorregue dentro do calçado, criando atrito.

Pode ocorrer ao mudar o tipo de sapato, especialmente se os novos forem sapatos de salto alto. Em algumas pessoas, as extremidades de alguns metatarsos, estão mais a baixo do que em outras, tornando esses ossos mais suscetíveis à dor.

Quais são os sintomas?

A dor é localizada no meio do pé, e são mais sentidas quando os ossos se movem.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o pé e poderá pedir um raio-x, para verificar se há fratura. 


Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

• Uso de medicamento antiinflamatório.

• Uso de acolchoamento, colocado sob o metatarso dolorido.

• Uso de palmilhas.

• Uso de sapatos no tamanho certo.

Durante a recuperação da lesão, o esporte e a atividade anteriormente praticados devem ser alterados para um que não agrave a condição. Por exemplo, nadar ou andar de bicicleta ao invés de correr ou andar.


Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento do pé lesionado, em comparação ao não lesionado.

• Possuir total força do pé lesionado, em comparação ao não lesionado.

• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder fazer viradas bruscas ou abruptas a 90 graus, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade.

• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Puder pular com ambos os pés e depois somente com o pé lesionado, sem sentir dor.


Como evitar a metatarsalgia?

A melhor maneira de prevenir a metatarsalgia é usando sapatos apropriados e com tamanho ideal para os pés.

 
NEUROMA DE MORTON
 

O que é neuroma de Morton ?

Os nervos correm entre os ossos no pé e ao longo dos dedos do pé. Um neuroma é um tumor benigno (não cancerígeno) do tecido nervoso. O neuroma de morton ocorre com maior freqüência entre os ossos do terceiro e quarto dedos do pé ou nos ossos do
segundo e terceiro dedos.


Como ocorre ?

O neuroma pode ser causado por correr ou andar em excesso, mas freqüentemente ocorre por conta própria. A dor piora quando se corre em superfícies duras e por usar calçados muito apertados.


Quais são os sintomas ?

Seu pé ficara dolorido. A dor normalmente é pior quando seus dedos do pé são apontados (virados) para cima. Você pode sentir dormência ou formigamento na área afetada. Você terá sensibilidade entre os ossos do terceiro e quarto dedos ou entre
os ossos do segundo e terceiro dedos.


Como é diagnosticada ?

Seu médico examinará seu pé e revisará seus sintomas.


Como é tratado ?

O tratamento pode incluir:

• Usar sapatos com o tamanho adequado para seus pés.

• Tomar drogas antiinflamatórias.

• Usar um amortecimento sob um dos ossos do seu pé ou suportes para o arco feitos sob medida (orthotics).

• Injetar cortisonelike se os tratamentos acima falharem.

Cirurgia pode ser necessária para remover o neuroma. 


Como evitar a neuroma de Morton ?

Não se sabe como evitar o neuroma de morton. Entretanto, usar calçados que lhe sirvam apropriadamente e um bom amortecimento irão ajuda-lo a diminuir a dor causada pelo neuroma de morton.

 

PRONAÇÃO ACENTUADA

 

O que é a pronação acentuada ?

Quando se caminha ou corre normalmente, a primeira parte do pé a tocar o solo freqüentemente é o calcanhar. Quando o peso da pessoa é transferido para o meio do pé, o arco do pé ira naturalmente horizontalisa-se um pouco. A horizotalização anormal é
chamada pronação. Se o seu pé horizontalisa-se mais que o normal chama-se pronação acentuada. A pronação acentuada pode causar muitos problemas, tais como: tendinite de Aquiles e dor no calcanhar. Também pode contribuir para problemas no joelho.


Como ocorre ?

Ocorre quando ao correr ou andar, seu pé toca o solo e o arco e os ossos dos seus pés horizontalizam-se ou viram-se para dentro. Isso pode ocorrer por causa afrouxamento nos ligamentos ou nos tendões que ligam seus ossos do pé. Você pode nascer com esse tipo de problema ou ele pode resultar de lesões ou desgaste.


Quais são os sintomas ?

A pronação acentuada causa dor no arco, calcanhar, tornozelo, joelho, quadril ou costas.


Como é diagnosticado ?

Seu médico examinara seus pés e irá analisar você andar e correr. Ele perceberá que o movimento dos seus pés quando tocam o solo não é normal. Seus calçados de corrida podem mostrar um padrão anormal ao serem calçados.


Como é tratada ?

A pronação acentuada e os problemas que a seguem são, melhor tratados, com suportes para os arcos feitos sob medida (orthotics). Os Orthotics são normalmente feitos através de moldes dos seus pés, com o objetivo de poder cuidar do problema especifico dos seus pés. Os Orthotics são feitos de diferentes tipos de materiais, indo de borracha esponjosa a plástico duro.

 

Como evitar a pronação acentuada ?

A pronação acentuada é usualmente causada por um problema congênito nos seus pés. Entretanto, problemas associados a pronação acentuada podem ser evitados usando orthotics nos seus calçados.

 

PRONAÇÃO ACENTUADA

 

SESAMOIDITE

Os sesamóides são 2 pequenos ossos que situam-se sob a cabeça do 1º metatarso, alojados no tendão flexor curto do hálux. São responsáveis pela absorção de 1/3 da carga durante a marcha.

A sesamoidite é a inflamação de um ou ambos sesamóides, podendo evoluir para fragmentação e artrite. É causada por traumas repetitivos (como em dançarinas e corredores).

Sintomas:

Dor sob a cabeça do 1º metatarso (proeminência plantar do hálux), podendo acompanhar edema e calo local.


Diagnóstico:

Ao exame físico notam-se as alterações acima descritas. O raio-x pode mostrar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo. A ressonância magnética é mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.


Tratamento:

Inicialmente orienta-se a retirar a carga local (evitar saltos e períodos prolongados em pé). Há ainda órteses específicas.

Caso não haja melhora do quadro, indica-se a remoção do sesamóide afetado.

 

SESAMOIDITE

 

Os sesamóides são 2 pequenos ossos que situam-se sob a cabeça do 1º metatarso, alojados no tendão flexor curto do hálux. São responsáveis pela absorção de 1/3 da carga durante a marcha.

A sesamoidite é a inflamação de um ou ambos sesamóides, podendo evoluir para fragmentação e artrite. É causada por traumas repetitivos (como em dançarinas e corredores).

Sintomas:

Dor sob a cabeça do 1º metatarso (proeminência plantar do hálux), podendo acompanhar edema e calo local.


Diagnóstico:

Ao exame físico notam-se as alterações acima descritas. O raio-x pode mostrar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo. A ressonância magnética é mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.


Tratamento:

Inicialmente orienta-se a retirar a carga local (evitar saltos e períodos prolongados em pé). Há ainda órteses específicas.

Caso não haja melhora do quadro, indica-se a remoção do sesamóide afetado.

 

TENDINITE DO CALCÂNEO (LESÃO NO TENDÃO DE AQUILES)

O que é a tendinite do calcâneo (lesão do tendão de Aquiles)? 

O Tendão Calcâneo, antes conhecido por tendão de Aquiles, é uma faixa de tecido que conecta o osso do calcanhar ao músculo da panturrilha. Esse tendão é o mais potente do corpo humano.

A lesão ao tendão pode causar inflamação ou ruptura. 

Tendinite de Calcâneo é o termo usado quando o tendão fica inflamado, isso causa dor na parte posterior da perna, perto do calcanhar. 

O rompimento do tendão é chamado ruptura e também causa dor perto do calcanhar.

Como ocorre ?

Tendinite de Calcâneo pode ser causada por:

• Uso excessivo do tendão Calcâneo.

• Tensão dos músculos da panturrilha ou do tendão Calcâneo.

• Aumento da quantidade ou da intensidade de treinos esportivos.

• Retorno intenso dos treinos após um período de folga.

• Treino de corrida em subida.

• Alteração de local ou acessórios no treino.

• Pronação excessiva, um problema onde os pés rodam para dentro e achatam-se mais que o normal.

• Usar sapatos de salto alto para trabalhar e trocá-los por sapatos com salto baixo para exercitar-se.

O tendão calcâneo pode romper-se durante atividades repentinas. Por exemplo: O tendão pode romper-se no salto ou no início de uma corrida em alta velocidade.


Quais são os sintomas ?

A tendinite do Calcâneo causa dor e pode causar edema no tendão. A dor será mais intensa após o exercício ao levantar os dedos do pé e ao alongar o tendão.

Ao acordar é comum sentir rigidez na região do tendão. A amplitude de movimento do tornozelo poder á ficar limitada.

Quando o tendão se rompe, é normal ouvir e sentir um estalo. Nos casos de ruptura completa, será impossível levantar o calcanhar do chão e apontar com os dedos do pé para baixo.


Como é diagnosticada?

O médico examinará a perna, procurando por sensibilidade e por edema. Ele olhará os pés enquanto o paciente caminha ou corre, para perceber se existe excesso de pronação.

 

Como é tratada ?

• Aplicação de compressas de gelo sobre o calcanhar por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Elevação da perna sobre um travesseiro, quando estiver deitado.

• Uso de medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico.

• Uso de suplemento nos sapatos para levantar os calcanhares, se prescrito pelo médico. A suspensão previne alongamento adicional do tendão Calcâneo.

• Fisioterapia.

• Em casos severos de tendinite de Calcâneo, pode ser necessário o uso de aparelho gessado por algumas semanas.

• A ruptura do tendão pode necessitar de cirurgia ou apenas do aparelho gessado por até 10 semanas.

Durante a recuperação o esporte ou atividade, praticados anteriormente, podem precisar ser substituídas por outras que não piorem a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.


 

Quando retornar ao esporte à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:

• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.

• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.

• Fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade.

• Pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.


Como preveni-la ?

A melhor maneira de prevenir essa lesão é fazendo um bom alongamento dos músculos das panturrilhas e tendões Calcâneos antes e depois do exercício.

Quando esses tendões ou esses músculos estão tensos, deve-se fazer o alongamento duas vezes ao dia.

Se houver tendência a desenvolver tendinite no local, deve-se evitar exagerar nas corridas ascendentes (em subida).



Exercícios de reabilitação para a Tendinite do Calcâneo:


*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.




1 - Alongamento Com a Toalha: 

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.  

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.  

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. 

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.  

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.

 



2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.




3 - Alongamento do Músculo Soleo: 

Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.  

Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão. 

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.





4 - Alongamento da Aponevrose Plantar:

Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé.

Manter por 30 segundos.

Relaxar e repetir 3 vezes.




5 - Elevação Dos Dedos do Pé:

Tirar os dedos do chão.

No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.

Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10.




6 - Elevação Dos Calcanhares:

Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés.

Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.




7 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:

Ficar em pé, sem apoiar em nada e tentar equilibrar-se sobre a perna lesionada. Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.

Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.

Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.

Repetir 3 vezes.

 
 
ARTRITE

O que é artrite? 

Artrite significa inflamação na articulação. Isto causa dor, rigidez e edema na região. Articulação é a região onde se encontram dois ou mais ossos.  As pontas deles são cobertas por cartilagem que evita e amortece o contato entre eles, possibilitando um movimento harmonioso e sem dor.

Existem alguns tipos principais: Osteoartrite, Artrite Reumatóide,  Artrite Traumática e Artrite Infecciosa.


• a) Osteoartrite: Causada pela diminuição da cartilagem das articulações, o que leva a 
uma fricção entre os ossos, inflamando e, conseqüentemente, causando dor, rigidez e edema nesta articulação.  Pode resultar do uso excessivo da articulação, de algum trauma, da degeneração da cartilagem, da obesidade ou de fator genético.  

É a forma mais comum de artrite  e está mais presente entre as mulheres de meia idade.  As principais articulações atingidas pela osteoartrite são joelho, quadril e coluna.

As opções de tratamento são:  Exercícios musculares para ganhar força e flexibilidade, controle do peso, medicamentos anti-inflamatórios, terapia com alteração de temperaturas e/ou cirurgias.

• b) Artrite Reumatóide: É uma doença crônica, que acomete cerca de 1% da população mundial e também é mais comum nas mulheres.

O sistema imunológico tem a função de proteger o corpo, mas nessa doença ele  produz substâncias que atacam o próprio organismo, inflamando e destruindo a cartilagem das articulações.

• c) Artrite traumática: Os destaques aqui são a fratura grave de quadril, que pode levar à falta de sangue na região da cabeça do fêmur, deteriorando o osso e causando dor e as fraturas de joelho, tornozelo e pés, pois são as articulações responsáveis pela sustentação de peso do corpo.

• d) Artrite Infecciosa:  Caracterizada pela presença de microorganismos infecciosos na articulação,  principalmente bactérias, que causam a destruição da cartilagem articular.  
O tratamento prioriza a vida do paciente, iniciando com a administração de antibióticos.  Quando não houver mais riscos de vida, o objetivo passa a ser a articulação e para evitar 
o acúmulo de pus é feita uma punção.  Em seguida dá-se início à fisioterapia que tem 
objetivo de melhorar a dor, diminuir o edema e resgatar os movimentos perdidos da articulação.


Quais os sintomas?

Os sintomas são: dor, rigidez e efeitos da inflamação na articulação (edema, calor e rubor).  A dor pode ser constante ou intermitente, ocorrer no exercício ou no repouso e estar presente em uma ou  mais articulações.

Qual a importância dos exercícios?

A prática de exercícios moderados e freqüentes diminui as fadigas, fortalece  músculos e ossos, aumenta a flexibilidade, aumenta o nível de energia, melhora o sono e a condição cardiovascular,  diminui a depressão e dá uma sensação de bem estar. O programa de exercício ideal mistura alongamentos, fortalecimento muscular e exercícios aeróbicos, como caminhada, andar de bicicleta, natação, etc.

O médico deve ser consultado antes do início ou do retorno à uma atividade física, principalmente, se estiver parado há muito tempo.

 
 

 CUIDADOS COM O APARELHO GESSADO

O que é um aparelho gessado?

O aparelho gessado é uma estrutura de suporte que envolve uma parte lesionada do corpo com a finalidade de protegê-la, imobilizá-la e permitir-lhe a cura.

Pode ser feito de gesso ou de fibra de vidro e é, na maior parte das vezes, usado em casos de fraturas, mas em alguns casos de rompimento de ligamentos ou de tendões e de pós- operatórios. A fibra de vidro, apesar de mais cara, é mais leve, não suja tanto e dura mais.


Como é colocado?

O médico coloca, inicialmente, uma camada de proteção e acolchoamento (algodão) sobre a área lesionada.

O material, que estará molhado, será enrolado como uma bandagem sobre o acolchoamento e endurecerá em alguns minutos.


Como é removido?

É removido pelo médico, com uma serra especial para aparelho gessado. Essa serra é desenhada com a finalidade de não lesionar a pele do paciente.

O aparelho gessado deve ser removido apenas pelo médico.


Por quanto é preciso usá-lo?

Depende da lesão. Algumas lesões se curam dentro de poucas semanas e outras levam vários meses.


Por quanto tempo é preciso usá-lo?

Depende da lesão. Algumas lesões se curam dentro de poucas semanas e outras levam alguns meses.


O gesso pode molhar?

A maioria dos aparelhos gessados não deve ser molhada, pois neste caso poderá quebrar.

O aparelho gessado feito de fibra de vidro não se despedaça ao ser molhado, mas o acolchoamento por baixo pode começar a cheirar mal e machucar a pele.

Quando o paciente for tomar banho, tanto de chuveiro quanto de banheira, deve colocar o aparelho gessado dentro de um saco plástico reforçado e amarrá-lo com um elástico.

Se, mesmo assim, o gesso molhar, uma sugestão é secá-lo com secador de cabelos, regulado na temperatura fria – não usar jamais calor para secá-lo, para não se queimar.

Já existem aparelhos gessados, revestidos por uma capa especial, permitem até que o paciente nade com ele.


Após a colocação do aparelho gessado, quais são as preocupações?

A lesão pode continuar a inchar e para diminuir esse edema o paciente deve elevar a área lesionada acima da altura do coração.

Sinais de inchaço incluem:

• Dores severas e persistentes,

• Dedos da mão ou do pé dormentes, doloridos ou sem poder mexê-los,

• Mudança da coloração do leito das unhas das mãos ou dos pés.

Algumas vezes, a parte do corpo engessada infecciona. Sinais de infecção incluem:

• Saída de secreção entre a pele e o aparelho gessado,

• Dor,

• Febre.

Após algum tempo, o aparelho de gesso pode ficar largo ou apertado, como também pode se afinar e enfraquecer devido ao desgaste causado pelo uso, nesses casos, o médico deve ser consultado imediatamente.


O que fazer em relação à coceira?

Muitas pessoas sentem coceira na região coberta pelo aparelho gessado. Em nenhuma hipótese o paciente deve enfiar as unhas ou qualquer objeto dentro do aparelho para se coçar. Além de machucar a pele, isso pode causar infecção.

Algumas vezes, para aliviar um pouco a coceira deve-se colocar um pouco de talco dentro do aparelho gessado ou usar um secador de cabelos ajustado na temperatura fria.


Quão ativo se pode ser enquanto estiver usando o aparelho gessado?

Depende da lesão. Certifique-se de perguntar ao médico sobre esse assunto.

 

DISTENSÕES

 

O que é uma distensão?

Uma distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou tendão. Os tendões são fortes tiras de tecido que conectam os músculos aos ossos. As pessoas comumente chamam a distensão de um músculo de "músculo estirado".


Como ocorre?

A causa mais comum de distensão muscular é o movimento em hiperextensão do músculo ou uma solicitação brusca de um músculo que não esteja bem alongado ou bem aquecido. Por exemplo, pode acontecer durante a corrida, o salto, o arremesso ou ao levantar um objeto pesado.


Quais são os sintomas?

• Queimação ou um estalo no momento da lesão;

• Dor no músculo ou tendão lesionado;

• Dificuldade em usar o músculo lesionado;

• Edemas e hematomas podem aparecer na região.


Como são diagnosticadas?

O médico examinará a área lesionada e descobrirá que está sensível.


Como são tratadas?

A regra geral para o tratamento de distensões é D-C-C-E:

• Descanso – se a lesão for na perna, talvez seja necessário usar muletas.

• Compressas de gelo – Colocar compressas de gelo sobre o músculo distendido, por
20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça. Também pode-se fazer massagem com gelo: Congelar água em um copo descartável e rasgar a parte de cima dela, deixando o plástico do copo apenas para que o paciente segure o gelo. Esfregar o gelo na área lesionada por 5 a 10 minutos, três vezes por semana.

• Compressão – Enrolar uma faixa elástica no músculo distendido, para reduzir o edema.

• Elevação – Manter o músculo lesionado elevado acima do coração, o máximo que puder.

Além disso, dependendo do músculo distendido pode ser necessário o uso de muletas, bengala ou tipóia com o objetivo de estabilização e diminuição da carga.

O médico poderá recomendar o uso de antiinflamatório, analgésico e relaxante muscular. A fisioterapia deve ser feita para diminuir os sintomas do paciente, acelerar a recuperação da lesão e reintegrar o paciente à sociedade e à sua rotina.



Como a distensão pode ser prevenida?

A melhor maneira de prevenir distensões é aquecendo e alongando-se, adequadamente, antes e depois dos exercícios. Quanto mais flexíveis e fortes os músculos estiverem, menor a probabilidade deles se distenderem.

 

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

 

O que é Espondilite Anquilosante ?

Trata- se de uma condição que afeta principalmente adultos jovens do sexo masculino. Seu quadro completo se caracteriza por inflamação das articulações sacro- ilíacas, articulações da coluna e ossificações dos ligamentos espinhais. Raramente acomete as articulações periféricas. E pode causar irite e aortite.


Qual a etiologia ?

Acredita-se que seis de cada 1000 adultos do sexo masculino apresentam a doença. A maior freqüência é entre os 15 e 40 anos, porém pode ocorrer em qualquer idade: muitos casos de espondilite anquilosante, permanecem assintomáticos durante muitos anos,
sendo diagnosticados em fase posterior da vida.

É mais comum em homens, acometendo 5 homens para 1 mulher.

Foi encontrada alta incidência de infecções prostáticas na espondilite anquilosante quando comparada com os controles.


Quais os sintomas?

O principal sintoma é dor moderada e rigidez na articulação sacroilíaca (na região das nádegas) e na coluna, mas pode também acometer ombros e quadris. Outro sintoma é a fraqueza muscular. Alguns pacientes apresentam irite e 5% dos casos, problemas no
coração.

A dor está associada a rigidez matinal da coluna que diminui a intensidade durante o dia, normalmente melhora com o exercício e piora com o repouso.

Quando as articulações entre as costelas e a coluna se inflamam, o paciente relata dor no peito e dificuldade para respirar.



Como é feito o diagnóstico ?

O diagnóstico da espondilite anquilosante é baseado, fundamentalmente, em dois pilares: os sintomas do paciente, as alterações radiológicas.

Nos quadros clínicos bem desenvolvidos não é difícil firmar-se um diagnóstico; é nas formas iniciais ou atípicas que surgem as dificuldades. A doença deverá ser suspeitada em todo indivíduo do sexo masculino, jovem e com dores lombares que piorem pela madrugada.


Como é feito o tratamento ?

Não existe cura para essa doença, por isso o tratamento deve ser feito até o final da vida.

O médico poderá prescrever algum antiinflamatório e fisioterapia. O tratamento tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente. Grande parte dos pacientes consegue controlar os sintomas apenas com a prática de atividade física, podendo ficar
praticamente livre dos medicamentos.

Cirurgias são utilizadas apenas para fazer correções de articulações, principalmente joelho e vértebras cervicais.


Tratamento fisioterápico:

A fisioterapia regular é essencial no tratamento de um paciente com espondilite anquilosante. O tecido fibroso é continuamente depositado como resultado de uma grande inflamação e a fisioterapia regular com um programa de exercícios monitorados molda o
tecido fibroso ao longo das linhas de pressão, para que o movimento não fique limitado.

Além disso, a fisioterapia tem um papel importante no alívio da dor e do espasmo muscular do paciente.

A hidroterapia é muito recomendada para pacientes com espondilite anquilosante.

Uma rotina diária de exercícios simples é importante para o paciente. Diariamente a coluna vertebral deve ser movida na excursão máxima em todas as direções e os músculos extensores da coluna vertebral devem ser trabalhados. O paciente deve evitar esportes de contato.

 

FRATURAS

Do que os ossos são feitos ?

Para ficar mais fácil entender como os ossos quebram, é importante saber como os ossos funcionam e do que eles são feitos.  

Os ossos do corpo formam o esqueleto, que suporta e protege as estruturas moles do corpo.  

O centro do osso é mais mole do que a parte externa.

O osso é composto por 3 células: Osteoblastos, Osteócitos e Osteoclastos.

Os Osteoblastos são responsáveis pela formação óssea, os osteócitos, encarregados da reabsorção óssea, ou seja, da destruição do osso e os osteócitos são as células adultas.

 

Como as fraturas ocorrem ?

Os ossos são rígidos, mas eles se dobram quando uma força externa é aplicada sobre eles.

Quando essa força é interrompida, o osso volta a sua forma normal. Porém, se a força for grande ou contínua o osso poderá quebrar.


Tipos de fratura:

A gravidade da fratura geralmente depende da força que causou a fratura. Se a força é pequena o osso geralmente se quebra em duas partes, mas quando a força é muito grande o osso pode se partir em vários pedaços. As fraturas podem ou não apresentar algum deslocamento entre os pedaços.

Existem também as fraturas expostas, que ocorrem quando um pedaço do osso fraturado perfura a pele, essa é uma fratura bem grave, pois uma vez que o osso atravessa a pele, o osso e os tecidos ao redor podem ser contaminados, podendo levar a uma infecção. 

 



Como é feito o diagnóstico ?

O diagnóstico é feito através do exame físico e de um Raio-X.


Qual é o tratamento?

Como geralmente os pacientes que sofrem uma fratura apresentam dor intensa e, muitas vezes, incapacidade de movimentar a área afetada,  a procura pelo atendimento é quase que imediato.  São poucos, porém reais, os casos em que pacientes fraturam alguma parte do corpo mas não sentem dor.

O principal tratamento é a imobilização da área afetada. Quando a fratura apresenta deslocamento entre os pedaços, o médico fará uma “redução” da fratura, realinhando os seus pedaços, esse procedimento é geralmente feito sob o efeito de algum anestésico. Se 
após a redução o alinhamento se mantiver correto, o médico irá imobilizar o membro, mas se após a redução a fratura voltar a se desalinhar, o médico poderá optar por uma cirurgia. 

Em casos de fraturas expostas deve-se colocar uma gaze limpa sobre a região aberta, enquanto aguarda a cirurgia.

O paciente será orientado a ficar com o membro afetado elevado para evitar edema na região da fratura.

As fraturas de coluna são tratadas de maneira diferente das outras fraturas.

O tempo de imobilização irá depender do local da fratura e tipo de tratamento.


Fisioterapia:

A fisioterapia tem papel fundamental na recuperação das fraturas.  Quando o gesso é retirado, a fisioterapia pode ser iniciada.   Na fase inicial, a fisioterapia terá o objetivo de diminuir a dor e edema do paciente, mas assim que a fratura estiver consolidada o 
fisioterapeuta poderá passar exercícios para que os movimentos e a força da articulação envolvida voltem ao normal.

 

FRATURAS POR STRESS

O que é uma fratura de stress?

Uma fratura de stress é uma sutil ou pequena quebra que pode ocorrer pelo uso prolongado e repetido dos ossos. Os lugares mais comuns para as fraturas de stress são os ossos do pé (metatarsos), o osso da canela (tíbia), o osso inferior externo da
perna (fíbula), o osso da coxa (Fêmur) e ossos da coluna (vértebras).

 

Como ocorre?

Fraturas de stress são lesões por excesso de uso. A maioria das lesões ocorrem durante atividades como: corrida, salto, ou dança. As fraturas de stress dos pés eram originalmente chamadas de fraturas de marcha, porque elas eram comumente vistas em
militares.


Quais são os sintomas?

Você sente dor com atividade, podendo ter inchaço e hematoma.


Como é diagnosticada?

O seu médico irá examina-lo e poderá pedir um raio-x. Entretanto, raios-x nem sempre mostram uma fratura de stress. Ele pode lhe pedir um exame mais especializado, chamado Ressonância Nuclear Magnética.


Como é tratada?

• O mais importante no tratamento de uma fratura de stress é o repouso. Outros tratamentos incluirão:

• Aplicação de compressas de gelo sobre a sua lesão de 20 a 30 minutos a cada 3 ou 4 horas por 2 ou 3 dias ou até a dor ir embora.

• Se você é um corredor, correr somente se não houver dor.

• Mudar a sua atividade, como de correr para nadar.

• Tomar medicamento antiinflamatório prescrito pelo seu médico.

• Usar gesso de 3 a 6 semanas enquanto seu osso se consolida.

 


Quando retornar ao esporte ou atividade?

O objetivo da reabilitação é o de você retornar ao seu esporte ou atividade o mais rápido e seguramente possível. Se você retornar muito cedo poderá piorar a sua lesão, o que poderia levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões a uma velocidade
diferente.

Retornar ao seu esporte ou atividade será determinado por quão cedo a fratura consolidar, não por quantos dias ou semanas se passaram desde a ocorrência da sua lesão.

Geralmente, quanto mais tempo ele tiver sintomas da lesão e não for ao médico para começar o tratamento, mais tempo levará para melhorar.

Depois de uma fratura de stress você pode praticar esportes ou atividades que não causem dor. É muito importante respeitar a dor, pois caso contrario isso pode causar futuras lesões. Você deve variar as suas atividades de uma vez por semana. Por exemplo,
se você tiver uma fratura de stress por correr, você deve tanto descansar ou nadar por uma semana, depois tentar correr curtas distancias. Se não houver dor, você pode gradualmente aumentar a sua distância.


Como posso evitar a fratura de stress?

Fraturas de stress são causadas por excesso de uso. A melhor maneira de evitar ter uma fratura é respeitar, não realizando atividades que levam a dor.

MULETAS

O que são muletas ? 

Muletas são suportes que o ajudam a andar quando você possui um pé ou uma perna.


Como usar as muletas:





Andando

Traga as muletas para frente igualmente, mantendo a sua perna lesionada fora do solo. Incline-se para frente, colocando seu peso nas suas mãos contra as
empunhadeiras da muleta.

Não descanse suas axilas sobre as muletas. Isso pode causar danos ao nervo que passa através da axila. Balance sua perna boa para frente, colocando seu pé a frente das muletas.

Repita (note que em alguns casos seu médico poderá permitir que você coloque algum peso na sua perna lesionada enquanto você estiver usando as muletas).

 



Levantando da Cadeira ou Cama

Segure ambas as muletas pelas empunhadeiras na mão do lado da perna lesionada. Impulsione-se da cadeira ou cama com a outra mão enquanto empurrando-se com 
as muletas. 

Use a sua perna boa para leva-lo à posição em pé. 

Equilibre-se e posicione as suas muletas antes de começar a andar.




Sentando

Segure as suas muletas pelas empunhadeiras com a mão do lado lesionado. Apóie-se na cadeira ou cama com a outra mão e sente-se lentamente. A menos que lhe seja permitido colocar peso na perna lesionada, mantenha-a fora do solo e coloque seu peso na perna boa.





Escadas: Subindo e Descendo

Subindo: aproxime-se das escadas. Suba o degrau com a perna boa, depois traga as muletas e a perna lesionada para o degrau de cima onde esta a perna boa. Repita.

Descendo: primeiro leve as muletas e a perna lesionada para o degrau de baixo. Então desça com a perna boa.

Repita.

Se houver um corrimão, coloque ambas as muletas embaixo do braço oposto e use o corrimão como suporte.

Lembre-se: "para cima com a perna boa e para baixo com a perna lesionada."



Atravessando Portas:

Certifique-se de haver suficiente espaço para seus pés e muletas permitindo-lhe abrir a porta. Após abrir a porta evite que ela se feche bloqueando-a com a ponta da muleta.

Atravesse a porta.



Como posso me cuidar enquanto uso as muletas ?

• Tome cuidado para não escorregar em lugares escorregadios.

• Por vezes as muletas atritam com a pele entre seu braço e peito. Você pode usar loção ou talco para prevenir escoriações.

• Se as suas mãos ficarem machucadas ou cansadas, você pode colocar mais estofamento nas empunhadeiras da muleta.

• Certifique-se de não se apoiar nas muletas pressionando-as contra as suas axilas. Se houver pressão contra as suas axilas, mesmo quando usadas corretamente, por um período prolongado. Esse período deve ser encurtado.

 

OSTEOPOROSE

O que é e como funciona o osso?

O osso é um tecido vivo e uma estrutura rígida na parte mais externa, sendo menos densa na região central. Os minerais (principalmente o cálcio) entram e saem constantemente dele, remodelando-o o tempo todo. É formado por 3 tipos de células:

• Os Osteoblastos, responsáveis pela formação óssea;
• Os Osteclastos, encarregados da reabsorção óssea,ou seja, da destruição do osso;
• Os Osteócitos, células adultas.

Nas crianças, os osteoblastos produzem mais osso do que os osteoclastos destróem. Nos adultos jovens, as duas células alcançam um equilíbrio entre elas, não havendo nem ganho nem perda de massa óssea. Na fase adulta, a reabsorção é ligeiramente maior que a formação, diminuindo lentamente a massa e a densidade óssea; esse desequilíbrio pode ser intensificado por alguns fatores, causando a osteoporose.


O que é a Osteoporose?

Osteoporose significa “osso poroso” e é caracterizado pela perda de massa progressiva; atinge principalmente, idosos do sexo feminino. É mais comum nas mulheres por terem ossos naturalmente menos densos, o que é agravado na menopausa, quando a perda de massa óssea ocorre de maneira mais intensa e rápida, causada pela alteração hormonal.


A - osso normal      /      B - osso de um paciente com osteoporose


A doença não apresenta sintomas ou desconforto, até que aconteça alguma queda, seguida de fratura ou o contrário. O diagnóstico deve ser precoce, para que o tratamento seja rapidamente iniciado, evitando complicações como fraturas - colo de fêmur, punhos e vértebras - e deformidades. É comum ver o achatamento e o encurvamento da coluna, diminuindo a altura do indivíduo:



 

Qual a causa da osteoporose?

Todas as causas da doença ainda não são conhecidas, mas ela é influenciada pelos seguintes fatores:

• Idade;
• Diminuição do Estrógeno na menopausa;
• Homens com níveis de Testosterona abaixo do normal;
• Sedentarismo;
• Tabagismo, café ou álcool em excesso;
• Fatores genéticos;
• Raça branca ou amarela;
• Dieta pobre em cálcio e rica em gorduras e proteínas;
• Uso de esteróides;
• Problemas na tireóide.


Como é diagnosticada?

O diagnóstico é realizado através do Raio X da coluna, que indica a rarefação dos ossos e da densitometria óssea, que quantifica o grau da doença. Nenhum deles provoca dor ao paciente.


Como é tratada?

O tratamento varia de caso para caso, de acordo com os fatores de risco apresentados pelo paciente. O tratamento precoce traz melhores resultados. Alguns dos tratamentos utilizados são:

• Reposição de Cálcio;

• Reposição hormonal;

• Calcitominas e Biofosfonatos – inibem a ação das células que destroem a massa óssea; somente o medico poderá indicar o uso;

• Exercício físico.

Além do tratamento, existem algumas orientações a serem observadas:

• Seguir a dieta recomendada pelo médico responsável, que deve ser rica em ingestão de cálcio;

• Tomar sol, nos horários indicados pelo médico (das 8 às 10 da manhã e após as 4 horas da tarde);

• Para dormir, utilizar colchões firmes;

• Tomar cuidado com as quedas;

• Evitar ou diminuir o tabagismo e a ingestão de café e/ou álcool.

A osteoporose não pode ser evitada, mas o seu aparecimento pode ser retardado e sua progressão desacelerada, através da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoce.


Quais os exercícios são indicados para o tratamento e a prevensão da osteoporose ?

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

O programa de exercício deve ter caminhadas, de 3 a 5 vezes/semana, por 30 minutos e exercícios de fortalecimento e alongamento, de frente para um espelho.

O programa de fortalecimento e alongamento tem ênfase em quadril e pernas, pois são as articulações que suportam o peso do corpo.

Os exercícios devem ser constantes, pois aumentam a deposição de cálcio nos ossos.

A flexão, a extensão e as rotações da coluna devem ser evitadas.

I - PARTE: Alongamentos





1 - Alongamento dos Isquiotibiais: 

Começar colocando o calcanhar de uma perna sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.  Inclinar o tronco para frente, sem enrolar a coluna, até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. 

Manter por 30/60 segundos e repetir 3 vezes.

 



2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:

Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.

A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.

Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.

Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.

Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





3 - Alongamento do Quadríceps: 

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do seu corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela. Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega.  

Não enrolar ou girar as costas.  Repetir 3 vezes.


II -PARTE: Fortalecimento:



1 - Elevação Anterior do Ombro:

Elevar os dois braços para frente - 3X10

 




2 - Elevação Lateral dos Ombros: 

Elevar os dois braços lateralmente, com as palmas das mãos para baixo, até a altura do ombro - 3X10;




3 - Bíceps Alternado:

Com os braços encostados no tronco, flexionar os cotovelos intercaladamente - 3X10;




4 - Flexo-extensão do Punho:

Dobrar e esticar os punhos - 3X10;




5 - Abrir e Fechar as Mãos:

3x10;



6 - Agachamento:

Com o tronco encostado em uma parede e os pés afastados, cerca de 10 cm, entre si e da parede, agachar lenta e moderadamente, manter 10 segundos e levantar; 

Em pé com as mãos apoiadas:




7 - Flexão de Quadril:

Levar o joelho no sentido do tórax e voltar - 3X10;




8 - Elevação Lateral de Pernas: 

Elevar  uma das pernas lateralmente, afastando-a da outra e voltar- 3X10;




9 - Elevação Posterior de Pernas:

Levar o pé para trás, dobrando o joelho e voltar- 3X10;

 

10 - Fortalecimento de Tríceps Sural: 

Ficar nas pontas dos pés, manter 10 segundos e relaxar.  

Repetir 5 vezes

 

 

 

 

 

 

 

 

 QUEDA DE IDOSOS

A população idosa é a que mais cresce no mundo e 1 dela sofre quedas todo ano, sendo essa a causa mais freqüente de lesões acima de 65 anos, podendo levar à perda de independência, diminuição da mobilidade e até à morte. No Brasil, cerca de 42% dos idosos já caíram alguma vez e segundo o Ministério da Saúde, mais de 25.000 idosos morreram devido a quedas.

Por esses motivos, a prevenção das quedas, principalmente nesta fase da vida, é muito importante.


Porque as quedas acontecem?

Existem alguns fatores que as facilitam:

• Alterações visuais;

• Alterações auditivas ou do sistema vestibular (responsável pelo equilíbrio);

• Alterações neurológicas;

• Alterações cardiovasculares;

• Demência;

• Alterações músculo-esqueléticas;

• Sedentarismo;

• Obstáculos;

• Calçados inadequados;

• Condições climáticas;

• Falta de assistência nas atividades diárias – como pegar objetos em armários altos;

• Chão escorregadio após o banho;

• Solos irregulares;

• Medicamentos que causam confusão mental.


Quais as conseqüências?

As principais conseqüências das quedas são fraturas de quadril, coluna, punho e ombro; sendo a de quadril a mais comum e muito perigosa, pois tem alto índice de morbidade e mortalidade.

Alguns fatores podem ser minimizados com o uso de medicamentos ou órteses (audição). 


Como preveni-las?

Para reduzir as chances de queda, o indivíduo deve:

• Iniciar um programa regular de exercício: Melhora a força, o equilíbrio, a coordenação motora e promove sensação de bem estar.

• Deixar a casa segura, já que o local mais comum de quedas é em casa: retirar objetos que possam causar tropeços ou escorregões; guardar objetos usados com freqüência em armários baixos e de fácil alcance; colocar corrimão e piso que não escorregue no banheiro; manter as janelas sem cortinas e usar lâmpadas fortes, principalmente no começo e no topo da escada; usar sapatos leves, fechados e de sola fina, evitar chinelos, sandálias e tênis de esporte.

• Pedir para alguém ajudar com os remédios, manter uma lista com os nomes deles e os horários a serem tomados e outra lista com os nomes e telefones dos médicos.

• Fazer check-up periodicamente. Principalmente da visão e da audição.

 

 DOENÇAS REUMÁTICAS E FISIOTERAPIA

As doenças reumatológicas acometem articulações, músculos, ligamentos, tendões, sem ter acontecido nenhum trauma, e o sistema imunológico, que agride os órgãos como, coração, rins, etc.. Entre essas doenças estão: Lupus Eritematoso, Espondilite AnquilosanteArtrite, Artrite Reumatóide, Gota, Febre Reumática e outras.

 

O reumatismo acomete principalmente adultos e idosos, mas algumas das doenças atingem as crianças e jovens.

O diagnóstico através do exame físico e da história do paciente pode ser fácil, mas muitas vezes torna-se um desafio para o médico.

O tratamento é feito basicamente com antiinflamatórios e fisioterapia.


Fisioterapia Na Reumatologia:

A Fisioterapia tem como objetivo principal, a reintegração do indivíduo na sociedade.

As doenças reumatológicas crônicas, na maioria dos casos, geram algumas incapacidades; nestes casos, a fisioterapia tem como objetivo, retardar e/ou amenizar os déficits identificados.

É importante que o indivíduo procure o médico para que o diagnóstico e o tratamento dessas doenças sejam definidos o mais precocemente possível e assim, a fisioterapia, iniciada ainda no período agudo da doença, possibilite maiores chances da manutenção e/ou melhora dos sintomas e funções do organismo dos pacientes.

Os métodos fisioterapêuticos mais utilizados nas alterações reumatológicas são: ultra-som; ondas curtas; crioterapia (gelo); laser e TENS que agem de forma analgésica, anti- inflamatória e cicatrizante. Além destes recursos existem exercícios específicos, massagens, alongamentos, mobilizações e outros.

Por isso, sempre que for solicitada, a fisioterapia deve ser realizada de 2 a 3 vezes por semana, para que todos os recursos atinjam os efeitos necessários.

É importante que os portadores de doenças reumáticas pratiquem esportes.

 
TORÇÕES
 

Movimentos giratórios de uma articulação são as causas mais freqüentes da torção.

Quais são os sintomas?

• A articulação fica inchada e dolorida.

• Incapacidade de movimentar a articulação lesionada.

• A princípio, a pele da articulação fica vermelha e, em poucas horas ou até dias, apresenta equimose.

Como é diagnosticada?

O médico examina a lesão. Talvez sejam necessários raios X para se certificar de que não existem ossos quebrados.

Como é tratada?

A regra geral para o tratamento de torções é D-C-C-E:

• Descanso: Primeiro é preciso evitar atividades que causem dor. Em casos de torções no tornozelo ou no joelho, pode ser necessário usar muletas.

• Compressas de gelo: aplicar compressas de gelo sobre a área da torção por 8 minutos seguidos de 3 minutos de pausa, esse ciclo deve ser repetido até completar o 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

• Compressão: O médico poderá recomendar o uso de uma faixa elástica envolta
da articulação torcida para reduzir o edema.

• Elevação: Manter a articulação lesionada elevada acima da altura do coração.

Além disso:

• O médico pode fornecer ao paciente um dispositivo para ajudá-lo a apoiar a articulação como, por exemplo, uma tala, uma bengala ou uma tipóia.

• O médico pode recomendar uma medicação antiinflamatória ou algum outro analgésico.

• Exercícios podem ser sugeridos para ajudar o paciente a se recuperar mais rapidamente.

• Algumas torções com total rompimento dos ligamentos podem precisar de cirurgia


Como prevenir uma torção ?

A maioria das torções ocorre por acidentes, por isso incontroláveis. Entretanto, usar calçados apropriados para a atividade e ficar atento ao andar em superfícies irregulares, pode ajudar na prevenção.

 

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